SBB publica a Septuaginta e acaba com mentira católica do Fernando Nascimento sobre o Cânon Bíblico

Fernando Nascimento mais uma vez demonstra total ignorância em seus palpites esnobes. Dessa vez sobre a Septuaginta publicada pela SBB.
Septuaginta da SBB

As mentiras do Fernando Nascimento


Que o Fernando Nascimento tem sérios problemas cognitivos, disso, não temos nenhuma dúvida. Cada vez mais, católicos vem passando muita vergonha por recorrerem as palpitadas deste sujeito que desta vez ultrapassou TODOS os limites. São tantas asneiras e aberrações, fiascos e palpites esdrúxulos de péssimo conteúdo que dá dó. Eu mesmo sinto vergonha alheia pelos piedosos católicos que estão muito mal representados por este sujeito mal caráter. Me desculpem, mas não há outra descrição que melhor possa ser usada para descrever o Fernando Nascimento e alguns de seus colegas. Já postamos inúmeras provas do péssimo conteúdo do Fernando Nascimento, demonstrando que ele é no máximo, o apologista católico mais mentiroso, sofista e apelador da internet., e na melhor das possibilidades, ele não passa de um zero a esquerda sem nada a acrescentar.

O Fernando se arrisca em diversos palpites, e dessa vez traz murmúrios sobre o cânon bíblico. Contudo, se o Fernando tivesse vergonha na cara, deveria ficar calado pois tudo o que ele diz, acaba por nos dar ainda mais material para refuta-lo e isso resulta em algo muito trágico para a apologética católica e suas objeções acerca da formação do cânon bíblico. Literalmente o tiro lhes sai pela culatra. E eu não tenho dó de surrar essa apologética falida deles, repleta de pretensões falaciosas que se desmontam e se arrasam cada vez mais mais nas mãos destes "tiriricas" católicos.

E aqui mostrarei mais uma espalhafatosa mentira deste púbere pedante romanista que já é motivo de piada na internet.

O Fernando Nascimento afirma em seu blog [aqui] que a "SBB publicou a Septuaginta e acabou com séculos de mentira protestante". Tal afirmação e todo o conteúdo exposto em seu artigo será analisado abaixo onde cada uma das suas objeções católicas podem ser vistas marcadas em  Vermelho, seguida de nossa Refutação.

Então vamos lá...

Sobre os 7 livros apócrifos em 1546

Era praxe no meio protestante, sacarem do seu paiol de mentiras estratégicas a afirmação: “a Igreja Católica colocou sete livros na bíblia em 1546, no concílio de Trento. Estes livros são “apócrifos”, “espúrios”, "escondidos", "secretos", "obscuros". Faziam isso com diabólica intenção de caluniar a Igreja Católica. 

Refutação: 
O Fernando desconhece o que especialistas da sua própria Igreja afirmam. Na Enciclopédia Católica por exemplo se diz:
Na Igreja latina, através de toda a Idade Média achamos evidência de hesitação acerca do carácter dos deuterocanônicos. Há uma corrente amistosa para com eles, outra distintamente desfavorável para com a sua autoridade e sacralidade, enquanto oscilando entre ambas há um número de escritores cuja veneração por estes livros é temperada por certa perplexidade acerca da sua posição exata, e entre eles encontramos São Tomás de Aquino. Encontram-se poucos que reconheçam inequivocamente a sua canonicidade. A atitude prevalecente dos autores ocidentais medievais é substancialmente a dos Padres gregos.
[George J. Reid, Canon of the Old Testament, em The Catholic Encyclopedia, 1913. negrito acrescentado]

E ainda:
Segundo a doutrina católica, o critério do cânon bíblico é a decisão infalível da Igreja. Esta decisão não foi dada até muito tarde na história da Igreja no Concílio de Trento. Antes deste havia algumas dúvidas sobre a canonicidade de certos livros Bíblicos, i.e., sobre a sua pertença ao cânon. O Concílio de Trento definitivamente resolveu a questão do cânon do Antigo Testamento. Que isto não havia sido feito anteriormente é evidenciado pela incerteza que persistia até o tempo de Trento.
[New Catholic Encyclopedia, Vol. I (Washington D.C.: Catholic University, 1967), p. 390. negrito acrescentado]
Explicando melhor aos católicos...

Em primeiro lugar, não é nosso argumento dizer que Roma "acrescentou tais livros na Bíblia" no sentido de que tais livros jamais estivessem em alguma listagem ou incluídos em alguma edição. O que afirmamos é que os chamados deuterocanônicos, jamais foram decididos oficialmente por qualquer Concílio Universal como Canônicos, ou, de mesma autoridade e inspiração que os demais livros.  Isso só foi decidido em Trento no ano 1546. Sendo assim, é incorreto afirmar que protestantes teriam arrancado tais livros da Bíblia, pois, como iriamos arrancar, ou rejeitar algo que JAMAIS fora oficialmente reconhecido UNIVERSALMENTE por toda a Igreja? 

Portanto, os católicos por não terem competência em lidar com essa nossa objeção, simplesmente a distorcem aplicando um despiste, criando um espantalho, rebatendo naquilo que não é de fato o que argumentamos.

Em segundo lugar, são os católicos que nos caluniam e difamam com a acusação de termos mutilado a Bíblia. Contudo diversas autoridades católicas, inúmeros pais da Igreja, e inclusive dois papas, antes de Trento, rejeitaram ou adotavam uma lista completamente diferente da que os católicos hoje reconhecem. Só isso mostra que eles ou não conhecem a história do cânon, ou conhecem e preferem ignorar só pra nos contrariar. E de fato foi exatamente isto, pois os bispos reunidos em Trento no ano de 1546, não chegaram a 60.

Muito diferente dos outros genuinamente universais que variavam de 150, 350 e até 600 bispos reunidos de TODA A CRISTANDADE e não somente dos Italianos, o Concílio de Trento ao se reunir para discutir a questão do Cânon, contava apenas com um punhado de 55 bispos.

Agora PASMEM!! Menos da metade dos presentes votou a favor de que os deuterocanônicos fossem tidos como de mesma autoridade e inspiração que os demais. E daí, pela primeira vez em toda a história é que realmente, um concílio dito ecumênico, se pronuncia oficialmente para encerrar a questão do cânon. Vejam:
Finalmente a 8 de Abril de 1546, por um voto de 24 a 15, com 16 abstenções, o Concílio sancionou um decreto (De Canonicis Scripturis) no qual, pela primeira vez na história da Igreja, a questão do conteúdo da Bíblia foi feito um artigo absoluto de fé e confirmado com um anátema. [Bruce M. Metzger, The Canon of the New Testament- Its origin, development, and importance. Oxford: Clarendon Press, 1987, p. 246.]
Em terceiro lugar, sobre os termos apócrifos, espúrios, escondidos e ocultos, estas são designações que os tais livros sempre tiveram antes de Trento. A partir do século XVI é que eles começam a circular com o nome de deuterocanônicos. Antes, no máximo recebiam a definição de livros eclesiásticos.

Sobre a Septuaginta publicada pela SBB

Recentemente a SBB – Sociedade Bíblica do Brasil, que publica as bíblias protestantes no Brasil, acabou com séculos de mentira protestante, quando para a surpresa de todos, publicou a Septuaginta, ou seja, uma bíblia que reúne os livros do Velho testamento usada pelos apóstolos de Jesus e que contém os sete livros que eles, os protestantes, alegavam que a Igreja Católica havia “acrescentado”. 

Refutação 
Essa objeção é patética, risível como toda argumentação do Fernando Nascimento, pois, publicar uma edição que contenha os ditos apócrifos em nada significa reconhece-los como canônicos, a não ser que os católicos também considerem canônicos livros que a Septuaginta traz e que não são incluídos no cânon que Roma adota.
Portanto, ou os católicos passam a reconhecer o cânon completo da Septuginta ou devem admitir que uma versão conter tais livros não significa estar lhe conferindo canonicidade.

Os católicos cegamente ignoram que a lista de livros canônicos oficial da Igreja Romana nem de longe segue a mesma lista apresentada na Septuaginta,  ou seja, nem mesmo os católicos SEGUEM A SEPTUAGINTA que o paspalho do Fernando Nascimento reivindica como sendo a VERSÃO USADA POR CRISTO E OS APÓSTOLOS, de modo que tal argumento romanista, torna-se um tiro no pé já manco da apologética católica.

Para além disto, não negamos que Jesus e os Apóstolos tenham usado a Septuaginta, o que já demonstramos é que em parte alguma fazem menção aos apócrifos supostamente contidos nela. E quanto ao apontado como "para surpresa de todos", já se vê aí que o velhote pernambucano metido a apologista anda muito tempo se ocupando com seus cordéis e fabricação de esculturas. O sujeito ficou surpreso com algo que não nos é nenhuma novidade, e para seu desgosto, aqui vale ressaltar que a SBB publicou não apenas a Septuaginta (em grego), mas também a Vulgata Latina (em latim) (veja aqui), textos indispensáveis para estudiosos dos textos bíblicos em seus idiomas próprios.

Sobre o cânon hebreu/palestino

Os sete livros não fazem parte da coleção hebraica, porque essa tal “coleção hebraica” é posterior a coleção cristã, é do final do primeiro século e foi feita pelos judeus que perseguiram Jesus e queriam extirpar os livros cristãos do meio judaico. Confirmando isso diz a SBB em vergonhosa contradição: ” A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia”. Detalhe: a “Igreja primitiva” é a Igreja de Jesus, a mesma e milenar Igreja Católica. 

Refutação: 
Nessa terceira objeção deste sujeito enfadonho, vemos uma série de palpitadas ignorantes e um anacronismo cego de dar nojo. Pra começar, ele ignora que tal coleção hebraica, trata-se do Cânon Palestino muito bem fixado séculos antes de Cristo e não depois.
Em primeiro lugar, o Fernando se refere ao Concílio de Jâmnia realizado por judeus palestinos. Pois bem, ele ignora que tal Concílio, alegado por alguns que jamais existiu, simplesmente reafirmou o que já era consenso entre os judeus. Eles não definiram nada. Apenas confirmaram quais eram os verdadeiros canônicos para os judeus. Ou seja, as discussões dos rabinos em Jâmnia (entre 85 e 115), numa academia estabelecida por Yohanan ben Zakkai não têm nada a ver com a aceitação de certos escritos dentro do Cânon, mas antes com o seu direito a permanecer lá, se discutiu a permanência dos livros já reconhecidos e não a aceitação de pretendentes ao cânon, portanto, sequer tiveram que mencionar os apócrifos pois sequer tais livros eram reconhecidos há séculos como canônicos.

Fato ignorado pelos católicos é que ''no que dizia respeito às Escrituras, os rabinos de Jamnia não introduziram inovações. Examinaram a tradição que tinham recebido e a deixaram mais ou menos intacta. Provavelmente não é sábio falar de um Concílio ou Sínodo de Jamnia que tenha estabelecido os limites do cânon do Antigo Testamento''[F.F. Bruce, O Cânon das Escrituras (Editora Hagnos, 1a Edição, 2011), pág. 33].

Em segundo lugar, vergonhosa contradição quem comete é o palpiteiro apologista católico, pois, afirma que o cânon palestino deve ser repudiado pois foi elaborado por judeus, e estes além de terem perseguido a Jesus, também não aceitavam os livros cristãos.

Mas daí eu pergunto se a Septuaginta feita pelos 70 sábios alexandrinos por acaso adota os escritos cristãos. Acaso os autores da Septuaginta eram gregos? romanos? Para desgraça do Fernando Nascimento, a Septugianta também foi feita por judeus, o mesmo povo que perseguiu a Cristo e que também rejeita os escritos cristãos.

Para aumentar a sua desgraça em querer julgar a validade do cânon hebraico devido erro dos judeus, trago o Apostolo Paulo para o refutar em Romanos 3:1-2 e 9:1-5, onde no Novo Testamento, em escritos cristãos, se ensina que as Escrituras do Antigo Pacto (os oráculos de Deus e as Promessas) foram confiadas aos judeus, e que a infidelidade de alguns deles não invalidava este fato. Portanto, os cristãos devem admitir o cânon hebreu palestino pois é da escrita deles que hoje temos o Velho Testamento.

E por último, a Igreja Primitiva incluir tais livros em sua Bíblia, não é o mesmo que admitir e conferir canonicidade a eles. Então, pelo amor de DEUS, sugiro ao Fernando sumir da internet pois é de dar dó tanta burrice e ignorância vinda de um sujeito que tempos atrás era tido pelos romanistas como o refutador de argumentos protestantes. Tenho certeza que era devido ninguém dar atenção a este babaca pernambucano que pra piorar, afirma que a Igreja Primitiva é a mesma e exclusiva igreja de Roma. O que houve com as outras da Africa e Oriente? Alguém presenteie este elemento com algum manual de História da Igreja, pois nem mesmo Roma afirma isso.

Sobre o termo apócrifo

Os sete livros são chamados “apócrifos” pelos inimigos de Cristo que os excluíram de seu particular cânon judaico feito só no final do primeiro século. Deram-lhes malandramente o nome de “apócrifos” para desclassificá-los, e os protestantes engoliram isso e se acomunaram aos escarnecedores de Jesus. "Apócrifos" sempre significou: [escritos de assunto sagrado não incluídos pela Igreja no Cânon das Escrituras autênticas e divinamente inspiradas.] (Dicionário Enciclopédia. Encarta 99). 

Refutação: 
Primeiro, jamais se provou que o cânon judaico não é anterior a Cristo. Há um farto testemunho por parte da história de muito antes da era cristã, de que tais livros que são 39, são tidos como os verdadeiros canônicos, muito antes de Cristo. Toda a balela do Fernando a este respeito já foi esmagada por mim, (aqui neste link) e pelo Gustavo (neste link). De modo que as colas do Rafael Rodrigues a quem o Fernando recorre, estão já bem refutadas.
Em segundo lugar, malandramente o Fernando ignora que o termo apócrifo LITERALMENTE significa no grego - oculto, espúrio, ou duvidoso. E tal termo foi usado por Jerônimo autor de sua versão vulgata latina para se referir exatamente a estes livros. Portanto esta sua quarta objeção não passa de um apelo sensacionalista. Aliás, Jesus Cristo cita exatamente a divisão bíblica judaico-palestina, a mesma que o Fernando repudia.

Sobre os livros da Septuaginta e o cânon romano

Ou seja, “apócrifos” são os livros que ficaram fora do Cânon da Igreja, e os que estão na Septuaginta, estão sim no Cânon da Igreja, e a SBB provou isso dizendo: ” A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia”. 

Refutação 
Outro comentário malabarista cheio de anacronismo barato e forçado pelo Fernando Nascimento para demonstrar algo indemonstrável. Explicação totalmente fora da realidade esta que ele dá, pois os apócrifos na verdade são exatamente os que Roma adota e mais outros contidos na Septuginta. Para além disto, a confusão no rocambolesco malabarismo do romanista, se dá por ele apelar a Septuaginta como se esta conferisse canonicidade aos livros apócrifos.
Em primeiro lugar, a Septuaginta não é um cânon e sim uma tradução para o grego da literatura hebraica seja esta literatura canônica ou não. Portanto, o fato dela conter livros a parte do cânon palestino, mesmo sendo uma obra judaica, não lhe confere canonicidade, afinal, Assunção de Moisés, e o Livro de Enoque também são obras judaicas inclusive mencionadas nas Escrituras Canônicas do NT, todavia nenhum de nós, nem os judeus, os consideramos como escritos canônicos.

Em segundo lugar, no Novo Testamento também há citações de autores pagãos como Atos 17:28 com palavras que aparecem no Hino a Zeus de Cleantes e nos Phaenomena de Arato. Temos ainda Paulo em Tito 1:2 usando palavras de Epiménides e ainda em 1 Coríntios 15.33 Paulo usa outro filósofo grego, Menandro, e há ainda outros possíveis exemplos. Contudo isso significa que o NT os citar, isso de alguma forma confere canonicidade aos escritos deles? POIS O ARGUMENTO DO FERNANDO IMPLICA EXATAMENTE NISTO.

Há ainda uma questão interessante que derruba toda a argumentação do Fernando de uma só vez. Trata-se do conteúdo da Septuaginta. Para desgraça do Fernando Nascimento, nenhum dos manuscritos da Septuginta corroboram a lista adotada por Roma em Trento, ou seja, se o apelo é que por estar na Septuginta, tais livros devem ser canônicos, então os católicos estão em apuros.

Exstem 3 grandes e antigos códex da Septuaginta, o Códex Alexandrino (A), o Códex Vaticanus (B) e o Códex Sinaíticos (Alef), neles vemos que:

1- O Códex Alexandrino, do século V, inclui livros no VT que a Igreja Católica nunca admitiu como canônicos, a saber: I Esdras (não confundir com o Esdras canônico), III e IV Macabeus. Pra piorar a posição romanista, este antigo codex também traz em sua versão, o Novo Testamento, só que com I e II Clemente e os Salmos de Salomão incluídos.

Dai eu pergunto ao Fernando. Acaso tais livros estarem numa antiga obra, lista, compilação, isso os torna canônicos? Sua argumentação nababesca acima gira em torno da tosca constatação de que mesmo? Da SEPTUAGINTA CONTER LIVROS QUE PROTESTANTE REJEITAM? HUM... OK. (foi refutado pelo próprio argumento).

2- O Códex Vaticano, do século IV, também traz 1 Esdras, nunca aceite como canônico por Roma, e pra piorar a posição romanista, o códex que é um dos mais antigos manuscritos da Septuaginta e que pertence ao Vaticano encontrado em sua Biblioteca, exclui os livros dos Macabeus.

3- O Códex Sinaítico, também do século IV e mais completo que os outros, não tem Baruc e II Macabeus, admitidos por Roma, e ainda traz IV Macabeus, que não é aceito por Roma. E pra piorar a posição católica no NT, este mesmo manuscrito traz a Epístola de Barnabé e um fragmento de O Pastor de Hermas, livros nunca tidos por canônicos pela Igreja Católica.

Portanto, se a presença dos livros eclesiásticos/deutero/apócrifos nestas obras, os torna canônicos, e assim são admitidos por Roma por estarem na Septuaginta ou numa versão bíblica da Igreja Primitiva, então tal decisão também se estende a automaticamente em conferir a canonicidade de III e IV Macabeus, I Esdras, I e II Clemente, a Epístola de Barnabé e, O Pastor de Hermas.

Então, uma honesta analisada no argumento dos católicos romanos, mostra como eles são mesmo bem alienados com o malabarismo que fazem, pois, entraram num beco, onde o tiro lhes sai pela culatra e a faca que usam contra nós, lhes corta a si mesmos, pois, uma breve lida nos 3 codex da Septuaginta, mostra que a Bíblia Católica, tem a falta de 7 livros, exatamente 7, o numero que alegam que nós tiramos das Escrituras.

Logo, a afirmação do Fernando é desprovida de conhecimento pois ele não tem como provar o que diz. Os livros da Septuaginta sequer são em totalidade os mesmos admitidos por Roma. E além disto, os manuscritos que nos chegaram são de origem cristã. Não se tem como comprovar quais eram realmente os livros exatos da Septuginta. Há de recorrer ao testemunho da própria autoridade reclamada em cada livro e ao testemunho da história quanto ao consenso admitido por aqueles a quem tais escritos foram confiados.

Quanto a isto, o maior historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo (nascido no ano 37 depois de Cristo), nos diz que:
“desde Artaxerxes [ou seja, desde o ano 423 antes de Cristo] até os nossos dias foi escrita uma história completa, mas não foi julgada digna de crédito igual ao dos registros mais antigos, devido à falta de sucessão exata dos profetas”.

A afirmação de Josefo é que em seus dias, e portanto nos dias em que Cristo esteve na terra, os Judeus não aceitavam quaisquer livros que tivessem sido escritos depois de 423 a.C., o último livro que eles reconheceram como bíblico era Malaquias (escrito em 435 a.C.).

Vale lembrar que todos os livros que hoje chamamos de apócrifos foram escritos após esta data. Josefo, em sua obra, ainda enumera como Escrituras hebraicas os mesmos livros que adotamos; ele ainda diz: "Só temos 39 livros, os quais temos justa razão para crermos que são divinos". (Resposta a Ápio, livro I).

Até mesmo escritos dos rabinos daquela época, dizem que: 
“após a morte dos últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo afastou-se de Israel”; (Talmude Babilônico, Yomah 9b repetido em Sota 48b, Sanhedrín 11 a, e Midrash Rabbah sobre o Cântico dos Cânticos, 8.9.3).

Portanto, fica claro que os judeus não reconheciam, como não reconhecem até ao dia de hoje, os apócrifos, pois haviam sido escritos depois de Malaquias. Se a revelação do AT foi dada aos judeus, devemos crer que a estes também foi dada a percepção de quais livros eram ou não inspirados. E ainda que o Fernando queira apelar ao suposto cânon alexandrino, isso não o ajudaria, pois:

Contrariamente ao que se pensou durante largo tempo, nunca existiu um verdadeiro cânon alexandrino de língua grega, que pudesse ser considerado como um cânon paralelo ao palestino de língua hebraica...

A teoria tradicional sobre a existência de um «cânon alexandrino», que supostamente incluía mais livros que o cânon palestino, se baseava, entre outros dados, no facto de os códices da LXX conterem vários dos livros apócrifos. No entanto, é preciso ter em conta que os grandes códices do s. V tinham uma extensão muito superior à dos códices de séculos anteriores ... Os códices gregos reflectem a situação dos ss. IV e V, que não é comparável de modo algum com a de séculos anteriores.

É frequente supor que Filão e os judeus helenistas não compartilhavam o parecer dos rabinos da Palestina, segundo o qual o espírito de profecia tinha cessado há séculos... Na verdade, as obras de Filão não citam nem uma só vez os livros apócrifos, o que invalida toda a hipótese de um cânon helenístico. Por outro lado, seria bem estranho que um livro como 1 Macabeus, que insiste em que a profecia tinha cessado há tempo (4,46; 9,27; 14,41) pudesse formar parte de um suposto cânon helenístico, cuja existência se apoia precisamente na afirmação de que a profecia ainda não cessou, numa época inclusive posterior.

A teoria do cânon alexandrino tinha outros dois suportes que caíram igualmente por terra. O primeiro era que o judaísmo helenístico e o judaísmo palestino eram realidades distintas e distantes. O segundo era que os livros apócrifos foram compostos na sua maioria em língua grega e em solo egípcio.
[Julio Trebolle Barrera, La Biblia judía y la Biblia cristiana. Madrid: Trotta, 1993, p. 241-242.]

Disto se percebe que jamais a Septuaginta foi tida como um cânon, e que a desculpa de que ela era assim reconhecida pelos judeus helênicos e que estes não compartilhavam da crença palestina de que a profecia havia se cessado, também não se corrobora devido evidentemente um dos principais livros defendidos a estar nesta lista, nos traz a informação que supostamente não era aceita pelos alexandrinos caso estes defendessem um cânon a parte dos palestinos, trata-se da confissão de Macabeus de que a profecia havia cessado há tempos. E é bem sabido que o filósofo judeu, Filão de Alexandria, apesar de viver na cidade onde supostamente se originou o cânon alternativo, jamais cita os apócrifos/deuterocanonicos.

Sobre a Bíblia de Gutemberg o cânon de Roma

Isso explica o porquê de tais livros já se encontrarem, inclusive, na Bíblia de Gutemberg, impressa cerca de 100 anos antes da Reforma Protestante. A Bíblia de Gutemberg pode ser acessada e integralmente consultada na Biblioteca Britânica, neste link: http://molcat1.bl.uk/treasures/gutenberg/search.asp. 

Refutação 
A Bíblia de Gutemberg traz na sua edição (assim como outras edições latinas antigas da Bíblia), a Oração de Manassés (depois do livro de Crônicas), III e IV Esdras (depois de II Esdras = Neemias), e a Oração de Salomão (depois de Eclesiástico), que não fazem parte do cânon católico.
Portanto 4 livros que faltam a bíblia católica. E agora? O concílio de Trento errou ao deixar de fora do cânon estes 4 livros ou nem tudo o que vem numa edição da Bíblia deve ser necessariamente considerado canônico? Decidam-se católicos.

Sobre os apócrifos em versões bíblicas protestantes

Lutero traduziu para o alemão os livros deuterocanônicos. Na sua edição alemã datada de 1534 o catálogo é o mesmo dos católicos. A sociedade Bíblica protestante até o séc. XIX incluíam os deuterocanônicos em suas edições da Bíblia. Depois disso os excluiu, e para justificar essa grave blasfêmia, criaram um mar de calúnias contra a Igreja Católica. Até hoje os protestantes costumavam levianamente pregar uma justificativa mentirosa para cada livro que arrancaram. Logo, o que o protestantismo usa não é a bíblia, mas o cânon farisaico do Velho Testamento, junto ao cânon católico do Novo Testamento. Logo o que o protestantismo prega não é a verdade, mas a Mentira, esse instrumento do Diabo. “Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”. (Jo 8,44). 

Refutação: 
Repito, versões Bíblicas conterem tais livros não significa os ter como canônicos. A própria Igreja católica reconhece que os grandes Pais da igreja, tais como Atanásio, Gregório, Hilário, Rufino e Jerônimo, adotaram o cânon dos 39 livros hebraicos, excluindo os apócrifos. (Bíblia do Pontífice de Roma, pág. 6). Portanto, fica claro que a Igreja dos primeiros séculos não reconhecia os livros apócrifos como parte da Escritura. E mesmo no século 16, são abundantes os exemplos de líderes católicos que rejeitavam os apócrifos, como os mencionados abaixo:
1- O cardeal Ximenis em sua Poliglota Complutense (1514-1517) afirma que os livros apócrifos não faziam parte do cânon.

2- O cardeal Cajetan, que fez oposição ao reformador Martinho Lutero em 1518, publicou em 1532, uma lista dos livros do AT, que não incluía os apócrifos.

Coisa interessante é o Fernando citar que Lutero incluiu tais livros em sua versão de 1534, o que é verdade, contudo não é raro ver o Fernando e demais palpiteiros afirmarem outrora que Lutero arrancou livros da Bíblia. Portanto, fazem confusão até nisto.

Sobre a Sociedade Bíblica excluir tais livros, trata-se de uma questão prática, já que antes de Roma os canonizar arbitrariamente, tais livros não ofereciam nenhum problema. Só que depois da Reforma, Roma passou a usar tais livros contrariando a regra antiga que sempre afirmou que os mesmos não deveriam ser usados para sustentar doutrinas, serviam apenas como de boa leitura eclesiástica.

E o pobre Fernando Nascimento ainda ignora que:

1) A Confissão Belga, de 1561, o primeiro dos padrões doutrinários da Igreja Reformada da Holanda, no seu art. 4 diz: 
A sagrada Escritura consiste de dois volumes: o Antigo e o Novo Testamentos, que são canônicos e não podem ser contraditados de forma alguma. A igreja de Deus reconhece a seguinte lista: (segue a lista de Gênesis a Apocalipse, excluindo apenas os apócrifos do AT e incluindo todos os 27 do NT).
2) Os 39 artigos, que foram Aprovados na Inglaterra em 1563;
ARTIGO VI - DA SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS SAGRADAS PARA A SALVAÇÃO:
(...) Pelo nome de Escritura Sagrada entendemos os Livros canônicos do Velho e do Novo Testamentos, de cuja autoridade jamais houve qualquer dúvida na Igreja.
DOS NOMES E NÚMERO DOS LIVROS CANÔNICOS
Gênesis... (segue até Malaquias sem citar os apócrifos)
E os outros Livros (como diz Jerônimo) a Igreja os lê para exemplo de vida e instrução de costumes; mas não os aplica para estabelecer doutrina alguma; tais são os seguintes:
III Esdras - IV Esdras - Tobias - Judite - O restante dos livros de Ester - Sabedoria - Jesus, filho de Siraque - Baruque - O Cântico dos Três Mancebos - A história de Suzana - De Bel e o dragão - Oração de Manassés - I Macabeus - II Macabeus.
Recebemos e contamos por canônicos todos os 27 Livros do Novo Testamento, como são comumente recebidos (segue então a lista dos 27 do NT).
3) A Confissão de Fé de Westminster, escrita entre 1643 a 1649 que rapidamente se tornou símbolo de fé para as igrejas reformadas em todo o mundo, no seu capítulo 1º, parágrafo 2º, lista todos os livros do AT e NT, excluindo apenas os apócrifos do NT e incluindo todos os 27 do NT.

O mesmo pode ser dito da confissão batista e tantas outras.

4)- Lutero em sua tradução da Bíblia concluída em 1534 listou os apócrifos do AT com a observação: 
“Apócrifos, isto é, livros que não podem ser equiparados às Sagradas Escrituras, mas cuja leitura é boa e proveitosa”.
Quanto a isso todas as igrejas protestantes sempre concordaram. Portanto, a decisão definitiva da SBBE tomou-se em 1826 e susteve-se até 1968. Os excluíram por razões práticas, já que de qualquer modo não os consideravam inspirados. Outras Sociedades Bíblicas continuaram incluindo-os conforme o uso eclesiástico estabelecido.
Outro fato interessante que desmonta a ignorância do Fernando Nascimento, é que as edições protestantes que incluíam os apócrifos, sempre os agrupou como não canônicos:

  • A Bíblia de Zurique (1529); 
  • A Bíblia Francesa (1535); 
  • A de Coverdale (1535); 
  • A Bíblia de Genebra (1560 – esta foi a primeira a não publicar os apócrifos, mas só na sua edição de 1599, na de 1560 eles foram publicados com a observação de que não eram livros canônicos); 
  • A Bíblia King James (1611).
Além disto, o próprio João Calvino e todos os outros reformadores sempre confessaram como canônicos os 39 livros do AT e os 27 do NT sem tirar nem por. Portanto, o argumento católico acima, é mentiroso. E informo ao Fernando, que sua ladainha romântica de apelar ao texto bíblico como frase de efeito contra nós, tem tanto sentido quanto um bandido vagabundo querer criticar a justiça que o condena por seus atos.

E pra finalizar, vamos ao patético desequilíbrio mental do Fernando Nascimento em seu patético e ignorante artigo sensacionalista.

Sobre a Septuaginta da SBB e as Bíblias católicas

Entenda a sacanagem da SBB com os protestantes: A bíblia protestante “Almeida” que contém o novo e o velho testamento faltando sete livros custa R$ 44,12 no endereço: Tenda Gospel. Os mesmos protestantes que retiraram os sete livros da bíblia acima, agora malandramente, na Casa da bíblia, estão vendendo a Septuaginta, que contém os sete livros que tiraram, por: R$ 122,40 no endereço: Casa da Bíblia Online. Ora, informamos aos protestantes ludibriados pela SBB, que no endereço católico: Livraria Aparecida qualquer cristão adquire uma bíblia completa como sempre foi, por apenas R$ 18,90. Seu Velho Testamento é exatamente a Septuaginta que as lojas protestantes tenta empurrar-lhe por R$ 103,50 depois de ter-lhes vendido uma bíblia incompleta. Que ninguém vos engane mais uma vez. 

Refutação 
Sacanagem das mais sórdidas e risíveis são as alegações deste velhote burro sem vergonha que anda a ludibriar os pobres católicos e alimentando a leseira mental deles com sua ojeriza contra protestantes. Primeiro, a Bíblia protestante não está em falta com sete livros. Está bem demonstrado que a versão católica é que falta tantos livros quanto alegam que em nossas versões faltam. Basta analisar seu maior trunfo, a SEPTUAGINTA com uma lista diferente da que adotam.

Em segundo lugar, PUBLICAR UMA VERSÃO CONTENDO A SEPTUAGINTA não é o mesmo que conferir ou reconhecer canonicidade a tais livros adicionais. Se tal argumento for válido, então a própria Igreja Católica teria que MUDAR TOTALMENTE o cânon dela. E, só pra esfregar novamente na cara do palpiteiro, vou recapitular que:

1- O Códex Alexandrino possui os livros de I Esdras, II e IV Macabeus, I e II Clemente e Salmos de Salomão, que a Igreja Romana não considera parte da Sagrada Escritura.

2- O Códex Vaticano possui o livro de I Esdras, também apócrifo, que não faz parte do seu cânon e ainda EXCLUI os dois livros dos Macabeus, deixando-os de fora

3- O Códex Sinaítico possui os livros de 4 Macabeus, Epístola de Barnabé e O Pastor de Hermas, que também não são considerados inspirados pela igreja romana. E este mesmo códex, mais conservado que os outros não tem os apócrifos de Baruque e II Macabeus.

Conclusão


 SEPTUAGINTA DA SBB X VERSÃO CATÓLICA SUGERIDA PELO FERNANDO!
Informamos ao ludibriado paspalho tiririca pernambucano que a Septuaginta "protestante" comercializada pela SBB é mais cara PORQUE ESTÁ EM GREGO assim como nos códex e na versão da língua original e não em português como a versão simples vendida pelas livrarias católicas. A SEPTUGINTA DA SBB possui no mínimo o dobro de páginas que uma versão católica em português. Traz recursos como - Introdução em grego moderno, latim, alemão e inglês - Aparato crítico - Guia de sinais e abreviaturas tendo ao todo mais de 1000 páginas e destinada a professores e estudantes mais críticos. Já a versão oferecida pelo site católico, trata-se da versão popular Ave-Maria, em português que na verdade é uma versão traduzida de uma versão francesa. Ou seja, nem chega perto do potencial que a SBB oferece.


Portanto, um sujeito como o Fernando Nascimento presta um desserviço a sua religião com esse tipo de asneira nojenta que anda a publicar com tanta esnobação contra aquilo que desconhece. E tenham certeza que esse cretino irá ignorar tudo o que lhe foi apresentado e apelar, repetindo a mesma coisa pois não tem honestidade nem interesse pela verdade, pois é um instrumento do diabo e tem por pai o diabo, querendo satisfazer unicamente os desejos daquele que é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira e tem no Fernando um servo e filho fiel.



Att: Elisson Freire


Licenciado e Pós-graduado em História. Bacharelando em Teologia. Cristão de tradição batista e acadêmico em apologética cristã...
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17 comentários

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  1. O desonesto anacronista deste artigo aleivoso se refuta assim: http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/deuterocanonicos/630-hipona-e-cartago-nao-tinha-a-mesma-lista-de-trento-refutando-a-falacia-sobre-i-e-ii-esdras-da-lxx
  2. O desonesto enganador protestante está falseando artigos da Enciclopédia Católica para dar crédito a sua mentira. Veja como os próprios historiadores protestantes o desmentem facilmente: HISTORIADORES PROTESTANTES CONFIRMAM O CÂNON CATÓLICO DESDE ANTES DE TRENTO

    Philip Schaff

    “O concílio de Hipona em 393, e o terceiro (de acordo com outro acerto de contas o sexto), concílio de Cartago, em 397, sob a influência de Agostinho, que participou de ambos, fixou o cânone católico das Escrituras Sagradas, incluindo os apócrifos do Antigo Testamento [...]. O cânon do Novo Testamento é o mesmo que o nosso. Esta decisão da igreja de além mar no entanto, foi sujeita a ratificação, e recebeu a concordância da Sé Romana quando Inocêncio I e Gelásio I (414 d.C) repetiram o mesmo índice de livros bíblicos. Este cânone permaneceu intacto até o século XVI, e foi aprovada pelo concílio de Trento na sua quarta sessão.” (SCHAFF, Philip, História da Igreja Cristã, vol. III, Cap. 9)

    J.N.D Kelly

    “Pela grande mai…
    1. O descarado Fernando Nascimento deveria mostrar a cara antes de vir vomitar seus palpites. Todos os seus comentários estão refutados acima, mas farei outro para lhe humilhar ainda mais seu farsante.
    2. Para desespero do Fernando Nascimento que me acusou de deturpar a New Catholic Encyclopedia onde a mesma afirma que o Cânon só foi decidido oficialmente em Trento, lhe informo com muito prazer que para sua desgraça, o seu palpite não colou. Nem mesmo seus tiros sobre Hipona e Cartago com Agostinho. A citação da New Catholic Encyclopedia sobre isso, e que são usadas por nós apologistas protestantes, foi recentemente publicada após ser feito um scanneamento pelo nobre colega James Swan da propria New Catholic Encyclopedia na referida citação e edição da mesma em 1967.
      O Texto da New Catholic Encyclopedia, Vol. III Can to Col (New York: Mcgraw-Hill, 1967), 29. Nihil Obstat: John P. Whalen, M.A., S.T.D. Censor Deputatus Imprimatur: Patrick O'Boyle, D.D. Archbishop of Washington, August 5, 1966 diz:
      "Segundo a doutrina católica, o critério do cânon bíblico é a decisão infalível da Igreja. Esta decisão não foi dada até muito tarde na história da Igreja no Concílio de Trento. Antes deste havia algumas dúvidas sobre a canonicidade de certos livros Bíblicos, i.e., sobre a sua pertença ao cânon. O Concílio de Trento definitivamente resolveu a questão do cânon do Antigo Testamento. Que isto não havia sido feito anteriormente é evidenciado pela incerteza que persistia até o tempo de Trento”
      Portanto sugiro aos apologistas católicos que evoluam e melhorem seus argumentos, James Swan e outros apologistas americanos, já são bem conhecidos por terem já refutado TODAS AS ALEGAÇÕES que os apologistas católicos brasileiros vivem a trazer para cá, como se fosse um supra sumo de algo que nos refuta. LEDO ENGANO DESSA TURMA.
      Para além disto, sugiro ao Fernando nos poupar de trazer artigos do Rafael Rodrigues onde já sabemos que os mesmos são apenas recortes de artigos como os do Dave Armistrong por exemplo. Assim como sua obra em defesa dos apócrifos que também não é nada original. A sua desgraça não é o Rafael fazer artigos com base no que ele traduz de blogs e sites americanos e australianos, a sua desgraça é quando você acha que eles jamais foram respondidos e os usa, como um cão babando um osso que até jumento velho já lambeu.

      Pode ver o scanner das referencias aqui:
      https://www.facebook.com/helissonfreire/posts/1093530827331304
  3. Depois dessa o Fernando Nascimento provavelmente foi acometido de desenteria crônica!
    1. rsrsrsrs. O pior é que ele sempre retorna para nos importunar com a diarreia mental virulenta dele.
  4. Parabéns pelo trabalho no site de um modo geral. É impressionante a riqueza de detalhes, as informações, o estudo feito de um modo geral. Deus continue te usando aqui meu irmão, para rebater mentiras que lançam contra nós evangélicos, em sites que se multiplicam com uma velocidade absurda. Deus te abençoe em nome de Jesus Cristo.
    1. Obrigado irmão Ivo. Por apreciar o trabalho e ser parte da comunidade Resistência Apologética!
  5. “só a partir do século XVI é que eles começam a circular com o nome de deuterocanônicos. Antes, no máximo recebiam a definição de livros eclesiásticos.”

    Sobre essa sua afirmação, vc está enganado pois os pais da Igreja sempre chamavam esses livros de Sagrados. Inclusive atribuíram a Salomão a autoria do livro de Sabedoria.
    Passaram a ser chamados de deuterocanônicos, porque deutero significa “SEGUNDO”. E como os 7 livros foram confirmados canônicos num “segundo” tempo de debates, por isso receberam esse nome de “deuterocanônicos”. Mas até o novo testamento possui deuterocanônicos: os livros de Hebreus, Tiago, Pedro II, João II e João III, Judas e o Apocalipse. Pois nem mesmo os 27 livros do novo testamento eram considerados canônicos desde o início, mas confirmados ao longo de séculos de debates entre os Bispos da Igreja.
    Esses 7 livros não se encontravam no cânon Palestinense, definida pelos judeus da Palestina em 90, mas no cânon Alexandrina, dos judeus que habitavam no Egito. Independ…
    1. Resposta: Os 7 livros que estão no AT das Bíblias católicas, e que não pertencem ao cânon hebraico, foram chamados apócrifos por Jerónimo, o tradutor da Vulgata, e foi assim que ficaram conhecidos historicamente até ao século XVI.

      Primeiro vc diz que sempre eram chamados assim de deuterocanônicos, depois admite que "passaram a ser chamados assim? Estranho!

      Há de observar que a denominação de "deuterocanónicos" data do século XVI. Por sinal, segundo o autor do artigo "Cânon do Antigo Testamento" na Encyclopedia Catholica, "deuterocanónico" é um termo pouco feliz.

      Quanto a dizer que versões protestantes contém tais livros, não significa que os tenha por canônicos. Todas as listas em maioria os excluem, e as que incluem, trazem mais livros que os admitidos por Roma.

      E digo mais, o próprio autor da versão Vulgata, Jerónimo, expressou o seu ponto de vista sobre o cânon do Antigo Testamento privadamente no prefácio a Samuel e Reis, dirigido aos seus amigos Eustóquio e Paula, que data de 391.

      Jerónimo enumera o cânon hebreu exactamente, e dá conta da dupla numeração como 24 ou 22, segundo se Rute e Lamentações se contassem por separado ou agregados, respectivamente, a Juízes e Jeremias: "E assim há também vinte e dois livros do Antigo Testamento; isto é, cinco de Moisés, oito dos profetas, nove dos hagiógrafos, embora alguns incluam Ruth e Kinoth (Lamentações) entre os hagiógrafos, e pensam que estes livros devem contar-se por separado; teríamos assim vinte e quatro livros da Antiga Lei". Os 22 ou 24 correspondem exactamente com o cânon hebreu e protestante; a diferença entre os 39 contados por este último se deve a que Esdras-Neemias, Samuel, Reis e Crónicas se contam como dois livros cada um (soma 4), e os Profetas menores, que se incluíam num só rolo na Bíblia hebraica, se contam por separado (soma 11). Depois prossegue Jerónimo:

      "Este prólogo às Escrituras pode servir como um prefácio com elmo [galeatus] para todos os livros que vertemos do hebraico para o latim, para que possamos saber – os meus leitores tanto como eu mesmo - que qualquer [livro] que esteja para lá destes deve ser reconhecido entre os apócrifos. Portanto, a Sabedoria de Salomão, como se a titula comummente, e o livro do Filho de Sirá [Eclesiástico] e Judite e Tobias e o Pastor não estão no Cânon."

    2. Jerónimo traçou a diferença entre os livros canónicos e os eclesiásticos como se segue:

      "Como a Igreja lê os livros de Judite e Tobite e Macabeus, mas não os recebe entre as Escrituras canónicas, assim também lê Sabedoria e Eclesiástico para a edificação do povo, não como autoridade para a confirmação da doutrina."

      De igual modo, sublinhou que as adições a Ester, Daniel e Jeremias (o livro de Baruc) não tinham lugar entre as Escrituras canónicas.

      Fonte: Prefácio aos Livros de Samuel e Reis. Em Nicene and Post-Nicene Fathers, 2nd Series, vol. 6, p. 489-490.

      Não há a menor indicação de que Jerónimo se tivesse inteirado das decisões dos sínodos africanos. Vários anos mais tarde, em 403, escreveu uma longa carta a Laeta, que o havia consultado sobre a educação de sua filha Paula. Jerónimo dá uma série de conselhos; entre eles, que a instrua nas Escrituras, sugerindo a ordem em que deve lê-las. Depois acrescenta:

      "Que [Paula] evite todos os escritos apócrifos, e se ela for levada a lê-los não pela verdade das doutrinas que contêm mas por respeito aos milagres contidos neles, que ela entenda que não são escritos por aqueles a quem são atribuídos, que muitos elementos defeituosos se introduziram neles, e que é preciso uma perícia infinita para procurar ouro no meio da sujeira."

      Epístola 107:12 (Nicene and Post-Nicene Fathers, 2nd Series, vol. 6, p. 194)

      Finalmente, Jerónimo não realizou traduções dos livros apócrifos, com excepção de Judite e Tobias, que traduziu apressadamente do aramaico por pedido de alguns amigos. Os restantes apócrifos foram acrescentados à versão de Jerónimo tal como estavam na versão Antiga Latina.

      Como pode ver-se, o Tiago Ferreira simplesmente desconhece os fatos.
    3. Quanto a vc dizer que "os pais da Igreja sempre chamavam esses livros de Sagrados", é mentira, pois todos os Padres que se pronunciaram explicitamente sobre o cânon põem os apócrifos/deuterocanónicos num nível inferior ao do cânon hebreu, como livros "eclesiásticos", contrariamente ao que séculos mais tarde se decidiu em Trento.
    4. O que eu quis dizer foi que os livros sempre foram considerados e chamados de sagrados pelos pais da igreja, e mais posteriormente chamados de deuterocanônicos, que na verdade é a mesma coisa de sagrados. Os livros canônicos são sagrados e os deuterocanônicos também, porém num segundo tempo de debate (deutero).

      “Jerónimo enumera o cânon hebreu exactamente, e dá conta da dupla numeração como 24 ou 22...”

      RESPOSTA: Isso era na verdade a opinião de São Jerônimo no início de seu episcopado. Pois o prefácio de Samuel e de Reis foi do ano 392 e o de Esdras do ano 394. Ele realmente demonstra algumas dificuldades em reconhecer a canonicidade de alguns livros no início, porém São Jerônimo viveu ainda por mais 26 anos depois dessas datas. Mas no final da vida vemos ele considerando os 7 livros como sagrados sem distinção dos demais livros do cânon. Inclusive se vc ler as obras de São Jerônimo contra o pelagianismo, verá que ele usa muitas e muitas vezes os 7 livros, tratando-os como os demais li…
    5. ALGUNS POUCOS EXEMPLOS:
      Santo Agostinho cita milhares de vezes os livros como sagrados. E aqui ele cita o cânon das escrituras com 73 livros, incluindo os 7 deuterocanônicos: (Santo Agostinho, Sobre a Doutrina Cristã, livro 2, cap. 8, 13)

      A bendita Judite, quando sua cidade foi sitiada, pediu a permissão de anciãos para sair para o acampamento dos estranhos; e, expondo-se ao perigo, ela saiu para o amor que ela deu ao seu país e as pessoas então sitiada; e o Senhor entregou Holofernes para as mãos de uma mulher. (Clemente de Roma – First Epistle, Cap. 55)

      E, assim, A SAGRADA ESCRITURA NOS ENSINA, dizendo: "A oração é boa com o jejum ea esmola." (Tobias 12: 8) (Cipriano – Treatise 4,32)

      A SAGRADA ESCRITURA ensina e adverte, dizendo: "Meu filho, quando você entrar para o serviço de Deus, permanece na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação." E ainda: "Na dor, permanece firme, e na sua humilhação tem paciência, pois o ouro e a prata são provados no f…
    6. OBS: Sobre os capítulos de Daniel e Ester, recomendo que vc leia as cartas de Orígenes para Africanus, onde ele explica que foram os Judeus que retiraram essas partes e a igreja apenas colocou-as de volta. Em Daniel por exemplo fala de um crime de assédio sexual cometido pelos anciãos Judeus e que foi desvendado e resolvido pelo profeta Daniel, por causa isso os Judeus ficaram envergonhados e constrangidos e retiraram essa parte do livro.
  6. Sinto pena desse Fernando Nascimento... como todo bom católico que se preze... acaba apanhando feio em rede nacional!
  7. Cheguei neste site hoje, porque era ateu e agora sou propenso a acreditar em Deus. Mas estou analisando a qual igreja associar-me. Tenho amigos protestantes e católicos. Vejo que as verdades mudam muito de uma igreja para outra e fico perguntando-me como pode haver tantas divergências entre vocês cristãos. Gostaria de saber quais são os melhores apologistas católicos e protestantes, afim de ler os materiais e fazer meu discernimento. O trabalho de vocês percebi ser bem feito, vão profundamente as raízes, e disto tudo estou tomando nota.