O artigo que pirou o Fernando Nascimento

Informo-lhes que o apologista católico Fernando Nascimento, mais conhecido como Fetinando Descabimentos ou Fakenando Nascimento, pirou.
Fernando Nascimento refutado


Quebrando o Encanto do Fernando Nascimento


Informo-lhes que o apologista católico Fernando Nascimento, mais conhecido como Fetinando Descabimentos ou Fakenando Nascimento, pirou. 


Em desespero ele assumiu a roupagem de papagaio repetidor de lorotas e portanto deve se aposentar de sua carreira como apologista e articulista histórico do catolicismo romano. Já faz tempo em que o sujeito foi pego em grupos de debate REPOSTANDO E COMPARTILHANDO sua matéria já refutada e que já se tornou um passa vergonha para quem é católico.

Segue abaixo um artigo meu publicado em Fevereiro de 2014, que esmaga as alegações do Fernando, foi o primeiro de muitos artigos que se seguiram e portanto, como estava no meu outro site, o Firme Fundamento, decidi republicar aqui no Resistência Apologética junto com o acervo de refutações já existentes contra o Fernando.

O rebatedor de espantalhos


O Fernando em 80% do seu artigo que leva meu nome, rebate em coisas que em parte alguma são de minha argumentação. Como acerca do Papa Pio XII, Pavelic, Francisco Franco, e outras abordagens que só serviram para que ele fosse ainda mais humilhado e refutado, pois abriu novas questões me dando a oportunidade de esmagar sua falaciosa verborragia romanista.

Foram elaborados diversos artigos que o refutam completamente a cada nova objeção que ele levanta, contudo o apologista católico não ofereceu nada relevante como réplica e continua até hoje levantando novas questões, sempre fugindo de sustentar suas alegações contra aquilo que lanço como refutação a suas palpitadas.

Recentemente o malabarista rocambolesco, publicou mais dois artigos sobre a suposta fraude do Diário de Engel, e sobre supostos documentos encontrados por uma fundação judaica. Mas como eu disse, ATÉ HOJE, ele não trouxe nada que o livre de ser rotulado como um arregão falacioso que apela a difamação e ridicularização contra quem o contraria.

O meu artigo original pode ser visto aqui: (AQUI) e quem acompanha minhas postagens, podem comprovar que em todo este tempo, o Fernando continua seguindo continuamente a linha da desonestidade intelectual com embustes falaciosos e apelativos, de caráter hipócrita e sem um pingo de credibilidade. O que só lhe se sustenta são as pinceladas e recortes descontextualizados da história, que ele propaga virulentamente numa diarreia mental e que preguiçosamente por favoritismo religioso são aceitas como verdade pelos desesperados e não menos desonestos, outros tantos militantes católicos.

Irei expor as objeções do Fernando Nascimento, que ilusoriamente acredita que recheando seu artigo com falácias abusivas e malabarismo textual estaria de alguma forma refutando dois dos meus artigos. De certo que basta uma breve lida no texto do Fernando, e se percebe que, ou ele não leu meus artigos, ou apenas pincelou apenas o que lhe seria conveniente para um teatro onde ele atuaria como o cara que finalmente provou que protestantismo deu origem ao nazismo e que o catolicismo nunca foi antissemita, ou que realmente houve uma inquisição protestante.

Portanto sobre esses 3 assuntos, com grande satisfação, começo a por fim na farsa do Fernando! Seguindo a mesma construção textual dele aqui. As objeções do Fernando estão destacadas em vermelho, e minhas refutações em texto normal. Nem vou perder tempo com a falácia genética do Fernando, que apontando meus supostos erros de digitação, esqueceu que em textos dele econtramos o mesmo erro, o que não diminui a relevância do texto nem prova que ele não sabe escrever.

Antes de continuarmos, permitam-me que eu faça apenas algumas breves observações sobre a introdução no artigo do Fernando:

1 - O Fernando... Classifica meus artigos como “criminosas acusações contra o Papa Pio XII e contra o Tribunal católico medieval”. Ou seja, vai passar o artigo inteiro com esse espantalho, e outros, mas, sequer irá mencionar os pontos realmente relevantes citados por mim em meus artigos que ele além nunca ter lido, passou longe em contraditá-lo.

2 - Ele começa com uma “observação” de Mihai Pacepa citada por Olavo de Carvalho... Depois despista citando Jaime Contreras. Mas, algo que seja digno de nota mesmo, ora. NADA!

3 - O Olavo de Carvalho citado é um camarada filósofo que vive a citar o Papa Francisco, atribuindo ao mesmo referências de uma suposta profecia de “La Salete “ afirmando que Roma perderá a fé e se tornará a sede do Anticristo. E aí. Porque o Fernando não menciona isso?

4 - Sobre o Jaime Contreras dizer uma coisa, e o Fernando me vir insinuar que a Inquisição foi um mar de rosas, já é apelação... Faltaram fontes! Assim como faltaram fontes para sustentar a afirmação de seus amigos historiadores que há um tempo afirmaram que o Holocausto JUDEU, nunca existiu! Bom, de todo modo, a citação de Contreras nem de longe invalida a pilha de historiadores que como Paul Johnson confirma o gosto que Roma tinha em lançar hereges nas fogueiras.

Portanto, a introdução do Fernando Nascimento, tão falaciosa quanto o resto do artigo dele, já começa num teatro, onde o foco é despistar o leitor em breves pitadas de humor difamatório contra mim, mas sem nenhuma argumentação relevante contra os meus artigos. Logo... "espantalhos"! É essa a classificação primaria que podemos dar ao pífio artigo do já conhecido Fakinando Nascimento (apelido dado pelo Lucas Banzolli).

Por gentileza, peço aos amigos leitores que depois leiam esses dois artigos que fiz antes desse, que são os artigos de minha autoria que o Fernando estar refutando: O Holocausto Judeu e Inquisição Protestante? . Depois verifiquem o artigo do Fernando Nascimento onde ele diz me refutar:




Pois bem, vamos analisar cada resposta do Fernando Nascimento, e por fim refutar uma a uma!!


1 - Como se não bastasse tais embustes protestantes, o Elisson Freire também insinua que a Igreja Católica perseguia judeus.

Refutação:

Vou deixar que um especialista responda:

Em 388, uma população cristã instigada pelo bispo local, incendiou sinagoga de Callinicum, no Eufrates. Teodósio I resolveu fazer um teste no caso, e ordenou que a sinagoga fosse reconstruída às custas dos cristãos. Foi fortemente denunciado pelo mais influente de todos os prelados cristãos, o bispo Ambrósio de Milão. Ele advertiu Teodósio, numa carta, que a ordem era altamente prejudicial ao prestígio da igreja:”Que é mais importante”, perguntou:”a demonstração de disciplina ou a causa da religião? A manutenção do direito civil é secundária diante do direito religioso.” Ele pregou um sermão em frente ao imperador formulando esse argumento, e a ordem imperial foi vergonhosamente retirada.
Tornaram-se o padrão de tiradas antijudaicas, usando e abusando de passagens dos evangelhos de São Mateus e de São João. Assim, um antisemitismo especificamente cristão, que apresentava os judeus como assassinos de Cristo, enxertou-se na massa fervilhante de calúnias ede boatos pagãos e as comunidades judaicas passaram a correr riscos, em todas as cidades cristãs.
( Paul Johnson, Historiador Católico Romano - em Historia dos Judeus).

2 - Mas verá cair uma a uma todas as suas acusações com os relatos do próprios judeus em todos os tempos.

Refutação:

Na verdade o que o paspalho romanista trouxe foram citações de Judeus do pós guerra. Nada que contradite o fato do antissemitismo católico romano por séculos e que veio a influenciar diretamente o Nazismo que tomou as mesmas leis do catolicismo romano, contra os judeus. Para além disto, Não me lembro dos judeus terem aceitado numa boa, coisas como:

“Uma sucessão de concílios eclesiásticos em Toledo, pondo de lado a política ortodoxa cristã, ou decretou o batismo forçado dos judeus ou proibiu a circuncisão, os ritos judaicos e observância dos sábados e festivais.
Durante todo o século VII, os judeus foram açoitados, executados, tiveram sua propriedade confiscada, foram sujeitos a impostos que os arruinavam, foram proibidos de comerciar e, por vezes, arrastados à pia batismal. “Muitos foram obrigados a aceitar o cristianismo, mas continuaram, em particular, a observar as leis judaicas”
 (Paul Johnson - Historia dos Hebreus).

Portanto, de que relatos o Fernando se refere? As pinceladas fora de contexto? Como eu disse a argumentação da romanizada só tem meias-verdades.


3 - A ignorância deste protestante o faz desconhecer que Nazismo é uma ideologia praticada pelo Partido Nazista da Alemanha, formulada por Adolf Hitler, e adotada pelo governo da Alemanha de 1933 a 1945.

Refutação: 
Metade do meu artigo trata de explicar que o nazismo é uma ideologia diabólica sem qualquer origem no protestantismo genuíno... Que abarcou no antissemitismo dizimando milhões de Judeus... Se não leu... Leia algo afirmado pela própria Igreja Romana:

"A Shoah[termo judeu-alemão para Holocausto]foi certamente resultado de uma ideologia pagã, como era o nazismo, animada de um cruel anti-semitismo, a qual não só desprezava a fé mas também negava a própria dignidade humana do povo hebraico."

Então que prosa é essa de vir me ensinar o que é nazismo? Hum, já sei... ta só enchendo linguiça pra disfarçar sua incapacidade não é?
O texto acima, foi retirado do documento Memória e Reconciliação(do Vaticano) que ainda diz:

Contudo, "deve-se perguntar se a perseguição do nazismo nos confrontos com os judeus não foi facilitada por preconceitos antijudaicos presentes nas mentes e corações de alguns cristãos[católicos romanos] Ofereceram os cristãos[católicos romanos] toda a assistência possível aos perseguidos e, em particular, aos judeus?" Sem dúvida que foram muitos os cristãos que arriscaram a vida para salvar e assistir os judeus seus conhecidos. Parece, porém, igualmente verdade que "ao lado destes corajosos homens e mulheres, a resistência espiritual e a acção concreta de outros cristãos não foi aquela que se poderia esperar de discípulos de Cristo".(46) Este facto constitui um apelo à consciência de todos os cristãos, hoje, exigindo "um acto de arrependimento (teshuva)", e tornando-se um estímulo a que redobrem os seus esforços para serem "transformados, adquirindo uma nova mentalidade" (Rm 12,2) e para manterem uma "memória moral e religiosa" da ferida infligida aos judeus. Nesta área, o muito que já foi feito poderá ser consolidado e aprofundado". (Este é o juízo do recente documento da Comissão para as relações religiosas com o judaísmo, Noi ricordiamo: una riflessione sulla Shoah, Roma (16 Marzo 1998) 3.)

Nota: O trecho em colchete acrescentado faz enfase a que cristãos o documentos se refere. Evidente aos católicos romanos ou o Vaticano deu agora para pedir desculpas pelos erros do protestantismo?

Me parece que o Fernando está a discordar de sua propria agremiação religiosa que admite o seu passado de rejeição aos judeus. Coisa que nós não fazemos. Admitimos os erros de nossos antepassados e os repudiamos, todavia quem se declara imune a erros, é que tem muito a dar explicações, ou seja, o papado, verdadeiro promotor do antissemitismo como uma ciência.


4 - “e não tem qualquer ligação com a Igreja Católica. “

Refutação:
Acho que o Fernando, não leu a parte onde cito no artigo:

"Só um completo desinformado, ou melhor, um vagabundo de pior categoria, teria a cara lavada de insinuar que o PROTESTANTISMO tenha dado inicio ou origem ao NAZISMO. E se dizendo católico então, o mau-caratismo fica mais ainda evidente. Por mais que hajam realmente evidências do antisseemitismo de Lutero e por parte de algumas igrejas protestantes da Alemanha naquela época, seria mais que desinformação defender tal afirmação por parte da militância católica, seria literalmente descarada e confessada hipocrisia. Pois a participação da Igreja Católica durante o Holocausto é sem sombra de dúvidas um dos temas mais polêmicos da história no século 20.
E com muita razão, porque de certa forma, o antisemitismo infectou fortemente países católicos como a Áustria e a Polônia, além do fato de Pio XI ter assinado uma concordata com Hitler, e devido a ambigüidade da hierarquia católica naquela época."

É nesse contexto que cito o envolvimento do catolicismo com o Nazismo.


5 - “Ele também desconhece que o Nazismo nasceu no mesmo berço do protestantismo e que foram os protestantes que escolheram Adolf Hitler, que por sua vez, adotou as idéias anti-semitas de Lutero que pregava:"

Refutação:
Em parte alguma neguei o que Lutero disse. E digo mais, o Pacelli, o futuro Pio XII, que era a mente por trás de Pio XI, patrocinou sim uma política de apoio ao Fascismo na Itália e ao Nazismo, na Alemanha, tudo no sentido de ajudar a cumprir a suposta profecia mariana em sua aparição em Fátima. Isso foi a tal ponto, que ele se tornou o instrumento principal de auxílio para levar Hitler ao poder. Ele o fez, forçando o Partido Católico Alemão a votar em Hitler nas últimas eleições gerais da Alemanha em 1933. Vale lembrar que o nazismo nasceu na Baviera católica. E daí já temos mais uma falácia do Fernando, pois insinua que se o nazismo nasceu na Alemanha, e o protestantismo também, logo, ambos tem a mesma ideologia!! Ora, não é a Igreja de Roma a continuação do Império Romano, se formos usar esse mesmo raciocínio do Fernando, a ideologia paganista e anticristã do Império Romano, continua a reinar no catolicismo romano.

Pois bem, no caso acima citado, a idéia básica era muito simples. O Fascismo e o Nazismo, além de esmagar os Comunistas na Europa, por último esmagariam a Rússia Comunista. Em 1929 Pio XI assinou uma Concordata e o Tratado com Mussolini, chamado por ele de “o homem enviado pela Providência”. Em 1933 Hitler se tornou o Chanceler da Alemanha. Em 1936 Franco começou a Guerra Civil. Em 1938 dois terços da Europa já eram fascistas e rumores da II Guerra Mundial eram ouvidos mais e mais ameaçadoramente em toda parte. [Para mais detalhes sobre o papel do Núncio Papal Pacelli de ajuda para Hitler subir ao poder, ver do autor “The Vatican’s in World Politics” 444 p. Horizont Press, Nova Iorque].

Portanto, meu argumento não era de que Pio XII tenha dado apoio ao que Hitler iria fazer, visto que o Papa sequer imaginava o que iria acontecer. O que citei antes, é que tanto protestantes na Alemanha quanto católicos, apoiaram Hitler no que se refere a esmagar o comunismo. Simples, será que Fernando é tão tapado que não entende isso?

E pra cada um dos livros [nunca lidos por ele] que o Fernando citar acusando o protestantismo de ter dado origem ao Nazismo...eu cito dez.... Que provam o envolvimento do catolicismo romano.

6 - Não eram os padres e bispos que diziam que os judeus mataram Jesus, mas as Escrituras, confira: “Por esta razão os Judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu pai e se fazia igual a Deus.” (João 5,18)

Refutação:
Como eu disse, pinceladas, extraindo sempre o argumento alheio, de seu contexto. Isso também não seria um espantalho?

Quais judeus mataram a Jesus? É correto culpar os judeus de gerações futuras? Deixe-me contextualizar o Fernando:

"Tornaram-se o padrão de tiradas antijudaicas, usando e abusando de passagens dos evangelhos de São Mateus e de São João. Assim, um antissemitismo especificamente cristão, que apresentava os judeus como assassinos de Cristo, enxertou-se na massa fervilhante de calúnias e de boatos pagãos e as comunidades judaicas passaram a correr riscos, em todas as cidades cristãs. (...) Durante o quarto século tardio e o quinto século, foi retirado dos judeus que viviam em sociedades cristãs a maior parte de seus direitos comunais e todos os seus privilégios. Foram excluídos do serviço do estado e do exercito. O proselitismo e o casamento misto com cristãos era punível com a morte. (...)A política da igreja, portanto, consistia em permitir que pequenas comunidades judaicas sobrevivessem em condições de degradação e impotência. A igreja grega, no entanto, por ter herdado todo o corpo do antissemitismo helenístico pagão, era emocionalmente mais hostil. (Paul Johnson, em História dos Judeus, das paginas 226 em diante).

O Fernando também negligencia mais duas coisas. A primeira é que Jesus, na cruz, perdoa os judeus pelo que fizeram, e em segundo lugar, sobre ter matado a Cristo, vejamos o que Jesus diz:

"Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la.

Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai".

(João 10:17-18).

Vejam o que diz o nosso Cristo nesse verso acima, ele diz: "Ninguém me mata, eu é que dou a minha vida por amor, e de livre vontade, e tenho poder para retoma-la de volta."
Sendo assim, deveríamos condenar os Judeus por terem sido parte desse processo? Claro que não, pois eles da parte de Deus, já receberam e ainda recebem sua retribuição por isso.


7 - " A Igreja jamais forçou os judeus a se converterem ou os perseguiu."

Refutação:
“Cedo no quinto século, o principal teólogo grego João Crisóstomo (354-407) pronunciou oito “ Sermões contra os Judeus” em Antioquia. Não se permitia aos judeus construir qualquer nova sinagoga. Tiveram de alterar a data do Pêssah para que sempre ocorresse depois da Páscoa cristã. Era um crime insistirem os judeus em que suas escrituras fossem lidas em hebraico, mesmo em suas próprias comunidades. A lei tornava tão fácil quanto possível converter judeus, embora a formula do batismo contivesse uma declaração por cada judeus de que não fora induzido por medo, ou esperança de ganho. Qualquer judeu apanhado molestando um converso era queimando vivo, e um judeu convertido que voltasse à sua fé era tratado como herético.”

“A Igreja sempre apresentara os judeus como um perigo espiritual. Desde o século XII, a superstição popular os apresentara como um perigo social e também físico. (...) Com a conversão[de judeus ao catolicismo] o antisemitismo tornou-se mais racial do que religioso, mas os antisemitas[católicos] verificaram, como o fariam seus sucessores na Alemanha nazista, que era excessivamente difícil identificar e isolar judeus por critérios raciais. [os católicos]Foram obrigados a regressar, como aconteceria com os nazistas, aos velhos critérios religiosos. Por motivos religiosos não se podia perseguir um judeu porque nascera judeu, ou porque seus pais eram judeus; tinha de ser mostrado que, de alguma forma, ele ainda praticava o judaísmo em segredo.”
( Paul Johnson, História dos Judeus, pag 234.)


8 - "A precaução em determinada época, contra a presença de judeus em alguns países europeus pelos seus governantes, era uma questão de segurança nacional, pois os judeus haviam escolhido se juntar aos islâmicos para invadir a Europa."

Refutação:

"Na Espanha As comunidades judaicas haviam prosperado ali sob o império romano e, em alguma medida, sob o governo bizantino, mas sob os reis visigodos seguiu-se uma política igreja-estado de sistemático anti-semitismo. Uma sucessão de concílios eclesiásticos em Toledo, pondo de lado a política ortodoxa cristã, ou decretou o batismo forçado dos judeus ou proibiu a circuncisão, os ritos judaicos e observância dos sábados e festivais.(...)
Durante todo o século VII, os judeus foram açoitados, executados, tiveram sua propriedade confiscada, foram sujeitos a impostos que os arruinavam, foram proibidos de comerciar e, por vezes, arrastados à pia batismal. Muitos foram obrigados a aceitar o cristianismo, mas continuaram, em particular, a observar as leis judaicas. Emergiu assim na história o judeu secreto, mas tarde chamado de marrano. Por isso, quando os mulçumanos invadiram a Espanha e 711, os judeus os ajudaram a sobrepujá-la, guarnecendo muitas vezes cidades ocupadas por trás dos exércitos árabes que progrediam. Isso aconteceu em Córdoba, Granada, Toledo e Sevilha, onde numerosas e ricas comunidades judaicas logo se estabeleceram. (...)Os judeus sofreram amargamente, tanto em regime islâmico quanto em regime cristão. (...) Não era de ordinário o estado, seja cristão ou islâmico, o principal inimigo. Muitas vezes, ele era, com efeito, o melhor amigo. Os judeus eram firmemente leais à autoridade devidamente constituída, por motivos religiosos e por simples interesse próprio: eles eram uma minoria dependente da proteção do governante." 
(Paul Johnson, História dos Judeus Pag 202-207)


9 - "A Igreja nunca tirou filhos dos judeus, essa é mais uma mentira descabida protestante."

Refutação:
Nos estados papais a posição dos judeus se deteriorou sob o papa antissemita Pio VI (1775-1799) cujo Edito sobre os Judeus, levou diretamente os judeus aos batismos forçados... e se alguma criança judia fosse batizada, a Igreja podia reivindicar a posse da criança.
(Paul Johnson, Historiador católico romano renomado em História dos Judeus, pg. 304)

10 - "A Igreja nunca espalhou mito sobre a matança de crianças. A matança de crianças na idade média para uso de seu sangue em rituais praticados por determinados judeus é fato confirmado pelo historiador italiano de origem judaica Ariel Toaff, professor de História da Idade Média e do Renascimento da conservadora Universidade Confessional Israelense de Bar-Ilan, filho de Elio Toaff, ex-grande rabino de Roma."

Refutação:
Por Igreja, tenha-se em mente, nesse contexto, tanto seu clero como o laicato. A alma da igreja é seu povo, sendo o clero, sua mente, se o clero erra, logo, a igreja erra, se o povo erra, também erra a igreja. Ambos não se separam em entidades distintas, negar isso, é insinuar que Igreja é um prédio ou apenas uma instituição. Dito isso, vamos aos fatos:

“O papa Gregório, o Magno (reinou de 590 a 604), protegeu os judeus de Roma, mas, ao mesmo tempo, criou uma ideologia de um anti-judaísmo cristão que conduziria diretamente a ataques físicos aos judeus. O que ele argumentava, com efeito, consistia em que os judeus não eram cegos para as reivindicações do cristianismo. Eles sabiam que Jesus era o Messias, o filho de Deus. Mas o haviam rejeitado e continuavam a rejeitá-lo por que seus corações eram corruptos.

A tragédia dessa linha de argumentação consistia em que ela levava diretamente a uma nova espécie de antissemitismo. O fato de que os judeus podiam saber a verdade sobre o cristianismo, e ainda assim rejeita-la parecia um comportamento tão extraordinário que dificilmente podia ser humano. Disso resultou a ideia de que os judeus eram bem diferentes das pessoas comuns, (...) [Passaram a inventar] histórias de que os judeus tinham caudas, sofriam de um fluxo sanguíneo, que exalavam um odor que so desaparecia quando eram batizados, Isso por sua vez levou a rumores de que os judeus serviam ao demônio – O que explicava tudo – e com ele comungavam em cerimônias secretas, perversas. [tudo isso] formado uma acumulação de sentimento antijudeu, antes que a pregação da Primeira Cruzada em Clermont Ferrand, de 1095, a desencadeasse.

"Em 1144, uma pequena comunidade judaica foi centro de uma acusação espantosa. Em 20 de março, pouco antes da Páscoa cristã e da Páscoa dos judeus, um menino chamado William, filho de um fazendeiro rico e posto como aprendiz no negocio de um peleiro, desapareceu. Quando ele foi visto pela ultima vez, estava entrando na casa de um judeu. Dois dias mais tarde, na quarta-feira da Semana Santa, seu corpo foi encontrado a este da cidade de Thorpe Wood, “vestido com sua jaqueta e sapatos, e com sua cabeça raspada e marcada por inúmeras punhaladas”. Nosso conhecimento dos detalhes provém primariamente de uma hagiografia, The Life and Miracles of St.William of Norwich, compilada por Thomas de Monmouth, um monge do priorato de Norwich, pouco mais tarde. Segundo Thomas, Elvira, a mãe do menino, e um sacerdote local chamado Godwin acusaram os judeus de Norwich de assassinato, dizendo que crime era uma reencenação da paixão de Cristo. Mais tarde, empregadas cristãs que trabalhavam numa casa judia disseram que o menino foi agradou depois de um serviço na sinagoga, amordaçado, amarrado com cordas, teve sua cabeça furada por espinhos, depois foi amarrado numa cruz, sua mão esquerda e pés pregados, seu lado aberto, e jogou-se água fervendo sobre o seu corpo – elas afirmaram que viram isso através de uma fresta na porta. Um grupo de judeus foi acusado de sacrilégio diante de um tribunal eclesiástico, mas o xerife local disse que eram propriedade do rei, recusou-se a deixar que fossem julgados e os empurrou para a segurança do castelo de NOrwich.

Uma história antissemita [forjada por católicos] consistia em que todos os judeus sofriam de hemorroidas, desde que disseram a Pilatos:”Que seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos!” os sábios judeus lhes haviam dito que só podiam ser curados através do “sangue de Cristo” -, isto é, tornando-se cristãos – mas eles compreenderam o conselho literalmente. Para conseguir o sangue necessário, com o qual fazer o pão curativo de Pêssah, tinham de matar um substituto de Cristo a cada ano. Um certo Theobaldo de Cambridge, um converso do judaísmo, misturou essa história com o assassinato de William e alegou que um congresso de judeus na Espanha escolhia pela sorte, cada ano, a cidade onde ocorreria um assassinato ritual e que, em 1144, coube a vez a Norwich. Assim, desse único crime, fluíram duas acusações distintas, mas inter-relacionadas, contra os judeus – a acusação de assassinato ritual e o libelo de sangue.

A pregação de uma nova Cruzada sempre fazia ferver o sentimento antissemita[dos católicos]. A terceira Cruzada, lançada em 1189-90, na qual a Inglaterra figurou amplamente porque Ricardo Coração de Leão a conduziu, açulou a fúria da população já despertada pelas[falsas] acusações de assassinato ritual. Uma delegação de judeus ricos presente à coroa cão de Ricardo foi atacada pela multidão, seguindo-se a isso um assalto à judiaria de Londres. Com a aproximação do Pêssah no ano seguinte, irromperam progroms, ocorrendo o mais grave em York, onde a rica comunidade judaica foi massacrada, embora se refugia-se no castelo. Norwich, é claro, foi vitima disso, escrevendo um cronista: ”Muitos daqueles que se apressavam em seguir para Jerusalém determinaram primeiro erguer-se contra os judeus... Assim, em 6 de fevereiro, todos os judeus haviam buscado refugio no castelo,”



Isso foi outro marco na destruição da judiaria latina. O surto de heresia organizada no século XII levou o papado crescentemente autoritário e triunfalista a olhar com suspeita qualquer forma de atividade religiosa não ortodoxa, não escapando disso o judaísmo.
O maior dos centralizadores medievais, Inocêncio III(papa de 1198 a 1216), baixou uma série de decretos antisemita no IV Concilio Laterano, em 1216, e deu sua sanção À criação de duas ordens de pregadores, os dominicanos e os franciscanos, encarregados especificamente de consolidar a fé católica nas cidades. Atribuiu-se ainda aos dominicanos o mandato de suprimir a heresia investigando praticas duvidosas interrogando suspeitos, e entregando ao poder secular, para punição, os considerados culpados.



Em 1243, perto de Berlim, os judeus foram acusados de roubar uma hóstia consagrada e de usá-la para seus próprios maus propósitos. Essa pratica também se enquadrava com a opinião cristã de que os judeus conheciam a verdade, mas batiam-se contra ela. Eles acreditavam de fato que a hóstia era o corpo de Cristo: é por isso que a roubaram e a torturaram [diziam os católicos], fazendo-a reviver os sofrimentos de Cristo, assim como raptavam meninos cristãos e os assassinavam em rituais demoníacos.
Como acontece com toda teoria conspiratória, uma vez que se deu o primeiro salto imaginativo, o resto se segue com uma lógica inebriante.
Despois de 1243 houve noticias em toda a Europa latna de casos de roubos de hóstias. Tais roubos vinham a luz, por a hóstia em sua agonia produzia milagres [segundo os católicos]: subia ao ar, provocava terromotos, transmutava-se em borboletas que curavam aleijados, produzia anjos e pombas e – mais usualmente – gritava de dor ou chorava como criança. (Paul Johnson, História dos Judeus Pag 220)

Nunca se apresentou qualquer prova plausível para justificar qualquer dessas calunias [contra os judeus]. Algumas acusações podem ter sido o resultado de um equivoco genuíno. Por exemplo, em 1230 os judeus foram acusados de circuncidará força um menino de cinco anos em Norwich. Os judeus foram aprisionados e multados quando o caso foi finalmente julgado em 1234, e ele parece ter provocado um violento ataque aos judeus de Norwich, por cidadãos, no ano seguinte. Por volta de 1240, vários judeus foram enforcados por causa desse caso. A explicação mais provável é de que membros da mesma família judia estavam tentando trazer a fé primitiva o filho de um converso. Mas a maioria das acusações contra os judeus eram puras invenções e, quando se instituía uma investigação eclesiástica genuína, o que se descobria sempre exonerava a comunidade judaica. [isso bem depois dos católicos terem conseguido dizimar praticamente toda a comunidade judaica].
As acusações populistas assacadas contra os judeus na Idade Média foram todas, sem exceção, fantasias. (Paul Johnson, História dos Judeus 214-222 - enfase em colchete acrescentada, afinal, não havia protestantes por essa época).

Portanto, nos deparamos com mais uma prova de que o Fernando Nascimento, não passa de um mestre das meias-verdades sempre tentando forçar sua argumentação, com pinceladas históricas. Acima, temos um historiador renomado, que é católico e sempre citado por apologistas católicos, dando um bom exemplo de honestidade e nos informando que a Igreja sim, deu inicio ao murmúrios difamatórios para os judeus, e que, tais murmúrios não tinham um traço de verdade.

E o Fernando deveria se lembrar que tais “determinados judeus” que matavam crianças em rituais, confessavam isso por meio de torturas imposta pelos católicos. O mesmo tipo de tortura usada, para conseguir que os judeus confessassem que eram a causa da Peste Negra:

"Em toda a Europa, a aparecimento da Peste Negra,... acrescentou outra camada universal à superestrutura antissemita.(...) seu impacto sem precedentes – matou entre a metade e um quarto da população – inspirou a crença de que era uma pestis manufacta, uma enfermidade difundida pela maldade humana. ( A culpa foi colocada nos judeus), especialmente depois que judeus aterrorizados confessaram debaixo de tortura. 
Em 1348, no Castelo de Chilon no lago de Genebra, judeus admitiram [depois de torturados] que a praga era obra de um João de Savoia (que a mando dos sábios judeus, espalhou a peste por Veneza e outros lugares). A fantasia espalhou-se rapidamente, em especial porque mais judeus confessaram sob tortura – em Friburgo, por exemplo, um judeu admitiu que o motivo era “porque vós cristãos destruístes tantos judeus... e também porque nós queremos, por nossa vez, ser senhores, pois vós fostes senhores por tempo bastante”. 
Em toda parte, os judeus foram acusados de envenenar os poços. Em 26 de setembro de 1248, o papa Clemente VI emitiu uma bula em Avignon que desmentia as acusações contra os judeus e as atribuiu ao diabo: ele argumentava que os judeus sofriam tanto quanto qualquer outro elemento na comunidade. 
O imperador Carlos IV, o rei Pedro IV de Aragão e outros governantes fizeram declarações similares. Contudo, a maior onda de antissemitismo desde 1096 engolfou cerca de 300 comunidades judaicas, 6,000 morreram em Mainz e 2.000 em Estrasburgo.(...) 
Infelizmente, uma vez difundido o antissemitismo, ele ficava; uma vez que uma comunidade aprendia a atacar violentamente os judeus locais, era provável que voltasse a atacar. A peste estabeleceu precedentes em toda parte, especialmente nos países de língua alemã.(...) Depois das agitações da Peste Negra, toda a posição dos judeus na Espanha começou a deteriorar-se muito rapidamente, à medida que libelos de sangue e outros contos antissemitas convenceram o povo. Em Sevilha, por exemplo, houve tumultos antissemíticos em 1378 e uma explosão positiva em 1391." (História dos Judeus, 226 -230)
Temos acima uma breve demonstração de fatos históricos, relatados por um historiador católico romano honesto e imparcial que expões os dois lados da história. Vê-se aí que a Alemanha, era um dos países mais antissemitas da Europa desde muito antes de Lutero, ademais, o Nazismo alemão adotou a mesma prática antissemita que o catolicismo, em difamar judeus para então terem um motivos de os exterminar.


11 - O Papa Pio XII não empregou todos os métodis (sic) para lutar contra Hitler ,não convocou os católicos a desobedecer os governastes (sic) fascistas, (...)
Refutação:
Não existe essa citação em parte alguma do meu site em nenhum de meus artigos, e as objeções de defesa ao Papa Pio XI e XII não passam de meias-verdades. Para além disso, isto evidencia mais uma vez a mania que o bode velho romanista pernambucano, tem em rebater em espantalhos que ele mesmo inventa para descontrair seus leitores tão burros quanto ele.

Religiosamente a hierarquia católica condenava o nazismo, enquanto que politicamente dava seu completo apoio, e as razões para tal como já citei antes, é devido a famigerada crença na profecia de Fátima. Tanto o catolicismo romano, quanto os luteranos na Alemanha e outras lideranças mundiais, toleravam Hitler devido o mutuo acordo em aniquilar o comunismo e converter a Russia, e é claro, para evitar que ele voltasse seu arsenal diretamente ao Vaticano, bem ali do lado.

12 - Puro embuste! Enquanto os chefes de Estados calavam diante das brutalidades de Hitler, o Papa Pio XII era o único na Europa ocupada que ousava se levantar contra a besta nazista e convocava os católicos a repudiá-lo.

Refutação:
Repito, o futuro Pio XII, que era amente por trás de Pio XI, patrocinou sim uma política de apoio ao Fascismo na Itália e ao Nazismo, na Alemanha, tudo no sentido de ajudar a cumprir a suposta profecia de Maria em sua aparição em Fátima. Isso foi a tal ponto, que ele se tornou o instrumento principal de auxílio para levar Hitler ao poder.

Ele o fez, forçando o Partido Católico Alemão a votar em Hitler nas últimas eleições gerais da Alemanha em 1933. A idéia básica era muito simples. O Fascismo e o Nazismo, além de esmagar os Comunistas na Europa, por último esmagaria a Rússia Comunista. Em 1929 Pio XI assinou uma Concordata e o Tratado Luterano com Mussolini, chamado por ele de “o homem enviado pela Providência”. Em 1933 Hitler se tornou o Chanceler da Alemanha. Em 1936 Franco começou a Guerra Civil. Em 1938 dois terços da Europa já eram fascistas e rumores da II Guerra Mundial eram ouvidos mais e mais ameaçadoramente em toda parte. [Para mais detalhes sobre o papel do Núncio Papal Pacelli de ajuda para Hitler subir ao poder, ver do autor “The Vatican’s in World Politics” 444 p. Horizont Press, Nova Iorque].


13 - “Recebeu e Abençoou o Líder Nazista Da Croácia que estava envolvido na perseguição aos judeus junto com os Alemães e Estava massacrando ou convertendo a força os sérvios ortodoxos.”

Refutação:
Não existe qualquer citação a respeito disso em meu artigo. Mais um espantalho do senhor Fernando Nascimento, o mestre em contar meias verdades. Não há um só parágrafo em meus artigos citando alguma benção papal para algum líder croata muito meno ao Pavelic. Não cito líder croata e sim austríaco que em 94 recebeu o título de cavaleiro papal, seu nome é Kurt Waldheim um ex oficial da inteligência militar alemã durante a Segunda Guerra Mundial acusado de crimes de guerra contra os judeus. O Washington Post relatou:

"O condecorado papal é o mesmo homem que, de acordo com um relatório do governo austríaco preparado por uma banca inde pendente de historiadores, tinha conhecimento e não fez nada para parar as atrocidades contra judeus. Ele é o mesmo homem que o Secretário da Justiça americano proibiu de entrar nos Estados Uni dos por causa de provas de que ele deu apoio e informações que capacitaram outros a matar, torturar e deportar pessoas para cam pos de trabalho forçado."(Washington Post, 9 de agosto de 1994.)

Mas onde está a refutação do Fernando contra isso?? Esse pilantra vai continuar até quando rebatendo em espantalhos?

14 - Puro embuste! O papa jamais “abençoou” o líder nazista da Croácia. Pavelić visitou o Papa Pio XII em maio 1941, na tentativa de ganhar reconhecimento do Vaticano, mas não conseguiu. (Matković, Hrvoje (2002). Povijest Nezavisne države Hrvatske (em croata). Naklada Pavičić. p. 26.)

Refutação:
Outra pincelada espantalhosa. Em parte alguma citei que o papa abençoou Pavelic. E o Fernando, deveria parar de contar meias-verdades, e relatar direto essa conversa.

A História nos diz que em 28 de Abril de 1941, o Arcebispo Stepinac emitiu uma carta pastoral permitindo que todo o clero croata apoiasse e defendesse o Novo Estado da Croácia, na Páscoa de 1941, Stepinac anunciou na Catedral de Zagreb o estabelecimento do Estado Independente da Croácia, dando, assim, a sanção solene da Igreja e do Vaticano à obra de Pavelic. Dois meses depois, Em 28 de junho, Stepinac e outros bispos foram visitar Pavelic. Após ter prometido a mais cordial cooperação de toda a hierarquia, o Arcebispo abençoou solenemente Pavelic, como líder do povo croata “Enquanto o saudamos cordialmente como Chefe do Estado Independente da Croácia, imploramos ao Senhor dos Astros que lhe dê as bênçãos divinas como líder do nosso povo”.

Não se é dito que o Papa abençoou Pavelic, e sim que o Arcebispo croata assim o fez. Nenhum dos meus artigos diz que foi o Papa que abençoou Pavelic, ou seja, o cretino do Fernando na maior cara lavada forja as citações tirando-as do contexto e assim rebate nelas tentando passar a idéia de que está refutando alguma coisa. E ainda intitula o seu lixo de blog de fundo de quintal como Fim da Farsa? Só pode ser humor mesmo!

Sobre as relações Pio XII/Pavelic, basta citar que o Papa simplesmente derramou sua proteção paternal sobre todo o Novo Estado da Croácia. Ora, e quem governava essa joça era quem? Lutero? Não!!! Mister Pavelic, esse era o alvo da benção papal. E por quê? Ora, além de Pavelic ser católico e anti-comunista e anti-ortodoxo assim como o Papa, ele ordenou o confisco de propriedade de “qualquer pessoa que se colocara a favor dos Aliados contra a derrotada Católica Áustria-Hungria, durante a I “Guerra Mundial” (Ordem Estatutária de 18/04/41)". 

Preciso dizer mais alguma coisa sobre a ambiguidade papal que religiosamente de maneira favoritista tendenciosamente condena as ações desumanas, mas faz vistas grossas sempre quando se trata de defender seus interesses políticos?

15 - “Igualmente” só se for no sentido do Papa repudiar essas duas doutrinas nefastas.

Refutação: 
O separatismo croata tornou-se cego nas mãos da hierarquia católica e, assim, do Vaticano, o qual sem hesitação usou-o para fortificar seus interesses de dominação religiosa e política nos Bálcãs, isso tudo, porque a sedenta Igreja Apostata de Roma jamais aceitou a soberania de qualquer nação emergente na Europa que não se submetesse ao catolicismo, e por esse motivo dava seu apoio aos lideres que se propusessem a derrubar as nações ortodoxas(ou protestantes). 

Foi depois de várias investidas de Roma, que o terrorista Pavelic, sobe ao poder. Roma sempre teve na Croácia de Pavelic um instrumento útil para a expansão do anti-comunismo e contra a ortodoxia oriental nos Bálcãs. E agora o Fernando vem dizer que o catolicismo nada tem a ver com isso??

Ora, Roma condenava tais líderes nazistas, fascistas e croatas apenas religiosamente, mas politicamente, sempre estava envolvida dando seu apoio, para defender seus interesses.


16 - O protestante faz bem em dizer isso, pois o Papa assim se livrou de estar sob o governo de um déspota. Além do mais, os governos italianos anteriores, haviam se apoderado de vastos territórios da Igreja e Mussolini foi apenas o governo na sequência que fechou questão neste roubo histórico contra a Igreja.

Refutação:
O favoritismo de Mussolini em dar ao papa o território do Vaticano, nem mesmo foi mencionado por mim antes. E, não foi Mussolini quem tomou territórios papais, e sim governantes como Carlos VI no século 16, Napoleão no século 18 e Bismark no século 19. Só após Mussolini, é que o Vaticano se torna um estado independente, tendo o Papa, como seu soberano chefe de estado.

E roubo histórico foi o papal, com suas falsas decretais e a falsa doação de Constantino que enganando reis francos e outros monarcas com documentos fraudulentos, conseguiu destes, vastos territórios para satisfazer suas pretensões!

17 - Francisco Franco era católico e Devoto da virgem E o Papa Não Lutou contra esses regimes totalitários e sangrentos.

Refutação:
Outro espantalho. O Fernando alega que eu tenha dito isto acima, mas, onde foi que me referi ao Franco em meus argumentos?

18 - “Puro embuste, que será desmascarado por um judeus(sic) abaixo. O desinformado protestante desconhece que a Igreja ensina que a ignorância invencível também salva as pessoas.”

Refutação:
Vou deixar que Paul Johnson o contextualize:

“O papa Gregório, o Magno (reinou de 590 a 604) ... criou uma ideologia de uma anti-judaísmo cristão que conduziria diretamente a ataques físicos aos judeus. O que ele argumentava, com efeito, consistia em que os judeus não eram cegos para as reivindicações do cristianismo. Eles sabiam que Jesus era o Messias, o filho de Deus. Mas o haviam rejeitado e continuavam a rejeitá-lo por que seus corações eram corruptos. A tragédia dessa linha de argumentação consistia em que ela levava diretamente a uma nova espécie de antissemitismo. O fato de que os judeus podiam saber a verdade sobre o cristianismo, e ainda assim rejeita-la parecia um comportamento tão extraordinário que dificilmente podia ser humano. Disso resultou a idéia de que os judeus eram bem diferentes das pessoas comuns, (...) [Passaram a inventar] histórias de que os judeus tinham caudas, sofriam de um fluxo sanguíneo, que exalavam um odor que so desaparecia quando eram batizados, Isso por sua vez levou a rumores de que os judeus serviam ao demônio – O que explicava tudo – e com ele comungavam em cerimônias secretas, perversas. [tudo isso] formado uma acumulação de sentimento antijudeu, antes que a pregação da Primeira Gruzada em Clermont Ferrand, de 1095, a desencadeasse.
(História dos Judeus, pag 214-215)

Pois bem Fernando, nesse contexto é que citamos, que “quem Implantou o antissemitismo na Europa foi a igreja católica. Ela o fomentou por mais de um Milênio e até o início do século XX era comum ainda falar mal dos judeus, coisas na liturgia que foram tiradas depois do holocausto, como a oração para a conversão dos judeus e remover sua ignorância invencível".

Não me lembro da Igreja ensinar que os judeus serão salvos por insistentemente rejeitarem a Cristo. O ignorante invencível judeu, sempre foi visto pela Igreja, como obstinado e sempre  “ciente as reivindicações do cristianismo”.

Paul também cita que:

“Santo Agostinho(354-430), o mais influente de todos os teólogos latinos, argumentou que os judeus, por sua mera existência, eram parte do projeto de Deus, já que eram testemunhas da verdade do cristianismo, simbolizando seu fracasso e humilhação o triunfo da igreja sobre a sinagoga.”

Diante disso, gostaria que o Fernando explica-se mais sobre esse negocio de que “a Igreja ensina que a ignorância invencível também salva os judeus.”

19 - O período da história em que os governos europeus temeram a comunidade judaica, foi por óbvias razões de segurança nacional, pois os judeus eram aliados militares dos invasores islâmicos que estavam invadindo a Europa com seus exércitos, e não por questões anti-semitas.

Refutação:
Ta misturando as coisas e contando uma meia-verdade, pois os judeus que apoiaram o avanço muçulmano na Espanha estavam cansados de séculos de abusos e perseguições católicas. Perseguições e abusos que continuaram até mesmo depois da reconquista da Península Ibérica, em lugares sem nenhum vinculo com os judeus espanhóis. Quem nos afirma isso, é o historiador e católico Paul Johnson:

"Na Espanha as comunidades judaicas haviam prosperado ali sob o império romano e, em alguma medida, sob o governo bizantino, mas sob os reis visigodos seguiu-se uma política igreja-estado de sistemático anti-semitismo. Uma sucessão de concílios eclesiásticos em Toledo, pondo de lado a política ortodoxa cristã, ou decretou o batismo forçado dos judeus ou proibiu a circuncisão, os ritos judaicos e observância dos sábados e festivais.
Durante todo o século VII, os judeus foram açoitados, executados, tiveram sua propriedade confiscada, foram sujeitos a impostos que os arruinavam, foram proibidos de comerciar e, por vezes, arrastados à pia batismal. Muitos foram obrigados a aceitar o cristianismo, mas continuaram, em particular, a observar as leis judaicas. Emergiu assim na história o judeu secreto, mas tarde chamado de marrano. Por isso, quando os muçulmanos invadiram a Espanha e 711, os judeus os ajudaram a sobrepujá-la, guarnecendo muitas vezes cidades ocupadas por trás dos exércitos árabes que progrediam. Isso aconteceu em Córdoba, Granada, Toledo e Sevilha, onde numerosas e ricas comunidades judaicas logo se estabeleceram. (...)Os judeus sofreram amargamente, tanto em regime islâmico quanto em regime cristão. (...) Não era de ordinário o estado, seja cristão ou islâmico, o principal inimigo. Muitas vezes, ele era, com efeito, o melhor amigo. Os judeus eram firmemente leais à autoridade devidamente constituída, por motivos religiosos e por simples interesse próprio: eles eram uma minoria dependente da proteção do governante".
 (Paul Johnson, História dos Judeus Pag 202-207)


20 - O judeu Dr. Cecil Roth, especialista inglês em "História do Judaísmo", declarou num Forum sionista em Bufallo, (USA, 25 de Fev de 1927): "Apenas em Roma existe uma colônia de judeus que continuou a sua existência desde bem antes da era cristã, isto porque, de todas as dinastias da Europa, o Papado não apenas recusou-se a perseguir os judeus de Roma e da Itália, mas também durante todos os períodos, os Papas sempre foram protetores dos judeus. (...) A verdade é que os Papas e a Igreja Católica, desde os primeiros tempos da Santa Igreja, nunca foram responsáveis por perseguições físicas aos judeus, e entre todas as capitais do mundo, Roma é o único lugar isento de ter sido cenário para a tragédia judaica. E, por isso, nós judeus, deveríamos ter gratidão."

Refutação:
Provavelmente Roth esteja se referindo a um ou outro papa isoladamente. Johnson, uma das fontes usadas pelo Fernando, que é britânico, anti-comunista e um renomado historiador católico romanos, em sua obra também especialista inglês, em “História dos Judeus” nos diz que :

“o cardeal Caraffa, grande inquisidor e flagelo dos judeus, dissidentes e heréticos, tornou-se papa como Paulo IV e , de imediato... adotou a opinião de Erasmo de que a influência do judaísmo era uma ameaça mortal a fé. Dois meses depois de eleitos, com a Bula Cum nimis absurdam, ele aplicou a solução veneziana em Roma, onde os judeus da cidade foram transferidos para a margem esquerda do Tibre e cercados por uma muralha... expurgou os marranos(judeus convertidos), queimando 25 deles em publico. O gueto estendeu-se rapidamente a todas as cidades nos estados papais e a partir de 1562, a palavra(gueto) tornou-se o termo oficial usado em leis antijudaicas. Houve grandes fogueiras alimentadas com livris hebraicos, não apenas em Roma e em Bolonha, mas em Florença.
Pio V(1566-72) chegou a ser mais feroz expulsando com a bula Hebraeorum Gens(1569) comunidades judaicas inteiras, algumas existiam desde a antiguidade. A orientação dos papas ulteriores[a quem Cecil Roth deve estar se referindo] variou, mas permaneceu a política pontifícia encerrar em guetos os judeus residentes nos estados papais e pressionar outros governantes a agir da mesma forma.
Assim, o gueto foi introduzido na Toscana(1570), Pádua(1601), Verona(1599) e em Mântua(1601). Ferrara se recusou a tomar a medida, (mas concordou em censurar livros judeus). Livorno foi a única cidade que não criou um gueto de espécie alguma.
(pag 254 História dos Judeus)

Johnson ainda diz:
“Nos estados papais a posição dos judeus se deteriorou sob o papa antissemita Pio VI (1775-1799) cujo Edito sobre os Judeus, levou diretamente os judeus aos batismos forçados... e se alguma criança judia fosse batizada, a Igreja podia reivindicar a posse da criança.”( pag 304)

E termina a questão com:

“Em 1796, Napoleão Bonaparte libertou muitos dos guetos da Ítalia, soldados franceses, judeus jovens e entusiastas locais, desmanchavam com as mãos nuas as velhas muralhas que ruíam.”( pag306)

Daí se vê a pouca instrução acerca da verdade que mantém este romanista ignorante chamado Fernando Nascimento.

21 - “Portanto, é falsa esta estória protestante de que a Igreja Católica em algum momento da história tenha fomentado o anti-semitismo, com historicamente (sic) bem o fez, o fundador do protestantismo.”

Refutação:
O Fernando deveria saber:

"Da proibição imposta pelo Papa Gregório IX ao Talmude. Em sua carta aos príncipes da Europa, ele lhes pediu que apreendessem todos os livros condenados no primeiro sábado da Quaresma, “enquanto os judeus estão reunidos na Sinagoga”,e colocassem o que apanhassem “sob a custodia de nossos queridos filhos, os frades dominicanos e franciscanos”. Luís IX, um cruzado e um anti-semita, foi o único monarca que cooperou com a campanha de Gregório.
(Historia dos Judeus, pag 226)

E que: 

A Igreja sempre apresentara os judeus como um perigo espiritual. Desde o século XII, a superstição popular os apresentara como um perigo social e também físico. (...) Com a conversão[de judeus ao catolicismo] o antisemitismo tornou-se mais racial do que religioso, mas os antisemitas[católicos] verificaram, como o fariam seus sucessores na Alemanha nazista, que era excessivamente difícil identificar e isolar judeus por critérios raciais. [os católicos]Foram obrigados a regressar, como aconteceria com os nazistas, aos velhos critérios religiosos. Por motivos religiosos não se podia perseguir um judeu porque nascera judeu, ou porque seus pais eram judeus; tinha de ser mostrado que, de alguma forma, ele ainda praticava o judaísmo em segredo.
(História dos Judeus, pag234).

“Inocêncio III(papa de 1198 a 1216), baixou uma série de decretos antisemita no IV Concilio Laterano, em 1216, e deu sua sanção À criação de duas ordens de pregadores, os dominicanos e os franciscanos, encarregados especificamente de consolidar a fé católica nas cidades. Atribuiu-se ainda aos domicanos o mandato de suprimir a heresia investigando praticas duvidosas, interrogando suspeitos, e entregando ao poder secular, para punição, os considerados culpados. (...)O código antijudeu do Concilio de Latrão em 1215, aumentou a carga que os judeus suportavam. (...)Inocêncio III argumentara, em seus decretos lateranense...[que] os judeus haviam invertido a ordem natural – o cristão livre se tinha tornado o servo do escravo judeu."(História dos Judeus, pag 222).
E tem mais que ele deveria saber:

“Durante a segunda metade da Idade Média, os homens da Igreja imaginaram instrumentos para combater o que lhes parecia a subversão judaica. Os principais entre eles eram os frades. (...) Em 1236 o papa Gregório IX foi persuadido a condenar o Talmude e isso se mostrou, na pratica, se não na intenção, um afastamento decisivo da tolerância agostiniana. Os frades, de inicio, não eram antissemitas. São Francisco não alimentava qualquer animosidade conta os judeus, e São Domingos, segundo testemunho prestado em seu processo de canonização, “amava a todos, os ricos, os pobres, os judeus, os gentios”. De começo, eles concentraram-se em questões estritamente teológicas, e tentaram mesmo desencorajar acusações de assassinato ritual.
Mas os frades foram endurecidos pelo ambiente urbano em que se concentravam. Eram agressivos na tarefa de fazer prosélitos, entre cristãos que haviam caído, entre os heterodoxos e , não menos entre os judeus. Mantinham “missões” nas cidades, nas quais batiam o tambor da ortodoxia e do fanatismo, e despertavam entusiasmo rigorista. Tendiam a abrir seus conventos no bairro judeu ou perto dele, como bases para perseguições. Os judeus aprenderam a temê-los mais do que qualquer outro grupo cristão. Eles os viam como a encarnação do flagelo de que fala Moisés no Deuteronômio 32.21, “aquele que não é povo”. A política dos frades gradualmente tornou-se converter os judeus ou pô-los para fora. Na Inglaterra, os franciscanos estavam por trás de um decreto real que anulou o direto que tinham os judeus de comprar propriedades urbanas e podem ter contribuído para conseguir a expulsão deles. Voltaram-se logo para um franco antissemitismo. Em 1247, dois franciscanos ajudaram a circular um libelo de sangue(violação da hóstia) em Valréas que levou a um pogrom sangrento. Em 1288, e em seguida a um libelo de sangue em Troyes, os dominicanos e os franciscanos se uniram para provocar um massacre dos judeus locais. (...) Os franciscanos pregavam o amor, mas ele não se aplicava aos judeus como um povo.
Alguns antissemitas franciscanos, como João de Capistrano,... sua pregação em massa a céu aberto muitas vezes levava a pogrons. Seu discípulo, Bernardino de Fletre, um agitador franciscano de terceira geração, conduziu em Trento, em 1475, uma missão que produziu acusações de que os judeus haviam assassinado um menino de 2 anos de idade. No tumulto que se seguiu, toda a comunidade judaica foi presa, muitos foram torturados e executados, o resto foi expulso.
(História dos Judeus, pag 234, 235)

Então... ou o Fernando está contando meias-verdades(inclusive sobre Lutero), ou um dos mais renomados historiadores, que é católico, está mentindo.

22 - Compare o discurso “humano” de Lutero(1517), com o discurso do Líder católico(1938)
Refutação:
O Fernando deve estar com sérios problemas mentais se acha que esse tipo de comparação é alguma resposta. E ele está erradíssimo.
Lutero, por mais duras que sejam as palavras dele, seu discurso ainda era, para a época, mais humano que o tratamento e discurso católico da época. Citar Lutero no século 16 em contraste com o Papa do século XX, é muita desonestidade. Porque não cita o papa Paulo IV conhecido como flagelo dos judeus?

Porque não cita Pio V que com a bula Hebraeorum Gens(1569) expulsou comunidades judaicas inteiras de Roma, inclusive as que existiam bem antes da Igreja? Porque não cita Pio VI (1775-1799) cujo Edito sobre os Judeus, levou diretamente os judeus aos batismos forçados?

Os católicos deveriam saber que ficar citando meias-verdades sobre Pio XI e XII não irá esconder o antissemitismo dos papas do passado como Pio IV, V e VI.

23 - Os judeus dos países ibéricos como Espanha e Portugal eram expulsos porque eram aliados dos invasores islâmicos que haviam se apoderado da Espanha por séculos, e sendo estes mais tarde vencidos junto aos islâmicos, fugiram para Portugal onde por desconfiança, e com razão, os governantes portugueses os rejeitavam se não se dissociassem do judaísmo grupal.

Refutação:
Essa ladainha acima já repetida por diversas vezes no artigo do Fernando, é usada contra essa citação: “Foi nos países protestantes que os judeus tiveram mais liberdade, Inclusive muitos Judeus convertidos a força na Espanha e em Portugal voltaram para o judaísmo sem penalidade na holanda,”

A farsa do Fernando é evidente, tenta forçar um contexto errado citando os judeus no século VII que se aliaram aos árabes depois de serem muito perseguidos pelos católicos. O espantalho é derrubado facilmente, com uma simples constatação... Estou me referindo aos judeus já no século 16.



24 - Não havia qualquer repulsa (por parte da Igreja) ao ser humano (judeu) em si, como faziam os nazistas aprendizes de Lutero.
Refutação:
A Igreja sempre apresentara os judeus como um perigo espiritual. Desde o século XII, a superstição popular os apresentara como um perigo social e também físico. (...) Com a conversão [de judeus ao catolicismo] o antissemitismo tornou-se mais racial do que religioso, mas os antissemitas[católicos] verificaram, como o fariam seus sucessores na Alemanha nazista, que era excessivamente difícil identificar e isolar judeus por critérios raciais. [os católicos] Foram obrigados a regressar, como aconteceria com os nazistas, aos velhos critérios religiosos. Por motivos religiosos não se podia perseguir um judeu porque nascera judeu, ou porque seus pais eram judeus; tinha de ser mostrado que, de alguma forma, ele ainda praticava o judaísmo em segredo. Isso pode ser muito compreendido por meio da obra de um historiador católico romano, em História dos Judeus, pag 234.

Ou seja, quando a desculpa para exterminar judeus, não era racial, os católicos assim como seus sucessores nazistas, arrumavam desculpas religiosas! E se os nazistas aprenderam de Lutero, ambos, luteranos e nazistas, eram sucessores dos papas nessa campanha nefasta de antissemitismo que infestou a Europa por séculos.

25 - Contrariando a falácia do protestante caluniador que refutamos, em 1264, o rei Boleslav da Polônia, catolissíssima, expediu uma carta convidando os judeus para viverem na Polônia. A carta é um documento impressionante, concedendo aos judeus direitos e privilégios sem precedentes. Outro rei católico polonês, Sigismundo II Augusto, emitiu outro convite aos judeus. Em seu edital datado de 23 de agosto de 1567 diz: "Como resultado dos esforços de nossos consultores e de acordo com o pedido dos judeus de Lublin, concedemos permissão e concessão para erigir uma yeshiva (escola judaica) equipando-a com tudo que for necessário para o avanço da aprendizagem. (...)”

Refutação:
Na verdade isso não me contraria. O que me dá repulsa é ver o quanto o Fernando é insistente em meias-verdades para afirmar apenas aquilo que lhe convém e com isso acha que esta negando fatos históricos como que durante a segunda metade da Idade Média, os homens da Igreja imaginaram instrumentos para combater o que lhes parecia a subversão judaica. Os principais entre eles eram os frades. (...) Em 1236 o papa Gregorio IX foi persuadido a condenar o Talmude e isso se mostrou, na pratica, se não na intenção, um afastamento decisivo da tolerância agostiniana. Os frades, de inicio, não eram antissemitas. São Francisco não alimentava qualquer animosidade conta os judeus, e São Domingos, segundo testemunho prestado em seu processo de canonização, “amava a todos, os ricos, os pobres, os judeus, os gentios”. De começo, eles concentraram-se em questões estritamente teológicas, e tentaram mesmo desencorajar acusações de assassinato ritual.

Mas os frades foram endurecidos pelo ambiente urbano em que se concentravam. Eram agressivos na tarefa de fazer prosélitos, entre cristãos que haviam caído, entre os heterodoxos e , não menos entre os judeus. Mantinham “missões” nas cidades, nas quais batiam o tambor da ortodoxia e do fanatismo, e despertavam entusiasmo rigorista. Tendiam a abrir seus conventos no bairro judeu ou perto dele, como bases para perseguições. 

Os judeus aprenderam a temê-los mais do que qualquer outro grupo cristão. Eles os viam como a encarnação do flagelo de que fala Moisés no Deuteronômio 32.21, “aquele que não é povo”. A política dos frades gradualmente tornou-se converter os judeus ou pô-los para fora. 

Na Inglaterra, os franciscanos estavam por trás de um decreto real que anulou o direto que tinham os judeus de comprar propriedades urbanas e podem ter contribuído para conseguir a expulsão deles. Voltaram-se logo para um franco antissemitismo. Em 1247, dois franciscanos ajudaram a circular um libelo de sangue(violação da hóstia) em Valréas que levou a um pogrom sangrento. Em 1288, e em seguida a um libelo de sangue em Troyes, os dominicanos e os franciscanos se uniram para provocar um massacre dos judeus locais. (...) Os franciscanos pregavam o amor, mas ele não se aplicava aos judeus como um povo.

Alfonso[na Espanha] foi o ideólogo da fase seguinte do antissemitismo. Tendo mostrado que era, com efeito, possível identificar o judeu secreto não numa base racial mas numa base religiosa, ele advogou a solução: isolamento e segregação. (...) Ele descreveu com minúcias os métodos e punições a serem usados, fundados na velha Inquisição do século XIII. (...)

A segregação foi decretada pelas cortes de Toledo, em 1480. (...) em janeiro de 1481 e, nos oito anos seguintes, queimou mais de 700 na estaca, (...) Em menos de 12 anos, a Inquisição condenou cerca de 13.000...pela pratica do judaísmo. 

A inquisição procurou toda a espécie de vitimas, sendo os judeus secreto [os convertidos ao catolicismo] os principais... um total de 341.000 vítimas. Dessas,... 32.000 foram mortas pelo fogo, 17.659 queimadas em efígie e 291.000 foram dadas punições mais leves. A grande maioria dos que foram mortos, cerca de 20.226, padeceram antes de 1540 sob a chefia dos primeiros cinco inquisidores gerais, e a maioria deles eram de origem judaica. Mas o “auto da fé” continuou a reclamar vitimas até 1790.

Os judeus foram expulsos de Viena e Linz em 1421, de Colônia em 1424, de Ausburgo em 1439, da Baviera em 1442 e 1450, e das cidades que pertenciam a coroa da Morávia em 1454. Foram banidos de Perugia em 1485, de Vicenza em 1486, de Parma em 1488, de Milão e de Luca em 1489 e, com a queda dos Médicis – filo-semitas – de Florença e de toda a Toscânia em 1494. Na altura do fim do século, também foram desalojados do Reino de Navarra.

Fonte: Paul Jonhson em História dos Judeus.

Então, daí o Fernando tenta invalidar tais fatos, citando um ou outro monarca europeu que por raras vezes acolheram por interesse os judeus perseguidos ou aqueles de renome como Fernão de Noronha (judeu de raça, mas cristão por conversão)? Isso sim é que é contrariar a história.

26 - Como já demonstramos historicamente antes, o povo judeu tendia a aliar-se a salteadores como os invasores islâmicos que invadiram a Espanha e aos intolerantes protestantes holandeses que invadiram o Brasil ceifando muitas vidas(...) Os judeus que se aliaram aos holandeses que invadiram o Brasil eram exatamente os ibéricos já famosos negativamente na Europa, muitos eram portadores da fortuna levantada quando governaram importantes e ricas cidades da Espanha durante a invasão islâmica.

Refutação: 
A única coisa que o Fernando sabe demonstrar em se tratando de história são as meias-verdades, pincelando fatos de um contexto, e o usando em outro tudo pra fortalecer uma falácia espantalho. A farsa de que os católicos perseguiam judeus por eles terem se aliado aos muçulmanos na Espanha, já esta muito bem devidamente refutada em tópicos anteriores pelo próprio Paul Johnson, historiador católico sempre citado pelo Fernando, quando lhe convém difamar protestantes. Muçulmanos destratavam tanto judeus como católicos, e católicos destratavam tanto a um quanto o outro. Nesse contexto, os judeus ficavam do lado daqueles que lhes eram tolerantes.

Os judeus foram açoitados, executados, tiveram sua propriedade confiscada, foram sujeitos a impostos que os arruinavam, foram proibidos de comerciar e, por vezes, arrastados à pia batismal. 

Muitos foram obrigados a aceitar o cristianismo, mas continuaram, em particular, a observar as leis judaicas. Emergiu assim na história o judeu secreto, mas tarde chamado de marrano. Por isso, quando os muçulmanos invadiram a Espanha em 711, os judeus os ajudaram a sobrepujá-la, guarnecendo muitas vezes cidades ocupadas por trás dos exércitos árabes que progrediam.

Isso aconteceu em Córdoba, Granada, Toledo e Sevilha, onde numerosas e ricas comunidades judaicas logo se estabeleceram. Os judeus sofreram amargamente, tanto em regime islâmico quanto em regime cristão. (...) Não era de ordinário o estado, seja cristão ou islâmico, o principal inimigo. Muitas vezes, ele era, com efeito, o melhor amigo. Os judeus eram firmemente leais à autoridade devidamente constituída, por motivos religiosos e por simples interesse próprio: eles eram uma minoria dependente da proteção do governante. (...) 

Os senhores seculares tendiam a tratar os judeus como propriedade pessoal, a ser explorada.(...) Os senhores eclesiásticos, na qualidade de senhores das cidades, apreciavam o valor econômico da presença judaica, mas como homens da igreja, no entanto, detestavam os judeus. ( Fonte: História dos Judeus, pag 202-207)

27 - A falácia anti-histórica em afirmar que os protestantes invasores holandeses eram “tolerantes” porque os temidos judeus ibéricos, seus aliados, construíram uma mesquita em seu território usurpado, é falsa. O historiador Leonardo Dantas acrescenta: "Não se tratava de uma liberdade total. Havia restrições acultos não reformados.", ou seja, a “liberdade” era só para culto protestante. A revista protestante Eclésia, edição especial de Abril de 2000, afirma que os judeus só podiam fazer culto à portas fechadas e que as igrejas católicas foram queimadas e as missas e procissões proibidas. Bela tolerância, dos assassinos holandeses que chegando ao Brasil decapitaram os jesuítas, dizimaram os católicos em Natal-RN e queimaram as igrejas católicas de Olinda e da Bahia. Confira: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2012/11/sonho-sangrento-de-um-brasil-protestante_16.html

Refutação:
Outro malabarismo que não refuta o fato dos judeus terem sido expulsos do Brasil pelos católicos. Quanto aos holandeses agirem agressivamente contra motins católicos, isso é evidentemente resultado de ataques do catolicismo contra os protestantes holandeses no Brasil. 

O Fernando desonestamente rebate num contexto falso de argumentação, passando a ideia de que nós protestantes não conhecemos sobre nossos próprios erros. Não só reconhecemos como os veiculamos abertamente assim também, como os erros do catolicismo. E no caso do Brasil, os católicos não expulsaram judeus por eles serem iberos ou aliados aos holandeses, e sim por inveja. Isso porque as colônias protestantes e judias sempre foram prosperas.

Paul Johnson nos dá um breve panorama sobre isso:

“Os judeus e os marranos foram particularmente ativos em colonizar o Brasil; o primeiro governador geral, Tomé de Souza, enviado em 1549, era certamente de origem judaica. Eles possuíam a maior parte das plantações de açúcar. Controlavam o comercio de pedras preciosas e semipreciosas. Os judeus expulsos do Brasil em 1654 contribuíram para criar a indústria de açúcar em Barbados e na Jamaica. As novas colônias britânicas no ocidente os acolheram bem. (História dos Judeus, pag 260).

O sucesso das colônias e países protestantes era evidente, enquanto o catolicismo era preso ao clericalismo.

"As sociedades protestantes apareceram para alcançar muito mais sucesso do que a católica, na medida que se desenvolvia o sistema capitalista. Esta questão já foi observada em 1804 por Charles de Viller em seu Charles de Viller en su Essai sur l'esprit et l'influence de la réformation de Luther".
O Capitalismo aproveitou a observância dos Dez Mandamentos , mas entendeu que uma sociedade dominada por uma Igreja institucional custosa e arrogante era um ambiente hostil. Em seu aspecto religioso , o capitalismo envolveu o público sobre o cristianismo privado. Foi um movimento em direção a agência livre e ao indivíduo, e contra a tributação coletiva. A força do clericalismo variou amplamente em países protestantes, mas era forte entre os católicos. Portanto, o capitalismo, se enraizou primeiramente nas sociedades protestantes. A medida que no século XX vinha a diminuir o poder institucional da Igreja Católica, o capitalismo então se espalhou em antigos estados clericaristas. Portanto, considerando as diferentes teorias da salvação como sempre foram: uma questão de importância marginal como um incentivo econômico"
(Paul Johnson, A History of Christianity, pag 282, 283 Traducción: Aníbal Leal y Fernando Mateo." edición: septiembre 2010).

28 - “o ignorante protestante acusador desconhece que o terrível tratado de Lutero “Sobre os judeus e suas mentiras” foi escrito exatamente durante a reforma e no tempo de Lutero(...) A visão acadêmica prevalecente, desde a Segunda Guerra Mundial, é que o tratado exerceu uma grande influência na atitude da Alemanha em direção aos seus cidadãos judeus nos séculos entre a Reforma e o Holocausto”

Refutação:
Não questiono nem nego uma vírgula sobre a informação de que Lutero, em se tratando de judeus, foi um cão antissemita assim como muitos papas e monarcas católicos. Tão pouco nego que seus escritos contra os judeus, tenham exercido influência na Alemanha nazista, assim como não nego a influência antissemita do catolicismo desde antes de Lutero. Afinal o “antissemitismo era uma parte do catolicismo de Martinho Lutero da qual ele jamais se libertou. Ele defendeu incendiar as casas dos judeus e dar a eles a escolha entre a conversão ou ter suas línguas arrancadas[assim como faziam os católicos].(Will Durant, The Story of Civilization, The Reformation (Simon and Schuser, 1950), Vol. IV, p. 727.)

O antissemitismo de Lutero também é mencionado por Paul Johnson em História dos Judeus, assim como o antissemitismo católico, ao qual tem por sucessor, o antissemitismo nazista.

E nos seus primeiros anos de rompimento com a Igreja Romana, Lutero, mantinha uma postura de total apoio aos judeus na Alemanha e em outras partes, nessa época, ele tinha esperança de que os perseguidos judeus pudessem se converter a fé do Cristo que eles tanto negavam. No entanto, cerca de 20 anos depois, Lutero se decepcionou ao saber que os tais judeus a quem ele havia estimado, estavam fazendo de tudo para converter os cristãos ao Judaísmo. De imediato Lutero logo sentiu remorso pela sua defesa em favor do judaísmo e então munido de um desprezo mortal pelos judeus e se sentido traído, foi que Lutero no final de sua vida escreveu um tratado intitulado "Os judeus e Suas Mentiras " que mais tarde também seria usado pelos nazistas, para justificarem seu antissemitismo.

É preciso citar que Lutero, no início de sua carreira como reformista, manifestou uma compaixão para com os judeus que era incomum na Alemanha católica de sua época, ele criticava o preconceito da Igreja Romana para com os judeus, e afirmava que o fato de os judeus não se converterem ao cristianismo, era devido os abusos do catolicismo contra o povo judeu ao longo da história. Sobre esses abusos Lutero escreveu:

"Talvez eu consiga atrair alguns judeus para a fé cristã, pois nossos tolos, os papas, bispos, sofistas e monges... até agora os têm tratado tão mal que... se eu fosse judeu e visse esses idiotas cabeças-duras estabelecendo normas e ensinando a religião cristã, eu preferiria ser um porco a ser cristão. Pois esses homens trataram os judeus como cães, e não como seres humanos." [That Jesus Christ was born a Jew [Que Jesus Cristo Nasceu Judeu], reimpresso em Frank Ephraim Talmage, ed. Disputation and Dialogue: Readings in the Jewish-Christian Encounter (Nova York: Ktav/Anti-Defamation League of B’nai B’rith, 1975), p. 33.]

20 anos depois Lutero desiste de defender os judeus e de convencê-los sobre o cristianismo, e então adere a posição católica que sempre foi de repulsa aos judeus.

No entanto, tais palavras de Lutero em "Os judeus e Suas Mentiras " foram repudiadas por Filipe Melanchthon, um amigo intimo e seu aliado. O Reformador suíço João Henrique Bullinger, também ao ver tais obras antissemitas, declarou Lutero como um pastor de porcos do que um pastor de almas. Inclusive o magistrado de Estrasburgo proibiu a publicação do tal livro antissemita de Lutero. Ou seja, Lutero ficou sozinho com suas ideias antissemitas. E em reconhecimento do erro grotesco do reformador, a Federação Luterana Mundial em Julho de 1983 reunida em Estocolmo, fez a seguinte declaração:

"Não podemos [...] nem aprovar nem desculpar os grosseiros escritos antijudaicos do reformador [...]. Constatamos com profundo pesar que o nome de Lutero teve que se prestar, na época do nacional-socialismo, para a justificação do antissemitismo e que seus escritos ensejam esse abuso".

Portanto a ladainha do Fernando trata-se de pura hipocrisia desesperada. Um típico sujo querendo falar do mal-lavado. E eu não perco tempo em trocar acusações com religioso fanático,.O Fernando que vá se tratar e deixe de lamuriosas meias-verdades tendenciosas.

29 - “o motivo principal era o ódio ao judeu físico, como bem Lutero ensinou, (...)Hitler tinha uma justificativa para exterminar cada grupo que achasse “inferior”, e os escritos de Lutero eram os citados para alimentar o ódio contra os judeus, porque quando se odeia costuma-se achar “inferior”.

Refutação:
Lutero aprendeu isso com os papas e monarcas católicos antissemitas, os frades e bispos católicos que por séculos incitaram ódio ao judeu, seja ele racial ou religioso. O nazismo foi conseqüência de tudo isso, como bem afirmou o historiador católico, Paul Johnson:

“A Igreja sempre apresentara os judeus como um perigo espiritual. Desde o século XII, a superstição popular os apresentara como um perigo social e também físico. (...) Com a conversão[de judeus ao catolicismo] o antisemitismo tornou-se mais racial do que religioso, mas os antisemitas[católicos] verificaram, como o fariam seus sucessores na Alemanha nazista, que era excessivamente difícil identificar e isolar judeus por critérios raciais. [os católicos]Foram obrigados a regressar, como aconteceria com os nazistas, aos velhos critérios religiosos. Por motivos religiosos não se podia perseguir um judeu porque nascera judeu, ou porque seus pais eram judeus; tinha de ser mostrado que, de alguma forma, ele ainda praticava o judaísmo em segredo.”
( Paul Johnson, História dos Judeus, pag 234.)

30 - “A lorota do “um milênio” agora virou “um milênio e meio”.

Refutação:
O que antes foi citado como, “por mais de um milênio” e não "um milênio" claramente explica o calculo de 1500 anos aproximadamente... Começando em 388 sob o Imperador Teodósio I com as citações antissemitas de Ambrósio de Milão, até o tempo em que Napoleão já em 1796, liberta os judeus dos guetos em Roma.

O Fernando não sabe fazer cálculos? Ora do século 4 ao 18, temos praticamente 1500 anos de antissemitismo católico dominando a Europa. Portanto muita desonestidade em dizer que apenas as ações de Lutero influenciaram o antisemitismo nazista.



31 - Quanto à afirmação de que “o papado estava em Dívida com o Eixo pelo vaticano”, isso não procede. A Igreja nunca esteve em dívida com o eixo. O governo italiano anterior ao de Mussolini é que estava há séculos em dívida com a Igreja por ter-se apoderado dos Estados Pontifícios pertencentes de fato e direito à Igreja. Como antes já vimos, foi exatamente no governo de Mussolini que a Igreja se separou do Estado Italiano.

Refutação:
Outro fiasco, pouco importa de quem eram os estados pontifícios. Fato é que Roma pra não perder o único que lhe restava, andava de namoro com Mussolini e sempre se cagando de medo das investidas nazistas. 

Quanto a "estados pertencentes de fato e direito à Igreja", ora, o Fernando esqueceu que o que garantia a legalidade da posse da Igreja sobre estes estados na verdade são documentos falsos já desmascarados?

32 - A intenção destas calúnias era colocar o povo Croata contra a Igreja Católica, atacando com infâmias o arcebispo Stepinac.

Refutação: 
O povo croata não precisava ser colocado contra a Igreja Católica, pois sempre esteve ao lado dela contra comunistas e os sérvios ortodoxos. O Exercito Nacionalista da Croácia.... era formado de bandos terroristas composto nada mais nada menos que por... católicos chamados Ustashi, comandado por Ante Pavelic e sustentado por Vladimir Maceck, líder do Partido Croata Camponês. 

Em 1939, Pavelic tinha ligação tanto com o nazismo quanto com o catolicismo e fascismo, conseguiu de Mussolini até um financiamento de 20 milhões de diners para o seu Movimento Separatista Croata, e tal movimento recebeu apoio adivinhem de quem? Ora do tal Arcebispo Stepinac, líder da hierarquia católica na Croácia. .( Fonte: The Ciano Diaries”, 1946, ps. 46, 48, 50, 60).

A Croácia sempre foi alvo das pretensões do Vaticano, assim como o desmembramento da Iugoslávia. Não só o catolicismo, Hitler , Mussolini e Pavelic, quase entraram em conflito por causa da Iugoslávia. O catolicismo ansiava por uma perna nos Bálcãs fazia tempo. Por um lado apenas para dar de testa com os comunistas e por outro para alfinetar os ortodoxos da Sérvia. 

Hitler queria o apoio do Iugoslávia depois de anexar a Áustria aos seus territórios, e Mussolini ansiava por expandir o seu imperialismo naquela região. Pavelic que dependia tanto das esmolas milionárias de Mussolini assim como os bons olhos de Hitler, ansiava apenas pela soberania da Croácia até então submissa ao Reino da Iugoslávia. Roma até que não queria muita coisa, apenas os pupilos da realeza balcânica, só pra ter um dedo infiltrado na Igreja Ortodoxa.

O separatismo croata tornou-se cego nas mãos da hierarquia católica e, assim, do Vaticano, o qual sem hesitação usou-o para fortificar seus interesses de dominação religiosa e política nos Bálcãs, isso tudo, porque a sedenta Igreja Apostata de Roma jamais aceitou a soberania de qualquer nação emergente na Europa que não se submetesse ao catolicismo, e por esse motivo dava seu apoio aos lideres que se propusessem a derrubar as nações ortodoxas(ou protestantes).

Foi depois de várias investidas de Roma, é que o terrorista Ante Pavelic, sobe ao poder. Roma sempre teve na Croácia de Pavelic um instrumento útil para a expansão do anti-comunismo e a contra-ortodoxia nos Balcãs. E agora o Fernando vem dizer que o catolicismo nada tem a ver com isso??

A Áustria católica, por exemplo, que mesmo tendo sido proibida após a primeira grande guerra, ainda assim fabricava em Hinterberg, armas para os depósitos da Hungria fascista. Tais armas eram enviadas depois a Itália fascista e o destino final era??...ohhhhh....os croatas!!!! E tudo com o apoio de quem? Ohhhh, de católicos fervorosos contrabandistas de armas. Fonte: “Catholic Imperialism and World Freedom”.

A Igreja Romana como uma entidade religiosa condenava as ações desumanas desses monstros ditadores, mas politicamente, TORCIA para que os mesmos cumprissem aquilo que ela tanto almejava... A QUEDA DA RUSSIA (Comunismo e Igreja Ortodoxa) AOS PÈS do IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA.

Em abri de 1941 Hitler ataca o Reino da Iugoslávia e enquanto os bombardeios nazistas queimavam Belgrado, Pavelic se dirigia aos Croatas pelo rádio, a fim de estabelecer o Estado Católico Fascista da Croácia, conforme seria mais tarde revelado pelo próprio Ministro Fascista do Exterior, o Conde Ciano.[.Ver “The Ciano Diaries”, com introdução de Sumne Welles, Doubleday & Co. Inc., 1946 ps. 46, 48-50, 60, 87, 97].

A Iugoslávia nem teve como reagir aos ataques nazistas tão pouco as investidas de Pavelic. D. Tomljenovitch, católico roxo passava detalhes de todas as deliberações secretas de defesa que aconteciam no Gabinete Iugoslavo, do qual era membro. Dentro de poucos dias, todos os membros secretos da organização terrorista católica de Pavelic, que estavam dentro da administração civil e militar do governo iugoslavo, se apresentaram, praticando desordens, por onde quer que aparecessem, e isso a tal ponto que logo conseguiram paralisar o prosseguimento da guerra contra Hitler. A desorganização generalizada criada pelos extremistas católicos foi tal que se transformou num dos principais fatores na conquista da Iugoslávia pelos Nazistas.

A quem mais o Fernando quer enganar com seu artigo fuleiro de meias verdades com citações isoladas de favoritismo tendencioso?

Agora sobre isso o Fernando e sua turma de malabaristas revisionistas católicos dirão que o Papa jamais os recebeu como líderes croatas, ora, então todas aquelas excelentes pessoas haviam sido recebidas como “indivíduos católicos” não é mesmo? Afinal, foi isso mesmo que declarou o Osservatore Romano, portanto, Honi soil qui mal y pense!

E quando a armada naval croata partiu para o Mar Negro, a fim de destruir, “ao lado dos nazistas”, a Armada Vermelha da ímpia Rússia,quem estava lá dando apoio? Não era Lutero, quem era? Ora Stepinac, escudado pelo Dr. Ramiro Marcone, representante daquele amante da paz, Pio XII assim como o Bispo Aksamovic, de Djakovo e o Arcebispo Saric – amigo íntimo de Jure Franctic, da Legião Negra – que levantava sempre a mão direita na Ustashi, ou seja, fazia a saudação nazista, em toda oportunidade pública ou particular.

E o Fernando me diz que o catolicismo nada teve com o nazi-fascismo croata?? Kkkkkk, conversa rapá!! Vá se informar!

Vendo os militantes católicos de hoje como os fanáticos do CaiaFarsa, o Cris Macabeus, o Rafael Rodrigues e o Fernando Nascimento, não é difícil notar que os Ustashi na verdade eram verdadeiros católicos em defesa da Igreja Romana na Croácia. Afinal, a matilha é a mesma, a diferença ta só no rosnado, pois ladram mais não mordem, ou levam na cara.


33 - Mas o que isto tem a ver com a Igreja??? Estas acusações exageradas e fora de contexto sempre são sacadas como se judeus criminosos do passado devessem estar imunes aos castigos da lei legal e vigente daqueles dias, que estava para ser aplicado a todos. Como nos casos de sequestros, torturas e crucificações rituais de crianças cristãs praticados por judeus e que lhes justificavam o castigo, conforme relatados pelo escritor judeu Ariel Toaff, era costume na Europa medieval, certos grupos de judeus roubarem ou adquirirem hóstias para desrespeitá-las com reles intento de insultar os cristãos. Muitas vezes foram punidos pela justiça, outras vezes sem o controle da justiça foram atacados pela própria população enfurecida.

Refutação:
Tais fatos que o Fernando diz não ter nada a ver com a Igreja, começaram após Inocêncio III (papa de 1198 a 1216), ter baixado uma série de decretos antissemitas no IV Concilio de Latrão, em 1216, dando sua sanção à criação de duas ordens de pregadores, os dominicanos e os franciscanos, encarregados especificamente de consolidar a fé católica nas cidades. E dando aos dominicanos o mandato de suprimir a heresia investigando praticas duvidosas, interrogando suspeitos, e entregando ao poder secular, para punição, os considerados culpados.

Após isso, é que em 1243, perto de Berlim, os judeus foram acusados de roubar uma hóstia consagrada e de usa-la para seus próprios maus propósitos. Essa pratica também se enquadrava com a opinião cristã de que os judeus conheciam a verdade mas batiam-se contra ela. Eles acreditavam de fato que a hóstia era o corpo de Cristo:é por isso que a roubaram e a torturaram[diziam os católicos], fazendo-a reviver os sofrimentos de Cristo, assim como raptavam meninos cristãos e os assassinavam em rituais demoníacos.

Como acontece com toda teoria conspiratória, uma vez que se deu o primeiro salto imaginativo, o resto se segue com uma lógica inebriante.

Despois de 1243 houve noticias em toda a Europa latina de casos de roubos de hóstias. Tais roubos vinham a luz, por que segundo os católicos, a hóstia em sua agonia produzia milagres, subia ao ar, provocava terremotos, transmutava-se em borboletas que curavam aleijados, produzia anjos e pombas e – mais usualmente – gritava de dor ou chorava como criança.

Nunca se apresentou qualquer prova plausível para justificar qualquer dessas calunias [contra os judeus]. Algumas acusações podem ter sido o resultado de um equivoco genuíno. Por exemplo, em 1230 os judeus foram acusados de circuncidará força um menino de cinco anos em Norwich. Os judeus foram aprisionados e multados quando o caso foi finalmente julgado em 1234, e ele parece ter provocado um violento ataque aos judeus de Norwich, por cidadãos, no ano seguinte. Por volta de 1240, vários judeus foram enforcados por causa desse caso. A explicação mais provável é de que membros da mesma família judia estavam tentando trazer a fé primitiva o filho de um converso. Mas a maioria das acusações contra os judeus eram puras invenções e, quando se instituía uma investigação eclesiástica genuína, o que se descobria sempre exonerava a comunidade judaica. Contudo tais investigações por parte da Igreja, só ocorriam bem depois dos católicos terem conseguido dizimar praticamente toda a comunidade judaica.

E o que isso tem a ver com a Igreja? Ora, quando os católicos querem livrar a igreja de seus crimes, culpam o estado ou o povo(que é católico), mas quando quer difamar o protestantismo, citam um erro no mesmo contexto, seja do estado, ou de algum líder ou fiel, e então generalizam como se todo o protestantismo tivesse parte com tal erro.

Pelo mesmo raciocínio, portanto, quem é a Igreja de Roma? Não são seus papas e bispos e padres, enfim, seu clero e laicato? Então...!!! Se um papa faz declarações antissemitas, e se os fiéis católicos agem contra os judeus, logo.... o catolicismo assim o faz. Não há separação de organismo e organização na Igreja de Roma. Afinal, quando um cientista ganha um Nobel, só por ser católico, insinua-se que foi Igreja Romana quem ganhou esse Nobel, não é mesmo? 

Logo... Se um católico defende e apóia um erro e ainda por cima ele faz parte da hierarquia clericarizada de Roma... Então... Nada mais lógico que dizer que a Igreja Romana errou. E Ponto! Engulam essa católicos... E me poupem de falácia escocesa. Pois, vocês mesmos usam essa lógica ao afirmar que protestantes deram origem ao nazismo.

34 - Das várias vezes que em Portugal se cometera um crime semelhante, as culpas recaíam sempre nos judeus. De fato tanto em 1266 em Santarém, como em 1362 em Coimbra, como em 1614 no Porto, como em 1630 em Lisboa, na Igreja de Santa Engrácia, os judeus foram considerados culpados de estarem por trás dos roubos e desrespeitos às hóstias consagradas. Só em 1550 acontecera um incidente com um protestante na Capela Real na presença de próprio rei D. João III. (Conf.: PEGAS, Manoel Álvarez,
Tratado Histórico e Jurídico sobre o sacrílego furto, execrável sacrilégio que se fez em a Parochial Igreja de Odivelas, termo da cidade de Lisboa, na noite de dez para onze do mês de Mayode 1671, 2ª Ed., 1710, p. 26.)

Refutação:
Nunca se apresentou qualquer prova plausível para justificar qualquer dessas calunias [contra os judeus].
( Paul Johnson, Historia dos Judeus, pg 220).

Muitas vezes, numa comunidade de 2 mil judeus, se apenas 1 pessoa fosse acusada ou 2, a punição seria empregada contra todos os judeus locais. Até mesmo o Fernando confirma esse fato ao dissimular e distorcer o contexto tentando reduzir a gravidade dos fatos.

Will Durant afirma que os judeus de Rottingen foram queimados vivos devido a falsa acusação de terem desecrado uma hóstia. E o Fernando confirma a citação ao dizer que: "Os judeus da cidade da Francônia de Röttingen foram acusados de ter obtido e profanado a hóstia consagrada. Um "Senhor Rintfleisch", a quem as fontes referem-se a um cavaleiro pobre ou um açougueiro (o nome "Rindfleisch" significa "carne" em alemão), fingiu ter recebido um mandato dos céus para vingar o sacrilégio e exterminar os judeus. Ele reuniu uma multidão em volta dele e queimaram alguns judeus de Röttingen em 20 de abril. Depois disso, ele e sua máfia iam de cidade em cidade e mataram todos os judeus que caíram sob seu controle."

O engraçado é que quando ele pinça uma citação de ditos protestantes que praticaram barbaridades, aí ele faz uma tremenda propaganda generalizada e amplia atribuindo o erro a todo o protestantismo. Esse cara com certeza não tem idéia de sua hipocrisia.

Portanto, desonestidade descarada, pois, quando querem se safar de algum massacre, o reduzem para apenas um evento isolado, mas quando querem difamar o protestantismo, não hesitam em generalizar e ampliar fatos que realmente ocorreram isoladamente. Todo crime cometido por hereges fanáticos no protestantismo é culpa do protestantismo inteiro, mas, segundo o Fernando, a Igreja Romana não tem nada a ver com os assassinatos cometidos pelos seus fiéis fanáticos. Pura hipocrisia.

35 - Sobre os judeus massacrados em Deggendorf por supostamente terem torturado uma hóstia, o Fernando diz: “Essa é uma lenda tardia muito boquejada pelos mentirosos anti-católicos, que na verdade, tentam atribuir à Igreja Católica o que era sonho de Lutero.(.......) O que aconteceu em Deggendorf em 1338 é provavelmente, que a revolta a alguns judeus surgiu por causa das altas dívidas de pessoas que deviam dinheiro a judeus. Os gafanhotos destruindo grande parte da safra apertou a situação no final de setembro ou início de outubro 1338, provável data correta do dia de pagamento. (2) Isto significa que os judeus foram assassinados por razões econômicas. Novamente aí, isso nada tem a ver com a Igreja.”

Refutação:
Ora, pelo visto isso acima do Fernando não é refutação e sim comprovação de que católicos realmente mataram judeus por motivos fúteis, e esse tapado do Fernando, continua com Lutero entalado na garganta.

Novamente, mais um caso de hipocrisia católica, que quando lhes convém se safar de algum massacre, o reduzem para apenas um evento isolado, mas quando querem difamar o protestantismo, não hesitam em generalizar e ampliar. Pura hipocrisia e embuste, quando é fato que a Igreja desde o século 4 nutria um forte antissemitismo contra os judeus. Além do fato de que tais acusações contra os judeus, jamais teriam surgido não fosse as leis da Igreja, que praticamente reduziram os judeus a uma raça de servos do diabo e profanadores de Cristo.

O Fernando ainda diz:

36 - “A estória da hóstia foi inserida para ligar a lenda à Igreja. Certamente esqueceram que os luteranos, anglicanos e ortodoxos também têm hóstia.”

Refutação:
Pode ser Fernando!! Mas só católicos supersticiosos por acreditarem que o bolachão é o próprio Jesus Cristo, matavam os judeus com a desculpa de que eles violavam a hóstia. Tu não percebeste ainda filhote?? Não me peça pra desenhar, por favor!

Sobre o fanatismo católico por séculos contra os judeus, e que acabaram por preparar a Alemanha para a "solução final" de Hitler, a argumentação do Fernando em vir citar declarações apaixonadas de judeus salvos durante o holocausto, não passa de mais um espantalho. O descontextualizado ignora que o argumento se refere ao passado europeu antissemita. Um dos fatores que preparariam a Alemanha para o nazismo de Hitler. Agora se o tapado quer achar que apenas as citações de Lutero incitariam a Alemanha Nazista a matar 6 milhões de judeus. Que continue com sua ignorância, mas já avisado que isso não passa de birra de coroinha frustrado desinformado.

37 - Sobre o envolvimento de Lutero nesse assunto, o Fernando comenta: “Os tranqüilos apologistas católicos só precisam fazer o desinformado protestante saber que em seu livro “Por Que os Judeus?”, Dennis Prager e Joseph Telushkin escreveram: “[...] os escritos posteriores de Lutero, atacando os judeus, eram tão virulentos que os nazistas os citavam freqüentemente. De fato, Julius Streicher (nazista), argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não tivesse dito 400 anos antes”.

Refutação:
Surdez estratégica agora virou tranquilidade? Pois aos tranquilos preguiçosos e surdos estrategistas, malabaristas que se dizem apologistas católicos, eu repito novamente:

Se o tapado quer achar que apenas as citações de Lutero incitariam a Alemanha Nazista a matar 6 milhões de judeus e que isso é culpa do protestantismo. Que continuem com vossa ignorância, mas já aviso que isso não passa de birra de coroinha desinformado.

Vou até repetir a citação de Paul Johnson, só pra mostrar a hipocrisia do Fernando:

“A Igreja sempre apresentara os judeus como um perigo espiritual. Desde o século XII, a superstição popular os apresentara como um perigo social e também físico. (...) Com a conversão[de judeus ao catolicismo] o antissemitismo tornou-se mais racial do que religioso, mas os antissemitas[católicos] verificaram, como o fariam seus sucessores na Alemanha nazista, que era excessivamente difícil identificar e isolar judeus por critérios raciais. [os católicos]Foram obrigados a regressar, como aconteceria com os nazistas, aos velhos critérios religiosos. Por motivos religiosos não se podia perseguir um judeu porque nascera judeu, ou porque seus pais eram judeus; tinha de ser mostrado que, de alguma forma, ele ainda praticava o judaísmo em segredo.”
( Paul Johnson, História dos Judeus, pag 234.)

Portanto, ninguém aqui está aprovando ou desculpando, muito menos negando o nefasto erro de Lutero. Estamos apenas afirmando que não tem fundamento a alegação de que o protestantismo teria dado origem ao nazismo, tão pouco que Lutero tenha dado ao Nazismo. Lutero influenciou com suas palavras o antissemitismo alemão, suas palavras foram usadas para justificar atos desumanos. Porém, só 400 anos depois, é que um católico usaria suas citações e as ações do catolicismo para justificar seus crimes contra 6 milhões de judeus, e o nome desse católico eleito líder da Alemanha é Hitler.

Se um desequilibrado ler em Deuteronômio a parte onde se ordena apedrejar um filho rebelde, isso indicaria que o cristianismo ensina a matar um filho rebelde? Ora claro que não, então em que terra teria fundamento dizer que o protestantismo devido a citação de Lutero, deu origem ao nazismo? Só na cabeça da militância católica mesmo!!

Além disso, a obra citada pelo Fernando Nascimento, “Por Que os Judeus?”, de Dennis Prager e Joseph Telushkin, pro seu azar, também traz as mesmas coisas expostas por Paul Johnson, ambos  mencionam o antissemitismo através dos séculos, coisa que preparou a Europa para o Nazismo, e que também foi algo praticado por papas, e personagens bem importantes da Igreja, antes, durante e depois de Lutero.

38 - “Pura fantasia dos números aí citados. O caso “Rindfleisch” já foi desmascarado acima. Envolvia apenas uma pendenga financeira e culminou com o assassino enforcado.”

Refutação:
No caso acima, o Fernando apenas diz que as mortes de judeus nas mãos de católicos foram por questões econômicas, só que isso não refuta o fato de que centenas de judeus foram massacrados por Rindfleisch, um barão católico! A hipocrisia se manifesta exatamente no momento em que ele vai citar os “causos” protestantes.

39 - A única verdade... é a de que líderes protestantes tiveram de fato participação na morte de muita gente

Refutação:
De fato tiveram mesmo, assim como os líderes católicos. Só que nós protestantes não temos nenhum problema em admitir isso, pois essa questão realmente não levanta quaisquer problemas graves para o protestantismo. Nós evangélicos verdadeiros, seguimos as Escrituras Sagradas. Lutero, Calvino, Zwinglio, não apontaram a si mesmos, e sim às Escrituras - sola scriptura. Eles jamais se apresentaram como o supra-sumo do cristianismo, ou como papas. E personalismo humano ou culto à personalidade, são princípios rejeitados por evangélicos, por inspiração bíblica. 

Nenhum dos reformadores do passado ou lideres do presente são tidos por nós como um papa ou algum santo especial... Pra nós, só a PALAVRA DE DEUS é infalível. O verdadeiro cristão jamais dá sua fidelidade a homens, principalmente quando eles apostatam da fé, e exatamente por isso, por não darmos fidelidade ao Papa nem sermos da igreja romana é que o Fernando e outros romanistas vivem nesse chilique hipócrita citando Lutero como se o reformador fosse tido no nosso meio, como os Papas são tidos no meio católico. Só que não, quem gosta fazer de um homem pecador o fundamento da fé e pratica, são os católicos. Por isso o desespero em negar a verdade sobre os erros desses homens papais.

40 - Por ordem de Lutero, milhares de camponeses foram exterminados e o Luterano Benedict Carpzov matou na fogueira 20 mil pessoas, sem falar nos genocídios que promoveram Calvino e Henrique VIII.

Refutação:
Aí vemos a desonestidade do Fernando ao citar o conflito dos camponeses, e tal desonestidade consiste em uma ignorância seletiva gritante por parte de todos os militantes católicos. A turma do Fernando ignora que esse episódio conhecido como 'Guerras Camponesas' – e com ligação aos Anabatistas – começou quando camponeses sob a liderança de Munzer foram mortos pelas forças estatais porque estavam levantando uma insurreição. 

Radicalistas como Nicholas Storck, Marcus Stubner e Thomas Munzer – os “profetas de Zwickau” – combinavam misticismo com um radicalismo tão destrutivo que cartas apressadas e urgentes foram enviadas a Lutero para deter a desordem. Lutero, entretanto, pessoalmente pregou contra esses movimentos durante oito dias na cidade de Wittemberg. Foi o próprio Lutero quem freou a bagunça, expulsando os radicais, apoiando o Estado, e explicando que a Reforma não poderia ser realizada por tumultos e insurreições, mas somente pelo poder da Palavra de Deus.

Daí a romanizada hipócrita além de ignorar isso, ainda omite o fato de que os radicais anabatistas também eram perseguidos e mortos por lideranças católicas, na Espanha católica, por exemplo, os anabatistas eram mortos por afogamento. Por isso que no inicio desse artigo eu afirmei que os “apologistas” católicos, se sustentam apenas com meias-verdades, e com essas histórias mal contadas tentam criminalizar a todo custo os protestantes, esquecendo-se de que nós ainda estamos VIVOS para confrontar e desmascarar tais exageros.

O Fernando deve se lembrar que estamos no século XXI e não na Idade Média, o tempo em que Roma podia contar apenas seu lado da história e o impor como verdade absoluta, acabou faz tempo. Vão ter de se conformar com isso, se não quiserem deixar uma impressão de que O CATOLICISMO PODE ERRAR< pois sempre irá usar a desculpa de ser IGREJA DE CRISTO>.

A questão agora não se trata do catolicismo ter errado, na cabeça da romanizada, tais erros são válidos, pois foram praticados por católicos “servos de Deus”. Deus? Só se for Baal, Mamon , Dagon e Moloque, esse é o deus dessa romanizada.

Ainda sobre o caso de Lutero e os camponeses, nosso irmão e também apologista Vitor Barreto, tem um comentário bem notório sobre isso:

“Lutero, assim como todo e qualquer líder ou estadista do passado, precisou apoiar a repressão nas Guerras Camponesas pra defender a ordem do estado. Lutero teve que permitir que o rei da Alemanha reprimisse as insurreições camponesas. Vou te fazer uma pergunta: se os nazistas quisessem dar um golpe no Brasil, você seria a favor de uma intervenção militar? O estado é um instrumento de Deus para a manutenção da ordem e da justiça, ainda que pessoalmente discordemos ou não da pena de morte. Agora havemos de compreender que no século XVI ainda não existiam leis como as de hoje. Erraram? Sim. Mas não em apoiar o estado quando é necessário manter a ordem. E isso é bíblico. Erraram muito menos que os romanistas, entretanto. O propósito maior de Deus é salvar almas e não criar um paraíso na Terra sem que Cristo seja o único Rei. Faz parte dos planos de Deus permitir a corrupção no mundo pra que os homens entendam que Deus é a única fonte do Bem universal.”

E pra quem ainda insiste em citar Lutero como se ele fosse nosso papa, o Vitor responde: “Eu não vejo em Lutero a atitude impulsiva de um homem apaixonado por Deus, mas vejo muito mais a decisão firme de Deus em libertar a Verdade.”

Sobre a citação do Fernando, referente a Calvino, tal falácia já foi prontamente refutada nos outros artigos que fiz, e o Fernando ignorou estrategicamente. Citar o monarca inglês não passa de embuste, Henrique VIII antes de romper com o Papa, atacou o luteranismo a ponto de ser chamado de defensor da fé pelo mesmo. Escreveu defendendo os sete sacramentos da Igreja Católica e sua filha, a "Bloody Mary" tentou devolver a Inglaterra ao catolicismo, matou 300 protestantes em 3 anos.

Sobre o Carpzov, não há uma só comprovação de que ele tenha tido qualquer ligação com as mortes das bruxas (veja mais aqui). Além disso, porque o Fernando não nos fala sobre os monges dominicanos que criaram o livro " Martelo das Feiticeiras"? Ora esse livro que ensinava muita coisa sobre como conhecer, perseguir e matar uma bruxa, só bem depois de matar muita gente inocente é que foi proibido, e mesmo assim, tinha mais circulação que a própria Bíblia.

41 - O catolicismo figura na história como o criador do direito de defesa ao acusado e também criador do tribunal mais indulgente da história no tempo que qualquer delito levava desde o decepar de membros a morte na fogueira.

Refutação:
Quem praticava então o decepar de membros e morte na fogueira contra o que seria considerado como "qualquer delito"? O Fernando tem ideia de que essa sua objeção na verdade é uma confissão que o complica? 

Acima temos uma confissão de barbaridades cometidas pelos católicos romanos, e em alguns casos, no inicio, quando os tribunais eram mesmo eclesiásticos(controlados apenas pela Igreja), muitas vezes, se tinha bons resultados, pois evitava que qualquer delito levava-se desde o decepar de membros até uma dolorosa morte na fogueira. Contudo isso não passa de uma meia-verdade. O que leva a uma mentira. A mentira de que o catolicismo era sempre benevolente com seus opositores.

Em tais “tribunais indulgentes” o objetivo era sempre eliminar a heresia, juntamente com os hereges. Só que a heresia era definida da forma como Roma quisesse definir, ou seja, condenava-se até mesmo, as pessoas que não concordavam com os desvios morais e os abusos do clero romanista, ou discordassem de sua política, o que incluía judeus e os reformadores protestantes.

O Fernando negligencia que tais tribunais, iniciados pela Igreja, depois foram controlados pelos monarcas católicos, que matavam a todos que discordavam da política de Roma. Ou seja, quando o tribunal era de controle da Igreja, matava-se 10, não ficaram satisfeitos, então entregaram o controle dos tribunais ao estado (que era católico) para que se mata-se dessa vez, 10 mil!

O fato é que as histórias dos processos e das perseguições realizadas pela organização eclesiástica e pelo "Santo Tribunal", contadas pelos militantes católicos, são tão absurdas e contraditórias que não nos permitem nenhuma análise verossímil. É impossível fazer um balanço confiável dos argumentos católicos, e de certo milhões de pessoas foram assassinadas ou vitimizadas devido as inquisições.

Além disso, "podemos até entender o mundo em que surgiu e progrediu a Inquisição, mas nunca justificá-la. Ela é um atentado ao Senhor misericordioso e paciente, um atentado à dignidade humana, um atentado às convicções religiosas das pessoas, como se os hereges estivessem na heresia por divertimento. Não se pode anunciar o Salvador que morre pelos inimigos torturando, prendendo, matando".


42 - E inquisição não quer “dizer matar pessoas”, mas apenas inquirir, entrevistar, consultar somente católicos que espalhavam heresias contra a fé católica, para simples absolvição mediante confissão, ou expulsão,

Refutação:
Outra meia-verdade, ou melhor, história mal contada. Por inquisição, o objetivo era investigar, procurar e processar heréticos, quer fossem católicos, judeus ou protestantes. E não se tratava de condenar pessoas que “espalhavam heresias contra a fé católica”, a inquisição tornou-se um instrumento de repressão a minorias e de exacerbação do poder, e que em grande maioria, enviou a morte, muitas pessoas inocentes.

De certo, um papa, bispo ou padre, por representarem a Igreja, eles não poderiam diretamente, lançar uma pessoa numa fogueira, a Igreja nunca permitiu a um integrante do clero, que ele assassina-se alguém, por qualquer motivo que fosse, o direito canônico estabelece isso. Contudo o sentenciado “herético” era entregue para as autoridades seculares para a execução, usualmente queimado na estaca. Quando o tribunal inquisidor eclesiástico tinha completado suas investigações, a sentença era pronunciada numa cerimônia solene, pelas autoridades locais, clérigos e o povo da cidade. Aqui os penitentes abjuravam seus erros e recebiam suas penitências. Os tidos como “heréticos obstinados” eram solenemente amaldiçoados e entregues para serem queimados imediatamente em público, raramente os tribunais impediam a morte de alguém, quando não condenavam alguém diretamente a morte, os tribunais decretavam a prisão perpétua ou o total confisco dos bens do acusado.

Mas como o numero de “hereges” aumentava, a partir daí começaram a surgir inquisições estatais, com o total apoio da Igreja.

43 - como foi o caso de Lutero que morreu protestante e bêbado na velhice.

Refutação:
Aqui não se configura nem mesmo uma meia-verdade, o Fernando já parte é para uma descarada mentira numa tentativa de empurrar uma falácia genética. Mentira já muito bem refutada (aqui neste link). Fato é que Lutero não morreu bêbado, Lutero morreu de apoplexia, isso é confirmado por um dos maiores portais católicos na internet, o Veritatis.

O historiador Frantz Funck-Brentano, por exemplo, escreveu em sua obra "Martim Lutero":

"Os dois médicos, que o tinham tratado nos últimos momentos, não puderam chegar a um acordo sobre a causa de sua morte, opinando um por um ataque de apoplexia, outro por uma angina pulmonar." (FUNCK-BRENTANO, Frantz. Martim Lutero. 3. ed. Rio de Janeiro: Vecchi, 1968, p. 277.)

Fonte:http://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5453-como-lutero-morreu



44 - Peter de Rosa, nunca foi “Um historiador católico”, foi um apostata que virou livre pensador e passou a escrever sem fundamentos, insultos à Igreja Católica para protestante ler.

Refutação:
O Fernando em desespero patético aplica todo tipo de desinformação. Se um católico comete um crime, a militância diz que ele não é católico, se um católico é honesto e registram fatos que comprometem a igreja, a militância também diz que ele não é católico. Ora, pelo visto então a falácia de que a bíblia é toda católica, cai por terra aqui, pois as escrituras são quem mais testificam contra a Igreja Romana. 

Além disto, de Rosa, não era protestante, nem ortodoxo, então pela lógica católica, ele é católico, pois também não era budista, nem ateu! (segundo os católicos, todos os que não são católicos, até mesmo os satanistas, são protestantes).

45 - Os fantasiosos “aparatos da inquisição” são frutos da imaginação do protestante Casiodoro Reina, que se escondia por trás do pseudônimo “Montanus”, para forjar a lenda da “inquisição” para denegrir a Igreja. Logo os papas jamais poderiam “aprovar” ou “desaprovar” o que nunca existiu. (Conf.: Jaime Contreras, professor catedrático em História Moderna na Universidade de Alcala de Henares,)

Refutação:
Se não houvesse mesmo registros materiais de tais aparatos, eu até acreditaria no que o Fernando diz. Mas fato é que eles existem, e não foram protestantes que os criaram.

Por exemplo, sabemos que Hitler mantinha câmaras de extermínios em seus campos de concentração, porque tais câmaras existem até hoje, inclusive os instrumentos usados. Entenderam?

Até o Paul Johnson afirma que os católicos usavam de tortura para conseguir confissões, tanto no caso dos homicídios rituais, como no caso da peste negra. Portanto, vou adquirir o tal livro do Jaime Contreras, e conferir o que o Fernando diz, pois nos parece mais um caso de meia-verdade, ou seja, mais uma pincelada descontextualizada.

46 - O que acabamos de ler são anti-históricas fantasias da “Disneylândia” protestante,

Refutação:
São tão fantasias que estão devidamente registradas como fatos, até mesmo por historiadores católicos. E não vai ser o favoritismo tendencioso e hipócrita de um fanático religioso pernambucano e burro desinformado que irá invalidar a existência de tais fatos só porque ele diz isso em seu blog de fundo de quintal. 

Cada tentativa do Fernando e sua turma, para tentar desacreditar os crimes do catolicismo, tem se tornado fraca e contraditória. Basta que se releia esse artigo e os outros dois, para ver que o Fernando desde o inicio, tem usado de uma desonestidade incrível, sempre apelando para falácias. 

Sinceramente, só alguém com um grave retardamento mental e com uma tremenda de uma preguiça intelectual, diria que esse "Fetinando Descabimento" refutou alguma coisa. O rascunho dele recheado de falácia sem nenhuma credibilidade além de fraco, é auto-refutável. Uma simples análise superficial põe em descrédito o que ele acha que sabe.

47 - e Dollinger, seu autor, nunca foi “historiador católico” e muito menos “respeitado”.

Refutação:
Dollinger foi a maior autoridade em assuntos históricos eclesiásticos no século 19. Extremamente católico romano, por quase 50 anos lecionou em universidades alemãs. Rompeu com Roma, devido o Dogma da Infalibilidade Papal. Foi excomungado após não reconhecer que as pretensões papistas tinham validade histórica. Refutou todas as alegações do Concilio reunido para proclamar a heresia. Publicou um livro com o pseudônimo Janus, pois temia ser perseguido. A Enciclopédia Católica reconhece que devido ao preciso conhecimento em história eclesiástica, o livro só poderia ter sido escrito por um autor, Ignaz Von Dollinger.

Rui Barbosa traduziu o livro, mas jamais mencionou arrependimento por ter feito o trabalho. A alegação de que ele teria se convertido e invalidado o livro, é falaciosa e não passa de uma meia verdade. A única menção que Rui Barbosa faz é "de todas as religiões, ou o catolicismo ou nenhuma”. Isso em referência ao cristianismo, o que em nada significa que Barbosa só por ser católicos, teria a puerilidade em ser favoritista, negando os erros já muito bem expostos.

Sobre o livro escrito pelo historiador eclesiástico católico, Johannes Joseph Ignaz von Dollinger (1799-1890). Os caifarsianos, macabistas e cruzados assim como o Fakenando Nascimento, apelam para coisas que em nada invalidam o livro do historiador.  O fato do livro "O Papa e o Concilio" ter sido traduzido por Rui Barbosa e depois de anos, supostamente ter sido repudiado por ele, em nada implica contra as informações do livro.

A unica nota que os militantes insistem em que ele repudia o livro é essa frase:
“Estudei todas as religiões do mundo e cheguei a seguinte conclusão: religião ou a Católica ou nenhuma.” (Livro Oriente, Carlos Mariano de M. Santos (1998-2004) artigo 5º).

Na frase não consta nenhuma repudiação ao livro, a frase apenas diz que de acordo com Rui Barbosa, de todas as religiões, ou a católica ou nenhuma. É claro que em referência ao cristianismo e não ao catolicismo em si, que ele rejeitou por toda a sua vida. Além da frase não nos dizer muito, a fonte também não é clara. pois na referência em questão, não há nada mencionado: vejam o link, e vão até o referido artigo 5, não há nada lá (http://www.paginaoriente.com/livro/livrooriente.htm).

A suposta argumentação do Fernando, copiada do yahoo, além de ser tendenciosa, pois desconsidera diversos fatores, também não serve de refutação, pois apenas foca em um ad hominem contra o autor do livro. Vejam de onde o Caia Farsa, e a turma do Fernando, e outros calangos de língua bipartida tiraram a dita refutação: 

Como podem ver, não há nenhuma refutação, trata-se apenas de um ataque contra o autor (ad hominem) e, qualquer pessoa honesta, sabe que ad hominem, não é refutação.

Então, do que se trata o livro e o autor?

O livro, O Papa e o Conselho de Janus, que foi publicado pela primeira vez em 1869, é um documento muito importante em relação ao dogma católico da infalibilidade papal, decretado pelo Conselho Católico Romano, do Vaticano I, em 1870. Ele foi escrito pelo mais importante e influente historiador romano católico dentro da Igreja Católica Romana do século 19, Johannes Joseph Ignaz von Dollinger (1799-1890), que ensinou a história da igreja por 47 anos. O livro é um repúdio histórico totalmente documentado contra o dogma da infalibilidade papal que não era dogma na época de Ignaz.

Em 1870, o Conselho Católico do Concílio Vaticano I passou o decreto da infalibilidade papal pelo qual se criou um novo dogma da igreja. Um dogma que os homens deveriam aceitar, sob pena de excomunhão se o rejeita-sem. Todos deviam agora abraçar e submeter-se ao ensinamento de que o bispo de Roma era infalível sempre que ele falava com autoridade sobre qualquer assunto relacionado à doutrina ou moral e que os homens e mulheres são obrigados, sob pena da perda da salvação a se submeter a tal ensino.

O concilio ensinou que esse dogma tinha sido a crença e a prática da igreja antiga e que, portanto, não era um mero ensino, mas uma reafirmação da tradição e fé da igreja historicamente.

No entanto, é interessante notar que na época do concilio, os principais historiadores dentro da comunhão católica romana se opuseram à doutrina baseados em fatos da história.

Um tal historiador era Johannes Joseph Ignaz von Dollinger (1799-1890). Döllinger foi um teólogo alemão e historiador da igreja. Ele começou a ensinar a história da igreja, em 1825 e em 1827 aceitou a cadeira de História da Igreja na Universidade de Munique e foi professor de História da Igreja e do direito eclesiástico, cargo que ocupou até 1872. Ele também foi chefe bibliotecário da universidade e membro da Academia de Ciências. Ele ensinou a história da igreja como um católico romano por 47 anos e foi o principal historiador romano católico do século 19. No início do Concílio Vaticano I (1869), que se reuniu para aprovar decretos sobre as questões de governo papal e infalibilidade, ele escreveu um livro sob o pseudônimo, Janus, intitulado O Papa e o Concilio.

A Enciclopédia Católica diz:
"Mal teve os primeiros relatos detalhados de trabalhos do conselho, quando Döllinger publicou em Ausburg "Allgemeine Zeitung" suas famosas "artigos de Março", reimpresso anonimamente em agosto do mesmo ano, sob o título: "Janus, der Papst, und das Konzil" . O preciso conhecimento sobre história papal aqui manifestado facilmente convence a maioria dos leitores que só Döllinger poderia ter escrito o trabalho"(Enciclopédia Católica www.newadvent.org)

Döllinger portanto, se opunha à doutrina da infalibilidade papal por motivos históricos. Pois é um ensinamento que não tem validação na história e na tradição da Igreja.  O livro foi escrito como uma defesa histórica da supremacia do conselho geral. É um apelo veemente ao Conselho, à luz dos fatos da história, para não passar decretos que contradizem a verdade da história e tradição, e para não criar e impor um dogma sobre os católicos romanos que ligaria as almas dos homens ao erro.

Decretando a infalibilidade papal como um Dogma, o Vaticano I, afirma que é necessário para a salvação que as pessoas abracem e se submetam a este ensino plenamente. Dollinger era a maior autoridade dentro do catolicismo romano em questão de história eclesiástica e sua opinião teria um peso tremendo. E por repudiar tal dogma papista, ele foi excomungado aos 72 anos de idade.

Essa é a história que vocês podem ver no livro, com farta documentação!!! A verdade que os militantes caóticos não querem que você saiba!! Por isso eles não refutam o conteúdo do livro, eles apenas bufam, em atacar o autor e a nós.


48 - Mais fantasias anti-históricas da “Disneylândia” protestante. O pai desses tais “perseguidos” e “verdadeiros seguidores de Cristo” que removeu sete livros das Escrituras, o Lutero, morreu livre e bêbado na velhice, após ter a fio de espada e sob sangue derramado, se apoderado de muitos países católicos na Europa. Dizia o tal arrependido depois de ter pregado o livre exame: "Este não quer o batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro mundo entre este e o juízo final, quem ensina que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros aquilo, em breve serão tantas as seitas e tantas as religiões quantas são as cabeças" ( Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III, 6l ). E ainda: "Se o mundo durar mais tempo, será necessário receber de novo os decretos dos concílios (católicos) a fim de conservar a unidade da fé IV (7), p. 289).

Refutação:
Dizer que Lutero é pai dos perseguidos protestantes, não passa de falácia genética e desinformação. Antes mesmo de Lutero, nomes como Pedro de BruysTanquelmoArnaldo de Bréscia, Pierre ValdoJoão WycliffJoão Huss, Jerônimo de Praga Savonarola, estão historicamente entre os precursores da reforma, sendo Lutero, apenas aquele que deu o tiro de misericórdia nas pretensões romanistas. E todos, de Huss a Savonarola, foram cruelmente perseguidos e assassinados pelo catolicismo, por simplesmente confrontarem os abusos de Roma e seu declínio moral.

Pedro de Bruys, foi queimado vivo por rejeitar o batismo de crianças e pregar contra a adoração da cruz. Seus seguidores foram conhecidos como petrobrussianos.

Tanquelmo, foi morto por dizer que a autoridade do papa não era absoluta e que os sacramentos não eram válidos se celebrados por clérigos corruptos.

Arnaldo de Bréscia, foi enforcado por declarar inválidos os sacramentos celebrados por sacerdotes indignos.

Pierre Valdo e seus seguidores os Pobres de Lyon ou valdenses foram terrivelmente perseguidos e mortos por pregarem contra a corrupção na Igreja romana e por ensinarem que o sacerdócio era de todos os fiéis, homens ou mulheres. Para eles, todo bom cristão tinha o direito de pregar, absolver dos pecados e ministrar os sacramentos. Rejeitavam a comunhão, as orações pelos mortos, as indulgências, a confissão, a penitência, os hinos cantados, a recita de ladainhas em latim e a adoração aos santos. Para eles, o homicídio e a mentira, qualquer que fosse, eram pecados mortais, portanto, eram pecadores também os promotores das Cruzadas.

Mesmo a conduta dos valdenses sendo irrepreensível, eram trabalhadores operários e humildes, vestiam-se de forma simples, esquivavam-se dos ataques de raiva e evitavam as formas de prazer terreno, como a dança ou a reunião em tabernas. Mas sua vida pacífica e popularidade não conseguiram salvá-los. Alguns acabaram na fogueira em Estrasburgo, em 1212. O Concilio de Latrão os condenou definitivamente em 1215, e em seguida tiveram de enfrentar também os ataques da Inquisição, que prendeu centenas deles. Em 1393, foram queimados na fogueira 150 valdenses em um único dia. Dizimados, refugiaram-se nos Alpes, entre a França e a Savóia. Em 1484, Carlos I de Savóia empreendeu uma verdadeira guerra contra eles. Três anos depois, o papa convocou uma Cruzada contra os valdenses.

Wycliff, foi perseguido por ter traduzido as escrituras e ter dado ao povo inglês, sua primeira bíblia em língua materna. Huss foi queimado vivo, e contra seus seguidores por ordem do Papa Martinho V (1417-31) foram exterminados: "Saiba que os interesses do Santo Governo [Roma papal], e daqueles de sua coroa, consideram o seu dever exterminar os hussitas. Lembre-se de que essas pessoas ímpias se atrevem a proclamar princípios de igualdade; eles afirmam que todos os cristãos são irmãos... que Cristo veio à terra para abolir a escravidão; eles chamam as pessoas à liberdade, isto é, à aniquilação de reis e bispos. Enquanto ainda há tempo, pois, levante suas forças contra a Boêmia; queime, massacre, faça desertos por toda parte, porque nada poderia ser mais agradável a Deus, ou mais útil para a causa dos reis, do que o extermínio dos hussitas".(R.W. Thompson, The Papacy and the Civil Power (New York, 1876), p. 553).

Jerônimo de Praga, amigo de Huss, também foi queimado vivo, um historiador católico-romano que depois foi papa com o nome de Pio II escreve que: "Eles caminhavam para o suplício, como se fossem para um banquete. Não proferiram uma única palavra que desse a perceber o mais pequeno temor. Cantavam hinos nas chamas, sem cessar, até o último suspiro". Fato interessante é que após a morte de Huss e seu companheiro, houve um levante na Boêmia contra a traição dos romanistas em relação a Huss. 

Huss foi convocado a Roma para prestar esclarecimento sobre suas pregações, mas levou consigo uma carta de salvo-conduto da família real e a garantia dos romanistas de que não seria morto. Mas foi. Os conflitos estenderam-se por um bom tempo, com intenso ataque dos católicos pra manterem a Boêmia sob seu cabresto. E o que os romanistas dizem? Dizem que os hussitas massacraram os católicos coitadinhos, escondendo que na verdade os Hussitas eram combatidos e ameaçados de morte. Como bem esta provado acima.

Savonarola foi queimado vivo por denunciar os crimes do papa Alexandre VI(esse tinha relações sexuais com sua própria filha). Antes de morrer, em 1498, foi torturado até que confessasse ser um herege.

Bem depois desses bons homens acima terem sido perseguidos e mortos, assim como seus seguidores, é que em 1517 o católico Martinho Lutero, um dos expoentes da reforma, teve a coragem de protestar contra o continuo abuso de Roma. E teve êxito, pondo a partir daí, fim a decadência moral em que se encontrava o cristianismo. Lutero jamais teria tido êxito com a reforma, se Roma ao invés de prostituta sem vergonha, fosse mesmo uma casta e santa Igreja.

Infelizmente a unidade do cristianismo que já não andava bem a depender de Roma, foi ainda mais comprometida, como Lutero disse, contudo, ele mesmo afirma que é melhor ser divido na verdade, do que ser unido na mentira. Ele pedia paz se possível, mas a verdade, sempre. E se hoje o cristianismo se encontra divido com seus ramos auto-excludentes, isso tudo é culpa de Roma, a maior causadora de cismas na história, sempre defendendo seus erros, e incapaz de zelar pela unidade doutrinária baseada unicamente nas escrituras.

Outra inverdade do Fernando Nascimento, é dizer que Lutero removeu livros da Bíblia. Lutero em sua tradução da Bíblia concluída em 1534, apenas listou os apócrifos do AT com a observação: “Apócrifos, isto é, livros que não podem ser equiparados às Sagradas Escrituras, mas cuja leitura é boa e proveitosa”. Contudo sua edição continha todos os livros que hoje vemos na Bíblia dos católicos.

Ele também listou Hebreus, Tiago, Judas e Apocalipse no final do NT com numeração distinta dos outros livros do NT porque os considerava de menor valor. Deve-se observar que Lutero não os retirou da Bíblia nem os chamou de apócrifos, mas os considerava de menor valor, quando comparado aos demais livros, como ele mesmo dizia; quanto a isso, ele estava errado e parece ter mesmo reconhecido isto pelas várias citações posteriores que fez destes livros como Escritura. Nenhuma Igreja concordou com Lutero ou o seguiu nesta questão. Fato importante, é que não só Lutero questionava a autenticidade de alguns livros do NT, mas também autoridades católicas fizeram o mesmo.

Da mentira que Lutero morreu bêbado, o próprio site Veritatis já refutou isso.

O ex-monge agostiniano Martinho Lutero (1483-1546) teve morte natural, embora não haja um consenso entre o seus biógrafos acerca da sua causa mortis. O historiador Frantz Funck-Brentano, por exemplo, escreveu em sua obra "Martim Lutero":

"Os dois médicos, que o tinham tratado nos últimos momentos, não puderam chegar a um acordo sobre a causa de sua morte, opinando um por um ataque de apoplexia, outro por uma angina pulmonar." (FUNCK-BRENTANO, Frantz. Martim Lutero. 3. ed. Rio de Janeiro: Vecchi, 1968, p. 277.)
http://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5453-como-lutero-morreu

Sobre ele ser um bêbado:

"Lutero atacou o desejo de beber com a palavra e uma caneta de forma mais vigorosa do que qualquer alemão de sua época. Ele condenava esse vicio, publicamente "[ Fonte , Heinrich Boehmer, Lutero e a Reforma na luz da pesquisa moderna ( Londres: G. Bell and Sons Ltd., 1930), 198].

Sobre outras declarações citadas como fontes pelos católicos, para insinuar essas calúnias contra o reformador, tudo não passa de citações fora do contexto. No máximo são declarações hiperbólicas de Lutero. [Podem ver mais refutações a essas calúnias aqui ].

Sobre “ter a fio de espada e sob sangue derramado, se apoderado de muitos países católicos na Europa”. Isso também já está muito bem refutado acima. Não passando de declarações hipócritas, emotivas e sensacionalistas do Fernando Nascimento.



49 - O acusador protestante, mergulhado nas próprias fantasias, esqueceu que ler a real história do vou de galinha de Lutero. Ele também parece não ter conhecimento que os pseudos “verdadeiros seguidores de Cristo”, os luteranos, promoveram “o maior massacre da história da humanidade”, segundo Maurice Andrieux, no dia 6 de maio de 1527, quando saquearam Roma, matando grande parte da população, degolando os pacientes nos hospitais, estuprando ou esquartejando quem encontrassem pela frente. Eles deixaram o Rio Tibre coberto de cadáveres. (Conf.: Rome, Maurice Andrieux, Editora: Funk & Wagnalls, 1968, Original Universidade da Califórnia) Tal morticínio só veio a ser superado pelo mais tarde, pelos nazistas e pelos comunistas.

Refutação:
Essa é outra declaração sensacionalista do Fernando, sem credito algum não merecendo nenhuma atenção. Massacre mesmo foi o cometido pelos católicos, por ordem de Inocêncio III, contra os cátaros, onde quase 60 mil pessoas foram assassinadas, muitas nem mesmo cátaros eram. 

Quanto ao saque de Roma, isso não teve sequer ligações com Lutero ou com a reforma, O Imperador Carlos V foi quem ordenou o saque. Dos séculos XV a XIX, a Itália esteve dividida em diversos estados, ducados, repúblicas, e reinos. No centro havia os estados da igreja, governados pelo papa, sendo a cidade de Roma a capital. A corrupção nos estados do papa era medonha. A maioria dos papas procurava constituir seus parentes como príncipes nos estados vizinhos. Nos últimos quarenta anos deste século (XV) o crime político aumentou consideravelmente.

De vez em quando papas honestos e sinceros eram eleitos, e procuravam reformar o estado de corrupção que existia, mas estes eram desprezados por todos, e quando morriam, as condições imorais voltavam ainda piores. Os príncipes secretamente assassinavam seus rivais. Os papas eram ímpios, levavam vida escandalosa, e alguns deles eram verdadeiros monstros de iniquidade. O pior deles foi Alexandre VI, da família Bórgia, cujos filhos eram o terror de Roma. Daí por diante a Itália tornou-se um campo de batalha dos exércitos espanhóis, franceses e alemães.

No ano de 1527, Roma foi tomada, o papa preso no castelo, e a cidade saqueada por 30.000 soldados. Durante os 340 anos que se seguiram após o saque de Roma, a Itália foi repartida por países estrangeiros e sua história é uma série de guerras entre as famílias reais dos Habsburgos e dos Bourbons.

O Fernando que é tido como auto ditada, está mais me parecendo um moleque fanfarrão com essas declarações ridículas e sensacionalistas. É isso que os militantes católicos chamam de apologista católico, e mestre? Um desinformado e desonesto fanático religioso? É de dar dó.

50 - Já eram 30 as traduções católicas na Alemanha quando surgiu a rebelião protestante. Só no ano de 1524, apareceu a bíblia protestante, vertida por Lutero. Isso acaba com a calúnia protestante, de que Lutero foi quem primeiro traduziu a bíblia do latim para o povo alemão. - Fontes: (Imperial Encyclopedia and Dictionary © 1904 Vol. 4, Hanry G. Allen & Company), ( Holman Bible Dictionary © 1991).
Refutação:
Mais uma meia verdade do Fernando Nascimento. Exagerada por sinal. Na Alemanha antes de Lutero, só havia duas traduções alemãs, uma bem antiga que não era exatamente alemã e sim em um dialeto isolado, e a outra a que o Fernando se refere além de ser cara era também em língua não muito popular, só o clero e gente da alta sociedade católica podia adquirir, mesmo assim, muitas foram adquiridas. Contudo, fácil acesso, tradução alemã unificada mesmo, foi só com a bíblia de Lutero.

E não se diz que Lutero foi quem traduziu primeiramente a bíblia para o alemão. Sempre afirmamos que Lutero traduziu a bíblia do hebreu e grego para o alemão popular e só aí a Alemanha inteira, teve sua bíblia e não apenas grupos e dialetos isolados. Essa cantinela do Fernando é mais uma ladainha de gente burra que pinça fatos fora do contexto e saí murmurando besteiras.

51 - A “reforma” protestante nada reformou na Igreja, que tinha a sua Contra Reforma.
Refutação:
Ora nisso o Fernando está certíssimo, a reforma protestante em nada reformou a Igreja de Roma. E por isso o cristianismo seguiu seu caminho, livre das heresias romanas. Enquanto que a Igreja Romana agora se afunda em suas próprias mentiras.

52 - A “reforma” protestante consistia em apoderar-se dos países ricos católicos e obrigar sob pena de morte as pessoas a se converterem ao protestantismo, roubando as Igrejas católicas para o culto criado por Lutero.

Refutação:
Protestantes não se apoderaram de países católicos, que sequer eram ricos. As nações que antes miseravelmente eram católicas, é que se tornaram protestantes. E por motivos que o historiador Paul Johnson nos relata em dois livros:

As nações protestantes pareciam estar se saindo bem em toda parte. A Prússia protestante se estava tornando o mais poderoso e mais eficiente estado na Alemanha. A Inglaterra protestante foi a primeira potência industrial, vencedora de Napoleão, centro do mais rico império comercial que o mundo já vira. Os Estados Unidos, também protestantes, eram o poder em ascensão no Ocidente. Não seria esse laço entre a fé cristã reformada e a prosperidade uma prova do favor divino – ou, pelo menos, uma lição valiosa de sociologia religiosa? Muitos escritores em países católicos, especialmente na França, exprimiram os seus medos de que o protestantismo estivesse tomando conta do mundo, e o seu desejo de que o catolicismo adotasse as características protestantes mais socialmente úteis. Os serviços protestantes eram solenes, mais decentes, impressionantes em sua simplicidade, marcados por leitura na língua vernácula e por sermões bem construídos. O catolicismo, em contraste, guardava a religiosidade embaraçosa do mundo medieval, e de fato, da antiguidade: incenso, lâmpada e velas, vestimentas fantásticas, relíquias e estatuas e uma linguagem litúrgica que poucos entendiam. (Paul Johnson, História dos Judeus, pag 333)

"Os Estados protestantes tendem a ser os principais beneficiários desta série internacional de movimentos religiosos. Eles poderiam ter uma religião oficial, mas tendem a ser mais tolerantes. Raramente praticavam perseguição sistemática. Não havia neles o equivalente a inquisição. Eles não eram clericalistas. Permitiam que os livros circulassem com mais liberdade. Não abusavam o comercio com o direito canônico. Eles aceitaram a religião "privada" e colocaram o casamento e a família, no meio da mesma. Portanto, melhor se harmonizavam em uma comunidade capitalista. Em última análise, as sociedades protestantes apareceram para alcançar muito mais sucesso do que a católica, na medida que se desenvolvia o sistema capitalista. Esta questão já foi observada em 1804 por Charles de Viller em seu Charles de Viller en su Essai sur l'esprit et l'influence de la réformation de Luther".(Ibidem)

“O Capitalismo [protestante] aproveitou a observância dos Dez Mandamentos, mas entendeu que uma sociedade dominada por uma Igreja institucional custosa e arrogante era um ambiente hostil. Em seu aspecto religioso, o capitalismo envolveu o público sobre o cristianismo privado. Foi um movimento em direção a agência livre e ao indivíduo, e contra a tributação coletiva. A força do clericalismo variou amplamente em países protestantes, mas era forte apenas entre os católicos. Portanto, o capitalismo, se enraizou primeiramente nas sociedades protestantes. A medida que no século XX vinha a diminuir o poder institucional da Igreja Católica, o capitalismo então se espalhou em antigos estados clericaristas. Portanto, considerando as diferentes teorias da salvação como sempre foram: uma questão de importância marginal como um incentivo econômico” ( Paul Johnson, História do Cristianismo, pag 282,283 edição de 2010).

Sobre roubar igrejas católicas e decretar pena de morte contra católicos, isso aí é caso isolado, de iniciativa populesca e em raras vezes estatal e não por que a reforma exigia. Contudo sempre foi em reação aos ataques dos invejosos católicos fanáticos incitados por Roma pra tocar o terror contra protestantes.

53 - É costume dos filhos tardios de Lutero propalarem a lorota de que o povo era impedido de ler a Bíblia antes da rebelião de Lutero. Isso é falso.

Refutação:
Poucas foram as vezes em que Roma era conivente com a leitura aberta e acessível. No entanto muitas declarações que o Fernando e outros apresentam, são de data muito anterior ao grande cisma. Como eu disse antes, eles pegam pinceladas históricas de um contexto, e o aplicam em outro. Se estamos nos referindo do século 11 ao 19... Já se configura desonestidade esses embusteiros me virem com citações referentes aos primeiros mil anos da Igreja ou de um ou outro caso, quando na maioria das vezes, a recomendação era de proibição, como em Toulouse e Tarragona.

Com o avanço da reforma é que as autoridades eclesiásticas adotaram um comportamento ambivalente sobre as traduções italianas das Escrituras. De um lado, toleravam-nas com reserva, tendo em vista a grande requisição dos fiéis (até os analfabetos podiam conhecer seu conteúdo, pedindo que alguém o lesse). Do outro, a posse e a leitura de uma Bíblia em língua vulgar podiam levantar suspeitas de heresia. Foi, por exemplo, o caso do pintor Riccardo Perucolo, condenado pela Inquisição, que confessara calmamente ao juiz que lia o Novo Testamento para entender melhor os sermões do padre.

54 - Veja, agora, um trecho católico anterior à rebelião protestante, que seria suficiente para encerrar a questão: "Todos os cristãos devem ler a Bíblia com piedade e reverência, rezando para que o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras, capacite-os a entendê-las... Os que puderem devem fazer uso da versão latina de São Jerônimo; mas os que não puderem e as pessoas simples, leigos ou do clero...devem ler a versão alemã de que agora se dispõe, e, assim, armarem-se contra o inimigo de nossa salvação" (The publisher of the Cologne Bible [1480] )

Refutação:
Raras vezes como eu disse antes a Igreja de Roma era tolerante sobre isso, mas o motivo ao se analisar o contexto histórico, sempre foi devido ela ter de dar mais atenção em estabelecer o seu poder temporal sobre os monarcas que vez ou outra se levantavam contra as pretensões papais. Porém quando as escrituras se tornavam um elemento incômodo para o seu sistema, os papas então passavam a limitar o acesso. Podia-se ter, ler e divulgar as escrituras apenas quem advogasse os interesses da Sé, pregando apenas o que ela aprovava. O que Roma queria somente era prosélitos para estender o seu poder espiritual. Por isso não deve causar admiração que a semente do Evangelho fosse profusamente espalhada em alguns sítios mesmo durante este período de censura, e que a própria Sé de Roma sancionasse os trabalhos daqueles que lhe eram fiéis.

55 - Quem tiver qualquer dúvida sobre a que líder de Igreja Jesus deu as chaves do reino dos céus e a capacidade de ligar e desligar no céu, leia (Mt,16,17-19), onde se lê literalmente: "Bem aventurado és Simão Barjona, porque não foi a carne e o sangue que te revelou, mas sim meu Pai que está nos céus, e eu digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus..."

Refutação:
As chaves do reino dos céus não foram dadas apenas a Pedro. Sobre isso, nosso nobre colega e irmão apologista, o Lucas Banzolli que diversas vezes desmascarou o Fernando Nascimento, diz:

As chaves sim poderiam implicar em uma posição de autoridade superior, caso tivessem sido entregues exclusivamente a Pedro, mas (...) todos os discípulos eram detentores do poder das chaves, não somente Pedro. Se Pedro fosse um papa infalível por possuir as chaves, então todos os discípulos de Cristo eram papas infalíveis, pois todos eles possuíam as chaves, e não somente Pedro. Isso fica claro porque no próprio texto de Mateus 16:19 é nos dito que as chaves serviriam para ligar e desligar qualquer coisa no reino dos céus, e a todos os discípulos foi dito o mesmo em Mateus 18:18:
“Em verdade vos digo que tudo o que vocês ligarem na terra será ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra será desligado no céu” (Mateus 18:18)

Portanto, esse poder era de todos os discípulos, e não somente de Pedro. Se as chaves fossem sinais de papado ou infalibilidade, então teríamos doze papas infalíveis na Igreja da época, já que Cristo disse aquilo em Mateus 18:18 no plural, para todos os seus discípulos e não somente a Pedro. Ele disse especificamente a Pedro em Mateus 16:18 porque foi Pedro quem naquela ocasião recebeu a revelação divina de que Cristo era o Filho do Deus vivo, e não porque somente Pedro fosse detentor das chaves. De fato, o próprio Orígenes já mostrava o quão ridícula e absurda é a tese de que somente Pedro possuía as chaves do reino dos céus e o poder de ligar e desligar:

“A promessa dada a Pedro não é restrita a ele, mas aplicável a todos os discípulos como ele. Mas se supões que é somente sobre Pedro que toda a Igreja é edificada por Deus, que dirias sobre João o filho do trovão ou de cada um dos apóstolos? Atrever-nos-emos, de outro modo, a dizer que contra Pedro em particular não prevalecerão as portas do Hades, mas que prevalecerão contra os outros apóstolos e os perfeitos? Acaso o dito anterior, ‘as portas do Hades não prevalecerão contra ela’, não se sustém em relação a todos e no caso de cada um deles? E também o dito, ‘Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja?’ São as chaves do reino dos céus dada pelo Senhor só a Pedro, e a nenhum outro dos bem-aventurados as receberá? Mas se esta promessa, ‘Eu te darei as chaves do reino dos céus’ é comum aos outros, como não o serão também todas as coisas de que anteriormente se falou, e as coisas que estão subordinadas como tendo sido dirigidas a Pedro, ser comuns a eles?”

Antes de Pedro, as chaves estavam sobre o poder dos fariseus (Lc.11:52), e mesmo assim não vemos um “papa” divinamente proclamado pelo Senhor dentre eles. No Novo Testamento, essas chaves passam a ser de todos os cristãos, pois foi sobre todos os discípulos que Cristo soprou o Espírito Santo e lhes deu o poder de perdoar ou reter os pecados (Jo.20:23), sobre todos eles que ele disse que o que ligassem na terra seria ligado no Céu (Mt.18:18), e os outros fora dos doze, como Paulo e Barnabé, também tinham as chaves para abrir a porta da fé aos gentios:

“Chegando ali, reuniram a igreja e relataram tudo o que Deus tinha feito por meio deles e como abriram a porta da fé aos gentios” (Atos 14:27)

Como foi que Paulo e Barnabé “abriram a porta da fé aos gentios”? Com as chaves!Portanto, essas chaves não são nem de longe algum “poder papal” para fazer o que quiser aqui na terra, como a fogueira ou as máquinas de tortura da Santa Inquisição, a venda de indulgências para a salvação ou para obrigar Galileu Galilei a negar que a terra é esférica para não ser queimado, mas é a proclamação do evangelho para os gentios, isto é, para aqueles povos ainda não alcançados que precisam ouvir do evangelho de Cristo. E essa obrigação, como Cristo disse, é um imperativo “ide” a todos os cristãos (Mc.16:15), pois somos os “embaixadores de Cristo” (2Co.5:20) na terra.105 
(Lucas Banzolli, A História não contada de Pedro, pag 127-128)

Portanto provado que as chaves do reino dos céus, não foram exclusivas a Pedro, a ladainha do Fernando vai para as cucuias juntamente com todo o lixo que ele chama de argumento. Agora, quanto a Pedro ser a Pedra, isso já levanta outra questão, que é sobre o fato disto em nada validar as pretensões papistas e romanistas. 

Primeiro porque o bispo Romano, não é sucessor direto de Pedro, nem o é a Igreja de Roma. Pedro foi bispo em Antioquia, seu primeiro discípulo, Marcos, fundou a Igreja em Alexandria, e André irmão de Pedro, fundou a igreja de Constantinopla, e ambas as 3 igrejas, pertencem a jurisdição da Igreja Ortodoxa, desde o seu fundamento, o que é confirmado pelo Canon VI no Concilio de Nicéia do século IV. A independência das igrejas do oriente e sua autonomia, foi defendida inclusive por Leão I, bispo de Roma, no Concilio de Calcedônia, fato confirmado até mesmo pela Enciclopédia Católica. Os católicos apelarem para a primazia petrina, só os torna tão hereges quanto nós protestantes, visto que tal primazia historicamente, nunca pertenceu a Roma.

Sobre alegar que a Pedra seja Pedro não oferecer qualquer suporte ao papado, isso é muito bem exposto por Lucas Banzolli em seu livro “A História não contada de Pedro.”

O Fernando Nascimento como todo falacioso católico, poderá apelar para falácia genética, tentando diminuir a credibilidade do Lucas Banzolli, a isso, sugiro a romanizada nos explicar sobre as adulterações feitas nos escritos de Cipriano e sobre as acusações de adulterações sobre o Canon VI de Nicéia. Até hoje esperamos as respostas do Fernando que se silenciou, depois que o Lucas provou o que disse acerca do Canon de Nicéia e demonstrou claramente a farsa sobre as citações adulteradas de Cipriano.

Até agora, se percebe que todas as acusações que são feitas contra nós, estão se voltando contra seus próprios autores.

Sobre o inferno não prevalecer contra a igreja, sugiro aos católicos se preocuparem mais com a mão de Deus do que com o inferno. Pois se Deus não poupou os ramos originais, que é Israel, nem poupou os anjos do céu, nem poupou o mundo antigo, ora, de certo não poupara aqueles que se desvirtuam da verdade para se envolverem na mentira.

56 - Quanta fantasia! Lutero corrige a este protestante na sua tese número 7 alegando: “7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo empo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.”

Refutação:
Esse Fernando é um completo desinformado mesmo, Ora pregar contra a venda de indulgências, não é o mesmo que pregar contra indulgências, Lutero cria na eficácia de algumas indulgências, mas era contra que se vendessem favores espirituais.

57 - Certamente este incauto protestantes nunca leu as 95 Teses de Lutero, que desmente toda esta farsa tardia de “venda de indulgência pela Igreja” dizendo: 
“50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas. 
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro. 
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.”

Refutação:
No que consistia a doutrina das indulgências? 
"Acreditava-se que Cristo em pessoa, a Virgem Maria e muitos santos tivessem ganhado, durante sua vida, um surplus de mérito que poderia ser distribuído entre os cristãos menos praticantes da fé e que haviam, ao contrário deles, acumulado um déficit em razão dos pecados cometidos, e, para expiá-los, deveriam passar um longo período de tempo no Purgatório. Os papas, depositários, através de Pedro, das chaves da Igreja, tinham acesso a esse tesouro e podiam estendê-lo aos pecadores que precisassem de uma diminuição na pena. Estes podiam, assim, privar-se de parte das riquezas acumuladas durante a vida terrena e receber em troca a riqueza espiritual dos santos. Mesmo não sendo possível comprar a salvação, podia-se, no entanto, pagar pela remissão (mesmo total) da pena." (David Christie-Murray, 1998, p. 169.)
Essas teses acima, eram portanto, um total protesto contra a venda de indulgências, que até então Lutero acreditava que o Papa era contra. O que ficou provado que não, visto que o Papa o excomungou. Ou seja, a Igreja vendia favores espirituais. Vendia indulgências, em troca de favores seculares. O mesmo é feito por muitas igrejas ditas protestantes, mas que se tonam heréticas hoje em dia ao fazerem o mesmo.

58 - Um ato isolado de um único monge e seus seguidores numa pequena cidade na Alemanha, e que foram exemplarmente punidos pela Igreja em Roma, não representa a vontade do Papa, nem da Igreja. Isso Lutero está esclarecendo muito bem em suas teses acima. Verdadeiro comércio da fé não se viu depois que as seitas oriundas da rebelião de Lutero pulularam pelo mundo.

Refutação:
Ato isolado é Edir Macedo e seu rival da Mundial!! Ora... Desde a era das cruzadas, os papas ofereciam perdão dos pecados, e passagem direta ao céu aqueles que cumprissem os desígnios de Roma morrendo nas cruzadas. Entre o século X e XI, a simonia (pecado que consiste na compra e venda de absolvições, indulgências e benefícios eclesiásticos e em seu uso para enriquecimento pessoal) corria solta na Igreja.

O auge dessa prática se deu durante o pontificado de João de Lourenço de Medici, o Leão X (1513-1521), que lançou uma aberta política de venda de indulgências, onde verdadeiros mascates percorreram a Europa vendendo "cartas de indulgência", quase bônus-Paraíso, que podiam ser comprados sem maiores formalidades, mas desconcertando muitos crentes genuínos. Leão X definitivamente esvaziou os cofres do Vaticano e na urgência de levantar dinheiro, teve a ideia de estimular a venda de indulgências. Aquilo logo se transformou em um comércio ultrajante complementado pela venda de relíquias de procedência quase sempre duvidosa. Nas palavras de Lucas Banzolli, historiador e apologista ainda temos um vislumbre maior da condição decadente da igreja romana por conta não apenas da venda de indulgências, mas também de situações como:

A "salvação" podia ser comprada nas bancas dos representantes de Deus! Os milagres podiam ser alcançados pela nem sempre módica quantia que pagava um pedaço da cruz de Jesus ou um dedo de João Batista. A degradação do cristianismo, com o papa validando práticas muito próximas da superstição pagã, provocou revolta em meio ao clero europeu e ali surgiu a figura de Martinho Lutero, o homem que deflagrou a Reforma Protestante dividindo os fiéis cristãos do continente em duas facções rivais.

Ou seja, não havia crime, nem o mais cruel, que não pudesse ser perdoado mediante pagamento. Além disso, muitos antes de Lutero foram mortos por pregarem contra as indulgências e a venda delas.

Naqueles anos, o dominicano Tetzel percorreu a Alemanha vendendo cartas de indulgência. Mais tarde, Lutero descreveria sua obra da seguinte forma:

"Seus poderes e graça foram ampliados de tal forma pelo papa que, se alguém violasse ou engravidasse a Virgem Maria, ele teria perdoado aquele pecado assim que uma quantia de dinheiro suficiente fosse colocada em sua bolsa... Ele redimiu mais almas com as indulgências do que São Pedro com seus sermões; quando era colocado em sua bolsa um dinheiro pelo Purgatório... a alma se elevava imediatamente para o Paraíso; não havia necessidade de comprovar dor ou arrependimento por um pecado se era possível comprar indulgências ou cartas de indulgência. Tetzel vendia até o direito de poder pecar no futuro... qualquer coisa era garantida em troca de dinheiro.” (David Christie-Murray, I percorsi delle eresie, Milão, Rusconi, 1998, p. 180.)

A venda de indulgências era apenas a ponta do iceberg de um fenômeno geral de corrupção na Igreja da época. Os altos prelados acumulavam mais encargos e as relativas prebendas. Os bispos não residiam nas sedes a eles designadas: por exemplo, um nobre de Ferrara podia ser nomeado arcebispo na Hungria e nunca sair de sua casa, limitando-se a receber o dízimo dos fiéis de cujas almas devia cuidar.

O título de cardeal (que era o "príncipe", também em sentido terreno) muitas vezes não era resultado de um longo percurso espiritual, mas da venda ou concessão do papa a parentes e amigos. Quem podia se permitir o comprava para o filho caçula ou ilegítimo, por vezes adolescente, como uma renda vitalícia. O próprio Leão X (1513-1521) se tornara cardeal aos 13 anos.

Os pontífices eram, em todos os aspectos, soberanos renascentistas. Como os reis, eliminavam os adversários e se cercavam de homens de confiança. Como os reis, usavam a intriga e o homicídio político, como o papa Alexandre VI Bórgia (1492-1503), por exemplo, e seu filho César. Como os reis, declaravam guerra contra seus inimigos e conduziam as tropas na batalha; o papa Júlio II (1503-1513) foi retratado em armadura. Como os reis, tinham concubinas e filhos bastardos. E, como os reis, amavam as artes e protegiam os artistas. Mas os cuidados com as almas nada tinham a ver com tudo isso.

Sobre católicos e muçulmanos, não adianta o Fernando se fazer de desentendido e vir com os espantalhos. Permanece a minha opinião de que - Qualquer pessoa que afirma ou afirmou ser um cristão e age ou agiu com violência contra outra pessoa, tanto para defender ou difundir a fé "cristã", está e estava agindo em clara oposição aos ensinamentos da Bíblia e de Cristo e Seu exemplo. Isso não é cristianismo, seja professo católico ou protestante. Quanto a defender a ordem e a justiça isso é outro caso que já foi bem exposto acima.

59 - “Exatamente! E esta é a tônica protestante matar e mentir para instalar sua crença.”

Refutação:
Tal declaração, não passa de sensacionalismo. Se for pra generalizar usando meias-verdades, muito antes de o protestantismo emergir, o catolicismo já vinha matando e mentindo há séculos para impor sua crença. Porém a hipocrisia católica se mostra cada vez mais insolente.

60 - O luterano Benedict Carpzov matou na fogueira 20 mil pessoas; O protestante Casiodoro Reina escondido por trás do pseudônimo “Montanus” forjou a lenda da inquisição contra a Igreja.

Refutação:
Sobe Carpzov, isso já foi refutado acima. E quanto a Casiodoro inventar lendas sobre a Inquisição, trata-se de apenas um palpite romanista. O que houve com os reformadores e seus antecessores que fizeram os mesmos clamores, está muito bem registrado como fato comprovado por historiadores não só protestantes e seculares, mas também católicos.

61 - Os países latinos católicos, são os únicos que preservaram os índios. Os protestantes dizimaram todos os índios de suas colônias, e à moda dos muçulmanos, era quem de fato pregava o protestantismo à espada,

Refutação:
Os conquistadores espanhóis que dizimaram os povos da América Central eram protestantes? Esse Fernando é burro ou acha que seus leitores são.. Esquece que os colonizadores espanhóis católicos, dizimaram civilizações inteiras na America central. Fala dos índios americanos, mas esquece do que os católicos fizeram com os índios brasileiros. E ainda me vem com um lixo de artigo tendencioso e hipócrita sobre o Brasil holandês. Com certeza esse cara tem problemas de retardamento mental.

De fato, na America do Norte, os protestantes foram cruéis com os nativos, a relatos de que os pastores, adestravam cães para cassar os índios, como se caça um urso, no Havaí, cerca de 90% dos nativos foram mortos.

Os conquistadores protestantes partilhavam seus relatórios sobre os massacres com entusiásticos boletins de guerra e citando as Escrituras: "É a vontade de Deus, que, no final das contas, nos dá motivos para exclamar: 'Como é grandiosa sua bondade! E como é esplêndida sua glória!'" E ainda: "Até que nosso Senhor Jesus o mandou inclinar-se diante dele e lamber a pólvora!"

Desde o início das colonizações o massacre dos nativos americanos foi "abençoado por Deus". Nos "Contos Astecas sobre a Conquista",colhidos pelo clero franciscano, lê-se que Cortês era apoiado pelo Estado Pontifício: "Esta era a vontade do papa, que dera seu consentimento à vinda deles". Além disso, sabemos que o famoso conquistador andava sempre com um sacerdote do lado.( Tzvetan Todorov, Georges Baudot, Racconti aztechi delia conquista,Turim, Einaudi, 1988, p. 121.)

No México, só a título de exemplo, a população passou de 12 milhões, em 1519, a menos de 1,3 milhões na metade de 1600. Noventa por cento da população local havia sido exterminada. No início do século XVI, a população nativa do continente centro e sul-americano girava em torno de setenta milhões de pessoas. Na metade do século XVII, havia sido reduzida a sete milhões.( AAVV, // Libro nero del capitalismo. Marco Tropea Editore, Milão, 1999, p. 409. )

A base "legal" da conquista era o Requerimento, um documento que os funcionários espanhóis liam, obviamente em espanhol, aos povos que pretendiam submeter antes de dar início aos combates. O documento começava com uma breve história da humanidade, na qual surgia uma figura central, Cristo, definido como o "chefe da estirpe humana". Cristo transmitiu seu poder a São Pedro, e este, aos papas, seus sucessores. Um desses papas deu o continente americano aos espanhóis, que eram seus legítimos governantes. Se os "índios" se submetessem aos espanhóis "de boa vontade", manteriam o status de homens livres, do contrário seriam capturados como escravos. 

"Com isso, garanto e juro que, com a ajuda de Deus e com a nossa força, penetraremos em suas terras e faremos guerra contra vocês [...] para submetê-los ao jogo e ao poder da Santa Igreja [...], causando-lhes todo prejuízo possível e de que somos capazes, como convém a vassalos obstinados e rebeldes que não reconhecem seu senhor e não querem obedecer, mas se opor a ele." (Standard, 2001, p. 66.)

Portanto, ao Fernando Nascimento falta honestidade, e maturidade, pois com tanta hipocrisia, mais parece um moleque meliante birrento, vagabundo e palpiteiro, do que um homem que se diz apologista.

62 - Lutero mandou tirar a vida de milhares de camponeses e se esquivava disso “culpando” Deus, dizia: “Eu, Martinho Lutero, exterminei os camponeses revoltados, ordenei-lhes os suplícios, que o seu sangue recaia sobre mim, mas o faço subir até Deus, pois foi ele quem me mandou falar e agir como agi e falei”. Centenas de rebeldes, segundo Goethe, foram torturados, empalados, esquartejados e queimados vivos. A Alemanha, disse o autor de Hermann e Dorotéia, parecia um açougue onde a carne humana tinha preço vil. (Citado no livro “Lutero e a Igreja do Pecado”, Fernando Jorge, ditora Mercúrio, 1992, pág. 138)

Refutação:
Sobre Lutero e os camponeses, isso já está referido acima, tanto os príncipes católicos como os protestantes acolheram o convite e também massacraram os rebeldes.

“Em 1524, eclodiu nos territórios do Império uma gigantesca rebelião camponesa. Bandos armados compostos de cerca de trezentos mil camponeses saquearam igrejas, castelos e cidades. Lutero, depois de tentar inutilmente uma mediação, escreveu o tratado Contra os bandos arruaceiros e assassinos dos camponeses, uma espécie de carta aberta aos príncipes alemães pedindo para conter os rebeldes. "Esta é a época da ira e da espada, não a da graça [...] Por isso, caros senhores [...] matem, esganem, estrangulem quem puderem [...] e se alguém julgar tudo isso duro demais, pense que a sedição é insuportável e que a cada momento é preciso esperar a catástrofe do mundo."
 (David Christie-Murray, op. cit, p. 202.)

63 - Os países ricos católicos na Europa, foram todos tomados à espada pelos protestantes, que obrigaram seu povo a converter-se ou morrer.

Refutação:
Novamente o Fernando nos vem com a mesma mentira exagerada cheia de pinceladas de meias-verdades. A verdade é que os príncipes aderiam a reforma, e o estado passava a reprimir os levantes dos católicos que eram incitados por Roma a trazer de volta ao catolicismo essas nações.

Por exemplo, a filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão a “Bloody Mary”, católica ardente tentou devolver a Inglaterra ao catolicismo e em 3 anos matou 300 protestantes. Já Elizabeth I protestante, reinou 45 anos e matou duzentos católicos.

Além disso, os católicos em outros países que permanecerem féis ao papa, fizeram de um tudo para exterminar os protestantes. Nos países protestantes, a tolerância era bem maior, sendo condenados apenas a raça ruim dos católicos baderneiros como o Fernando Nascimento. 

Nota: Finalizando, esse artigo foi elaborado há mais de um anos e até hoje segue sem ser contraditado pelo Fetinando Descabimento, o Fernado Nascimento.

Depois com mais tempo, farei questão de analisar cada artigo do Fernando Nascimento e seus comparsas. Mas por enquanto fica evidente, com o exposto acima, que o cara é um desequilibrado e desonesto além de hipócrita.

Tendo dito disso, faço minhas as palavras finais do Fernando Nascimento, e ao modo Tertuliano, retribuo a ele aquilo que lhe cai perfeitamente como descrição de sua própria conduta:

“E assim, caem por terra todos os embustes propalados por mais este filho da rebelião, o Fernando Nascimento. Afinal, a mentira é própria dos rebelados "que não servem a Cristo, mas a seu próprio ventre".. (Rm 16: 17-18).”



Att: Elisson Freire



Notas: 

1- Paul Johnson, fartamente citado neste artigo, é formado pela Universidade de Oxford, tem várias décadas de trabalho como jornalista e historiador, é católico, criado em tradição jesuíta, monarquista, conservador e um dos principais colunistas da revista The Spectator, uma das mais tradicionais da Inglaterra.

2- A resposta do Fernando Nascimento contra esse artigo, será a apelação para uma falácia de ignorância seletiva ao dizer que: "O herege, ignorante Elisson, ainda acredita que a Igreja perseguia judeus"!

3- Existem mais de 20 artigos refutando o Fernando Nascimento que podem ser vistos em texto e vídeo. AQUI AQUI.

Portanto como ele tem se mostrado há tempos como desequilibrado e desonesto intelectual, eu o deixo no vácuo com alegações que mostram não ter qualquer credibilidade.



Licenciado e Pós-graduado em História. Bacharelando em Teologia. Cristão de tradição batista e acadêmico em apologética cristã...
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6 comentários

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  1. http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2015/08/quebrando-o-encanto-rocambolesco-de.html
    1. Wilson, procure se atualizar, esse link patético que vc traz como resposta já foi refutado aqui no blog há 3 meses, e vc como um babaca burro me traz ele como resposta a este artigo? Aqui está: http://www.resistenciaapologetica.com/2015/08/demolindo-as-mentiras-do-fernando-nasicmento-sobre-lutero-e-o-protestantismo.html

      Mas, se preferir, vou só lhe dar uma introdução:

      O Fernando diz: 1- Paul Johnson, que o Elisson Freire "preferiu" usar como fonte, é um ex-socialista que não coadunava com a Igreja Católica e que a exemplo dos antes detratores do catolicismo Voltaire e Rui Barbosa depois convertidos, também converteu-se ao catolicismo, evitando o protestantismo enganador. Isso não o faz dono da verdade, ou o isenta de ter cometido erros históricos em seus livros do passado tão "preferidos" pelo Elisson.

      Refutação:

      O Fernando deveria saber que repetir a mesma mentira em parte alguma (só na mente dele aliás) ela se torna verdade. Seu embuste apelativo a falácia genética ruiu. Pra começar... em PRIMEIRO LUGAR... ELE TAMBÉM USA citações do Paul em seus artigos, ou seja, isso já mostra a TENDENCIOSIDADE dele em ser favoritista quando o convém. E, em segundo lugar Paul Jhonson (site oficial aqui) escreveu tais obras bem depois de ter abandonado sua ideologia socialista. Para além disto, Jhonson, não se converteu ao catolicismo, ELE SEMPRE FOI CATÓLICO. E a alegação de que ele não se COADUNAVA com a Igreja Romana, isto é fruto da fértil mente fantasiosa do Fernando Nascimento.

      Na verdade socialismo-fabiano(uma espécie de capitalismo socialista) era a posição politica do Johnson até 1977. MAS AS CITAÇÕES QUE FAÇO DELE, são de sua obra A HISTÓRIA DOS JUDEUS, publicada em 1987. Portanto, mais de uma década depois dele ter abandonado sua ideologia socialista mesmo sendo um católico.

      Aliás, não há nenhuma citação do historiador Paul Johnson negando suas afirmações acerca das obras citadas por mim, e nem haverá pois elas foram feitas enquanto ele já se considerava católico, e mesmo quando era um socialista, ELE ERA TAMBÉM CATÓLICO educado na tradição jesuíta. Portanto a alegação do Fernando Nascimento não passa de um palpite desesperado de quem não tem vergonha na cara e deveria ser lembrado disso sempre por seus leitores que estão mergulhados na ignorância e desatualização de seus artigos desbotado e já refutados. Agora, percebam como este sujeito é um tremendo de um falastrão abusado, esta mesma citação dele já havia sido refutada antes quando ele a objetivou noutra ocasião.


      Portanto babaca romano, nos poupe de sua burrice e se manda.
  2. ja foi refutado... desatento.
    1. Me custa a crer que no catolicismo tenha gente tão imbecil quanto vc. Vc vem aqui, mal lê meu artigo e já parte para procurar uma suposta resposta com base no que lê no titulo da matéria. Mas, pro seu azar, o que vc trouxe é uma replica muito mal feita do Fernando NAscimento e que prontamente foi trucidada há 3 meses,, aqui: http://www.resistenciaapologetica.com/2015/08/demolindo-as-mentiras-do-fernando-nasicmento-sobre-lutero-e-o-protestantismo.html


      Bom, espero que vc deixe de pagar mico...
  3. OLá, Elisson. Você é calvinista ou arminiano ?
    1. Batista Molinista, tenho uma visão equilibrada sobre as duas posições soteriológicas do calvinismo e o arminianismo.